#1.1| ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴏɴᴇ

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‘‘ O monte Everest  não chega aos meus pés, porque eu estou no topo do mundo.’’

Mount Everest -Labrinth

28 DE FEVEREIRO DE 20008

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28 DE FEVEREIRO DE 20008.
14:00 da tarde.
           ROPPONGI, Tóquio.

˙ ✩°˖🫐 ⋆。˚꩜

SABE aquele momento em que seu corpo não aguenta mais, mas você ainda insiste em ficar de pé e tentar?
Pois é. Isso está acontecendo comigo neste exato momento. As vezes eu me pergunto do porque continuar insistindo nisso.
Estava óbvio, estava estampado em minha cara de que eu não daria conta.
Eu esperava que com a conclusão dessa maldita missão, eu receberia pelo menos um pouco de reconhecimento mas, eu simplesmente não sei como fazer isso. Não sei se conseguirei ser perfeita para isso, se serei perfeita para eles.
Minha consciência dizia que pessoas morrerão se eu desistir e, neste momento, o que eu não quero era ter que me deparar com dezenas, centenas, milhares de corpos pelo chão. E o motivo? O motivo disso tudo seria eu, provavelmente. Seria o meu fracasso por ser uma falha, um desastre na vida de todos ao meu redor.
A coragem sempre esteve ao meu lado. O medo? Eu não sabia o que era isso. Não sabia até o conhecer e bater de frente com a morte e olhar nos olhos frios dela e ouvir seu maldito cântico viciante.

Diretor Yaga havia nos informado sobre um artefato muito importante — e de extremo perigo. — que havia sido roubado.
Mesmo com toda essa segurança que a escola de Tokyo insistisse em dizer que tinha, alguém foi mais esperto do que eles e conseguiu passar pelos portões e roubar o tal objeto amaldiçoado.
Eu sou uma caloura inexperiente, mas que treinou incansavelmente desde os quatro anos de idade. O motivo? talvez para que eu mantenha a "fama" da família Zen'in de pé. Não havia uma ideia boa quanto a isso, eles me odiavam, sempre me odiaram. Então, que sentindo faria deles me treinarem para ser algo benéfico a mim, a não ser que fosse algo benéfico para eles?
O problema era que eles não sabiam que aquilo foi sim benéfico para mim — mesmo que eu tenha apanhado na metade de todas as vezes.

Diretor Yaga me conheceu quando eu tinha Onze anos. Ele fez mais por mim do que meu próprio pai e meu clã inteiro. Ele me ensinou a ler, a escrever — Coisas que o clã e meu pai jamais fizeram. — Yaga é o mais próximo de um pai que eu nunca tive. Tudo o que sei hoje, eu devo agradecer a ele, porque ele sim, ele sim foi um pai verdadeiro e não um pai ausente e controlador. — o que se esperar de um clã manipulador como aquele, não é mesmo?

Mesmo com muito custo e suplicas de Yaga ao líder do clã Zen'in, ele me liberou e enviou uma carta de recomendação minha para o colégio Jujutsu de Tokyo. — Acho que  queriam arrumar um jeito de me manter por fora de seus assuntos duvidosos e egoístas. — Eu fui aceita e comecei meu primeiro ano a alguns meses. Pode se dizer que são exatamente dez meses de aprendizado e exterminando maldições de nível baixo. Eu já estava me perguntando quando eu iria ter um pouco de diversão. Aquilo já estava ficando chato e insuportável, ter que exterminar maldições pode ser legal no início, mas depois que você faz isso frequentemente — E com as mesmas do mesmo tipo —  , isso se torna chato.
Eu não imaginaria que seria tão difícil e muito estressante em ter que exterminar uma, uma não, duas maldições de nível superior.
Aquilo já estava me dando nos nervos, mas não pelo caso das maldições, mas sim pelo fato do Veterano imperativo e tagarela chamado Gojo Satoru, o mais forte. O invencível e arrogante menino prodígio estava nos ajudando. — na verdade, nós que estávamos o ajudando. Já que ele sempre fazia questão de deixar claro que éramos apenas seus ajudantes. — As meninas ficam loucas quando ele passa, e dizem o quão lindo ele é. E é verdade, eu estaria mentindo caso dissesse que não. Mas quando ele abre a boca, faz qualquer garota com cérebro perder o interesse, o que é meu caso. Ele é arrogante, mimado, ridiculamente insuportável e extremamente lindo. Seu ego é maior do que sua altura.

Eu e Nanami estamos no primeiro ano dos ensinamentos Jujutsu. Nanami é um cara legal mas muito fechado. Ele não sorri, a não ser que esteja realmente feliz.
Nos conhecemos no início do ano, e várias vezes missões juntos nos tornou amigos. Ele pelo menos não é tão rude comigo.

Como havia dito antes, estavamos em missão com Satoru o ajudando a recuperar o objeto roubado.
Fala sério, será que eles realmente roubaram ou, eles — os pilares Jujitsu — deixaram que roubassem? Não faz sentido uma escola extremamente protegida dos pés a cabeça ser furtada assim e , o pior, um objeto muito, muito perigoso.

— Faremos o seguinte. Você, Nanamin,
você irá distrair a maldição da direita. Enquanto eu e Keira, iremos até a porta e executaremos a maior que está com o objeto em mãos. — O maior de nós dois passou as mãos pelos cabelos platinados e soltou um sorriso ladino enquanto me encarava. Me permiti revirar meus olhos e cruzar meus braços,  logo em seguida recebi mais um sorriso do rapaz de cabelos brancos. Ele ajustou seus óculos de armação redonda e preta, logo depois voltou a encarar Kento, com seu sorriso idiota de sempre, recebendo um olhar de ódio de meu amigo.

— Primeiro — Nanami Levantou a mão direita e listou o primeiro número — , não me chame assim. É um apelido completamente inútil e, não temos intimidade para o uso dele. — Disse sério. Sua voz era tão firme que me fez encolher meu corpo involuntariamente.
— Segundo, por quê exatamente você tem que ir com Keira, enquanto eu, devo despistar a segunda maldição ?! — Nanami disse alterando um pouco de sua voz.

— Ora, não seja assim, tão ignorante. Vou achar que está com ciúmes. Seja um cavalheiro e permita que eu possa levar a bela Keira comigo. — Satoru me encarou e soltou um sorriso malicioso. Não pude evitar revirar os olhos para esse idiota. Acho que fazer esse ato se tornou algo tão normal para mim, que posso dizer ser uma marca registrada.

— Vocês são ridículos e chatos. — Eu disse, já cansada de todo aquele falatório. — Da próxima vez, pedirei a Yaga que me coloque em uma missão separada de vocês dois. São jovens e imaturos. — Peguei minhas adagas gêmeas. Elas tinham suas lâminas banhadas ao  prata puro e enfeitiçado. O cabo era feito de rubi  com detalhes magníficos da mesma prata que banhava suas laminas. Ambas delas tinham vinte centímetros, e por incrível que pareça, eram leves e ótimas para fazer minhas execuções. Quando juntasse ambos dos cabos um no outro, era ativado um maquinário que fazia com que os cabos ficassem juntos — como um ímã. — , assim as adagas gêmeas ficavam juntas e as lâminas cresciam, formando uma belíssima lança.

— Não está pensando em ir sozinha pra lá não, né? — Nanami perguntou.

— Estou indo para qualquer lugar que me impeça de ouvir vocês dois brigarem feito duas lavadeiras de roupas.— Eu disse. Nada me faria mudar de idéia, eu iria para lá sozinha, sem os dois martelando em minha mente.

— Espere ai, gatinha. A gente ainda não terminou o plano. — Ouvi a voz de Gojo ficar distante a cada passo que dava. Ouvi também a voz de Kento dizendo a ele que eu sabia me cuidar e que era melhor nós nos separarmos.
Eu estava completamente confiante de tudo, bom, pelo menos uma parte de mim sim. Eu esperava que aquilo teria sido uma boa idéia mas, não imaginávamos que aquilo seria uma péssima escolha, uma péssima idéia.

 Eu esperava que aquilo teria sido uma boa idéia mas, não imaginávamos que aquilo seria uma péssima escolha, uma péssima idéia

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Obs: Capítulo revisado, mas poderá conter erros.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒; 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖 𝑮𝒐𝒋𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora