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-eu sei que errar é humano, mas como ela pode ser tão idiota? Estou começando a achar que ela é realmente im...

-pai. Chega. Ela.nitidamente não está bem. Você sabe muito bem  que nossas emoções afetam o nosso raciocínio, pois está agindo fora do que deveria. Por isso, eu vou falar com ela, ok? Você e mamãe sempre falaram que eu, como irmã mais velha e futura  Rainha, tenho os mesmos direitos que vocês para com ela. Então, eu falo, tá?- ela terminou de falar e veio até mim, me estendendo a mão para me ajudar a levantar. Demorei um pouco, encarando-a, mas aceitei a ajuda.
Assim que levantei, fomos até a cama, suas mãos no meu ombro.
Eu sentei na cama. Ela continuou em pé, e foi até nosso pai.

-pai, deixa que eu resolvo isso.
-mas, você é muito leve com sua irmã. Não a repreende do modo devido. E ela não ta merecendo só conversa.

-pai, eu sei o que tenho que fazer. Apenas.confie em mim. Pode ir tomar o café, depois nós descemos.- ele se mostrou relutante, mas saiu quando ela colocou a mão em seu antebraço e susurrou algo em seu ouvido.

Eu estava surpresa. Muito. Ela tinha voltado haviam 3 dias, e nestes, quase não me dirigiu a palavra. Meus pais me humilharam em todos esses dias, e ela ficou calada. Ela me tratou como se eu fosse.um nada. Então, não, eu não entendo
Leonor estava me encarando, parada no mesmo lugar.
Eu sequei o rosto e impedi as lágrimas que insistiam em continuar saindo.
Enquanto limpava o rosto, Leonor veio até mim, se abaixando na minha frente e secando meu rosto, pois o que eu estava fazendo não estava ajudando muito.
Então, ela repousou os dedos ino meu rosto, me acariciando com o polegsr.
Se eu tinha que explodir pra ter minha irmã, bom,não era má idéia.
Seus olhos estavam calorosos, carinhos e compreensivos. Por algum motivo, não consegui suportar o olhar. Talvez por saber que viria uma conversa da qual eu não tinha interesse. Ao menos, teruamos uma desde sua volta

-Sofia-, disse, se sentando do meu lado na cama e pegando minha mão e colocando entre as suas- So, olha pra mim.- eu respirei fundo, virei o rosto pra ela, mas mantive meus olhos na parede.- Sófia!- disse, com um tom mais imperativo, o que me obrigou a olhs-la.

-Você sabe...o motivo do meu choro?- eu disse, logo depois me arrependendo.

-acho que tenho uma idéia...-, falou, respirando fundo.

-Você acha- dei um riso sem nenhum humor.

- Sofia, você tem que controlar mais suas emoções. Não pode deixa-las influenciar suas emoções! Estamos em casa, eu sei. Mas foi com uma empregada. E se ela contasse pra alguem repórter?

-Ela seria demitida

-mas mesmo assim teria dito. Estaria feito

-ela não vai falar, leonor

- Mas você não pode contar com a sorte, Sofia! E se não conseguir se controlar perante os nossos funcionários, como vai ser em público? Tá tudo bem ficar com raiva, chorar...mas não pode agir desta maneira com um funcionário. É desrespeitoso. E como deixou suas emoções chegarem a este ponto? Por que não conversou com nossa psicóloga?

-eu já entendi, leonor. Não vai se repetir. Embora não tenha mentido sobre minhas falas...- não sei qual foi sua expressão, pois olhei pras minhws mãos, ainda juntas as delas.

- é claro que nos importamos com você! Nossos pais só são...rígidos demais.

- não to falando só deles, leonor...- voltei a encara-la, e foi sua vez de desviar o rosto- você praticamente não me dirigiu a palavra desde que voltou. Quando tentei conversar, você me tratou como se eu não existisse!
E eu nem ao menos sei o que fiz! E como, me diz, como você quer que eu desabafe, se a única pessoa que sabe de todos os meus sentimentos, não ta dando a mi...nima...p...pra mim! COMO?- eu comecei a chorar. Muito. Eu estava soluçando descontroladamente.
Leonor me puxou e me abraçou forte. Eu só queria empurra-la, manda-la embora do meu quarto e dizer para ela me deixar em paz. Mas...estava me sentinfo tão segura em seus braços...tão aconchegada...que apenas deixei minha cabeça se aconchegar em seus ombros.
Ficamos ali por uns minutos, de modo que acabamos deitadas, com minha cabeça em cima do seu peito, com uma de suas mãos massageando minhas costas, e a outra fazendo cafuné na minha cabeça e beijando minha testa. Eu estava me sentindo tão bem aninhada ali, tão segura...ela tem um poder enorme sobre meu bem estar, e ela sabe disso.

CONTINUA...

o lado obscuro da realeza- Princesa Leonor e Infanta SofiaOnde histórias criam vida. Descubra agora