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Vício
Minsung

Vício Minsung

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Minho se encontrava puto. Porque? Simplesmente fazia uma semana que não via seu esquilinho. Uma semana que não desfrutava da deslumbre presença de Jinsung. Uma semana que não sentia o cheiro único que o namorado possuía. Uma semana que não beijava seu menino.

Iria ficar louco!

A mas por que não o via? Pois a família Han's decidiu fazer uma viagem ao exterior, deixando o pobre Lee em Seoul; sozinho. Sabia que tinha seus colegas, mas a presença do de cabelos pretos era muito mais importante que tudo e todos.

Tudo bem o namorado viajar por uns dias com sua família, mas isso foi um problema e tanto; pois não pegava sinal. Como iria falar com seu amado? Já não bastava a falta da presença, agora não trocavam nem uma palavra?

Minho só faltava arrancar seus cabelos castanhos. Queria sentir o cheiro de Jisung, seus toques, seus beijos; queria ele.

Seus amigos percebiam seu comportamento, todos sabiam que o seu solzinho havia viajado. Mas não esperavam que Lino ficaria desse jeito.

— Que porra! — Com a bola de basquete em mãos, a jogou com toda força no chão; quase a estourou —

— Calma Lino, tá tudo bem? — O Bang se aproximou do outro que suspirava com raiva —

— Não, Christopher! Está tudo horrível! Eu quero a porra do meu namorado — Esbravejou irritado, só faltava sair as fumaças de sua cabeça de tanta raiva que sentia —

Os meninos decidiram jogar basquete para se distrair um pouco, mas parece que isso só deixou o acastanhado com mais raiva

— Calma Lin- — Iniciou Félix, tentando confortar o amigo com raiva —

— Nem vem Félix, o caralho do seu namorado está aí pra te dar atenção. O meu tá na puta que pariu, além que eu nem consigo falar com ele — Retrucou o amigo antes mesmo de ele começar a falar. Só queria seu Jisung, era pedir demais? — Porra, desculpa. Eu só preciso...arh, tchau! — A sua ficha caiu, os meninos não tinham culpa disso. Virou as costas para voltar a o apartamento, para se trancar no quarto novamente —

Entrando no seu quarto, retirou logo sua camisa indo aí banheiro. Encarando o reflexo, parecia que encarava o fundo de sua alma. Pós as duas mãos no rosto, esfregando ambas na face.

Poxa, tinha dependência em Jisung. Ele viajar de uma hora pra outra foi horrível, principalmente por não poder falar com o mesmo por telefone pela falta de sinal.

Preparou uma banheira com diversos sais naturais, iria tentar relaxar e ficar calmo. Entrou sentindo a água quente bater em seu corpo, fazendo os músculos relaxarem. Fechou os olhos se encostando no batente da banheira; teria sido tudo perfeito se não tivesse sentido falta de algo ali, Jisung. Sempre tomavam banho juntos, o mesmo ficava encostado em seu peitoral; era um momento íntimo onde ficavam se declarando um para o outro e falando coisas fofas.

A água já na parecia boa como antes, já estava fria; não estava, mas seu corpo insistia que não estava mais agradável.

Se levantando, enrolou seu corpo em um roupão branco saindo do banheiro. Tinha um vinho em seu guarda roupa, junto uma taça; havia ganhado o kit de presente, mas nunca teve oportunidade de aproveitá-lo.

Abriu a rolha do vinho e despejou o líquido ali, o cheiro forte de uva inundou o quarto. Era um cheiro gostoso, que se misturava com o álcool.

Se prontificou e seguiu até a varanda, era pequena mais aconchegante. Tinha uma cadeira ali, não demorou para se sentar. Bebericou a bebida, observando que logo anoiteceria. O céu todo estava em um jogo de cores laranja com rosa, realmente magnífico.

Terminou de beber o resto do líquido, deixando a taça ali em cima mesmo. Vestiu uma roupa confortável, que se consistia em um short preto folgado e um blusão seu qualquer.  Se jogou na cama pegando o celular, nem seu aparelho eletrônico tinha mais graça; não havia vídeos engraçados que seu menino mandava. Pós o aparelho de baixo do travesseiro e foi tentar dormir, quem sabe passaria mais rápido. Antes, ligou o ar deixando em uma temperatura geladíssima.
Se acomodando mais na cama, adormeceu.

.
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(...)

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Minho acordou com uma dor de cabeça pelo vinho, e também com um peso em seu peito. Estranhou. Abrindo os olhos, pode ver ele. Seu garoto dormindo que nem um esquilo em seu peito, as bochechas infladas. Não era uma sonho? Se fosse, não queria acordar nunca mais. Passou o dedo pelo bochecha, vendo o resmungar vindo.

— Meu amor... — Deixou um beijo na bochecha gordinha —

— Lino... — Os olhos jabuticabas foram abertos, Minho se perdia no mundo dos olhos de Han Jisung. —

— Que saudades — O apertou em um abraço deitado, fazendo-o o se aconchegar mais em seu peito —

— Também, amor — Sorriu ao falar o apelido que Minho gostava de ser chamado, e Han sabia muito bem —

Ambos ficaram ali, naquele ninho quente que haviam criado. Não precisam palavras, só a presença já era suficiente. Se amavam, a conexão que tinham superavam qualquer coisa. Não existia palavras para aquele momento, apenas troca de calor entre os corpos.

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