𝙽𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚊 𝚗𝚘𝚒𝚝𝚎

1. A invasão

Era uma noite calma, barulhenta e nublada. Estava chovendo muito, a chuva havia começado 8:20 da noite, já era 3:50 da manhã e continuava a chover.

Barbara estava dormindo tranquilamente, quando ela acordou ofegante e assustada. Ao acordar, Barbara percebeu uma sombra passar na porta de seu quarto, ela se levantou silenciosamente. Para não fazer barulho, ou então o invasor perceberia, e isto seria péssimo, Barbara não queria correr nenhum risco.

A mulher pega seu celular, e manda mensagem para sua irmã mais nova, pois provavelmente ela seria a única acordada essa hora.

- Vanessa, tem alguém aqui na minha casa. Caso eu não responda em 20 minutos, chame a polícia!

- O que, como assim? Você está brincando né?

- Não, tô falando sério. Vanessa, me ouve pelo menos uma vez, acorde a mãe e o pai. E faça o que falei!

Barbara desliga a tela do seu celular, para a claridade não chamar a atenção da pessoa, caso ela ainda esteja no segundo andar.
A mulher anda levemente pelo chão, até chegar a porta. Ela tenta ouvir algo, passos ou respiração, mas não ouve nada. Então ela decide olhar pela fresta da porta, nada também, a mulher pensa

"Que estranho, eu sei que vi alguém!"

Então ela sai devagar e calmamente, ao sair, a porta do quarto range. Barbara fica preocupada, e com medo da pessoa ter ouvido, porém ela continua andando atentamente.
Enquanto ela andava para chegar até a escada, para ir pro primeiro andar de sua casa, ela ouve algo. Alguém sussurrando no primeiro andar.

- Que merda, eu acho que ela acordou! O que vamos fazer? -Uma voz feminina falou.

Então havia mais de uma pessoa, quem?! Barbaea respirou fundo com medo de descer, ela tentou espiar na escada e viu duas sombras. Obviamente uma das pessoas era uma mulher, logo depois da desconhecida falar, uma pessoa respondeu

- Porra, cala boca! Se não ela ouve. Vou ir lá em cima, se esconde. -Uma voz masculina falou

Ao ouvir o homem falar, Barbara se levantou e correu para o escritório. Quando chegou na porta, ela ouviu

- Ah, aí está você.

Barbara entrou para dentro e pegou um abajur, ela não achou que alguém invadiria a casa algum dia, então não havia nada para se defender no segundo andar. O homem entrou, estava muito escuro, não dava para ver quem era

- Olha se acalma, a gente pode resolver isso da forma fácil.

O homem falou se aproximando de Barbara, e ela pensou

"Se eu chegar perto dele, posso bater na cabeça dele com o abajur e ir lá embaixo. Só espero que a mulher não tenha uma arma"

Então ela falou

- Qual forma fácil?

Barbara perguntou, o medo estava grande e ela não queria morrer agora, então preferiu não desafiar o homem.

- Se vier comigo para baixo sem brigar, talvez eu não deixe a minha parceira te matar.

Ao ouvir isso, ela respirou fundo e pensou

" Puta merda, eu tava certa! Eles querem me matar"

Então o respondeu

- Se esse é a forma fácil, qual a difícil?

O homem logo falou, parecendo se divertir com a situação

- Bom, eu te mato e ninguém nem notará, além da minha parceira.

Logo Barbara teve uma ideia, ela não saberia se daria certo ou não. Mas botou o plano em ação.

- O jeito fácil!

- Otima escolha, garota.

O homem falou, indo até ela e pegando no seu braço. Ele a pega arrastando pelo braço, indo para o primeiro andar, ao chegar lá embaixo. Ele grita para a mulher

- Peguei ela, o que quer fazer agora?

Ao ele falar, a mulher se vira para a escada, porém Barbara não consegue ver seu rosto. Ela havia sido mais esperta que o homem, estava de máscara!

- Então aqui está você, achei que iria tentar se salvar. Parece que eu estava errada

- Por favor, não me mata, eu tenho dinheiro. Vocês podem pegar todo o dinheiro que quererem!

Barbara falou para a mulher, e ela aparentou estar com nojo e raiva.

- Dinheiro? É isso que você acha que queremos? Eu quero que você morra igual meu namorado, sua vadia!

Ao ouvir isso da desconhecida, ela gelou. Ela sequer conhecia a mulher!

- Como assim? Eu não fiz nada!

Barbara exclamou, com indignação.

- Até quando você vai fazer esse papel de bobinha, hein, eu te conheço. E muito bem.

A desconhecida ao falar isso, faz algo inesperado.