DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.

Capítulo 15.

AYLA.

Tudo o que a gente precisava era de notícia boa, sossego e alegria pra nossa família, então o que o Paulo Henrique pensou? Numa viagem pra descansar? Não! Se trancar no quarto e ir dormir? Não! Um pagode na quadra do Alemão, de última hora.

Falcão: Vai arrumar um pagode do nada? Faço milagre não, irmão. - falou e olhou feio pro meu pai - PH acha que a vida é um morango.

PH: E eu não quero saber não, eu quero ver aquilo pegando fogo porque eu tô de volta nessa porra. - ele disse destemido - Até meu pai vai brotar, né pai? Ver as morena rebolando, jogando na intenção do brabão do Complexo. - falou pra perturbar.

Ayla: Vai ver morena nenhuma rebolando não, eu em. - falei e me abracei com meu avô - Tudo piranha!

Jaqueline: Essa é ciumenta mesmo - deu risada - Ciúme de um velho feio desse.

MK: Acho que eu vou me separar da Fabiana e vou casar de novo, tô bonitão ainda. - ele me olhou com ar de riso, todo debochado - Quem tá presa é ela, não eu.

Ayla: Duvido! Ela vai ter que ter duas bucetas pra ela entrar aqui em casa. - falei serinha pra ele.

Maísa: Tá mandando essa aí querendo pagar de solteirão, mas chora pelos cantos de saudade da Imperatriz. - falou braba e ele riu.

Bárbara: Vai ter que ser muito bucetuda mermo, se ela brechar vai tomar as consequências. - falou revoltada.

Pablo: E tu vai fazer o que, garota? Se manca. - gastou, entrando na onda do meu pai.

PH: O baile segue, princesa. - disse rindo da minha cara.

Gabriela: Então se eu fosse presa tu ia botar outra vagabunda dentro da minha casa? - apareceu do nada e fuzilou ele com o olhar.

PH: Não foi isso que eu disse. - ele olhou pra ela e esticou a mão pra ela.

Gabriela: Sai, falso. - bateu na mão dele - Mas tô muito fechada com a Ayla, nesse império aqui não cabe outra Imperatriz.

Ayla: Tô falando mãe, ela vai ter que ter duas bucetas! Antes dela pensar em entrar aqui, eu já tenho feito ela engolir bala até o cu. - acariciei os cabelos do meu avô.

MK: Braba igual a pretinha. - beijou meu rosto - Vovô tá brincando! Jamais trocaria a minha mulher e eu fiz um juramento que dela eu só me separo morto. Outra coisa, meu piru não dá conta nem da braba, imagina de piranha na rua.

Jaqueline: Isso é coisa que se fale, Murilo? Tem vergonha na cara. - repreendeu ele e ele riu.

MK: Até parece que ninguém aqui sabe o que é piru, tem nego aqui que dá de cabeça pra baixo. - revirou os olhos - E vocês que são homens, se cuidem e fodam o máximo que puder porque se herdar essa genética minha, vocês tão fodido! - fez gesto com a mão.

Bárbara: A gente não é a Imperatriz, mas a gente é obcecada no senhor. - disse abraçando meu vô do outro lado - E eu vou deixar essas piranhas careca se ousar a encostar no senhor lá ou falar qualquer coisinha. - batemos as mãos.

MK: A presa deixou as pit dela. - ele riu e beijou a gente - Vem cá Maísa, tem beijo pra tu também.

Maísa: O melhor do mundo. - falou e se chegou, já foi se jogando em cima dele e botando as pernas em cima das minhas - Deixa ela sonhar que o senhor se refere a ela como a presa. - ele gargalhou.

MK: Tem que fazer piada pra ver se o tempo passa! Eu sempre disse que pra nego botar a mão em cima da Fabiana, eu ia ter que morrer primeiro e olha como tudo tá hoje. - sorriu forçado e parecia pensativo - O que me conforta é vocês aqui todo dia! Cada uma de vocês tem um pouco do brilho que a vó de vocês tem. A Ayla tem o espírito de proteção, se dependesse dela eu não colocava os pés no chão, a bravura, a disposição que a pretinha tem e eu admiro muito. - olhou pra mim e sorriu - A Bárbara tem a alegria, tudo vira festa com ela, exagerada em tudo e a Maísa tem o doce dos olhos da pretinha, é a pretinha na calma, do jeitinho de olhar a vida de um outro jeito. O Pablo também não escapou, tem vários traço de personalidade da pretinha. - sorriu e o Pablo se abriu igual puta.