Chapeuzinho Vermelho se apaixona

Chapeuzinho Vermelho de volta ao lar

      O que dizer sobre o Lobo Mau?  Ladino, cruel, charmoso, esbelto. Os pensamentos da recém jovem adulta circulavam em Eyolf seu ex-professor de literatura. Ela tinha seus 16 anos quando se apaixonou por ele, e o Lobo Mau 35.

      Em um momento, aos seus 17 anos, decidiu se confessar para o Lobo, mas ele a recusou dizendo que ela era jovem de mais e tinha aparência de criança. Então ela o prometeu que aos 18 anos iria fazê-lo pagar com a língua. Chapeuzinho Vermelho abandonou seu carinhoso apelido dado pela avó e adotou seu nome Ruby.

      Ela trocou suas roupas para um tema mais adulto, mudou seu penteado e colocou maquiagens, ainda que ela fosse meio baixa, não seria mais confundida com uma criança. E ela teve o que queria. Eyolf viu sua ex-aluna crescida e se sentiu orgulhoso, mas não era isso que Chapeuzinho Vermelho buscava. Não era sua aprovação e sim o seu desejo.

      Ruby insistiu que queria namorar Eyolf, mas ele não tinha interesse em compromissos, gostava da farra da vida de solteiro. Então ela pediu uma noite com ele. O Lobo Mau olhou nos castanhos da garota indo em sua direção.

      Ela engoliu em seco com aquela expressão predatória dirigida a si, mas pôs seus pés firmes e não saiu do lugar. Eyolf, bem maior que ela, a encarou de cima em baixo, estavam numa taverna a noite, o vestido dela era curto e com decote grande, botas pretas e uma jaqueta vermelha, ela viu suas presas no sorriso maroto.

      Ele concordou em dormir com ela, se ela pudesse acertar todos os autores dos trechos que ele citaria. Ela o fez, acertou o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto! Mas quando chegou no último ela não soube responder. O último trecho que ele citou foi de sua própria autoria, e definitivamente era algo que ele usou para ela não acertar.

      Contrariada pela trapaça do Lobo, Ruby o puxou e o beijou, ela nem sabia como fazer, mas tacou o foda-se e puxou Eyolf para trás até que ela estivesse encurralada numa parede. Eles se separaram, ela estava sem ar e totalmente vermelha, mas tentava não perder sua pose. Eyolf lambeu seus lábios, havia brilho labial sabor cereja em sua boca graças a Chapeuzinho.

      Ele colocou suas mãos na cintura de Ruby e chocou seu quadril com o dela a fazendo sentir um pouco de volume da calça. O beijo dela foi bagunçado, mas ousado e bom, e ele queria mostrar pra ela que ela conseguiu fazê-lo ficar duro. Ele se aproximou da orelha de Chapeuzinho Vermelho e deu duas opções, ir para casa e desistir dessa paixão adolescente por ele ou aguentar a noite inteira com ele.

      Ruby engoliu seco, sua barriga estava numa explosão de conflitos, ela queria ficar com ele já há dois anos, e agora ela tinha conseguido sua atenção, mas o volume que sentiu em sua virilha a deixava tensa. Espantando seu medo, ela decidiu ficar com ele, então os dois saíram da taverna e foram para casa do Lobo Mau.

      O frio novamente lhe tremeu a ideia de ficar, mas Ruby balançou sua cabeça tentando não pensar nisso. Logo ela foi surpreendida pelo Lobo quando ele a puxou para dentro a beijando, ele a colocou contra a porta e trancou com um giro da chave. Depois suas mãos estavam livres para tatuar o corpo da jovem.

      Eyolf pegou Ruby pela cintura a levantando, sem perder o foco no beijo, ele fez com que ela enrolasse suas pernas no quadril dele. Não houve grandes dificuldades para se movimentarem, Chapeuzinho é leve para um Lobo Mau com pulmões de aço e físico impecável.

      A casa estava escura, mas não precisava de luz para um lupino. Ruby estava afobada do longo beijo, enquanto o Lobo Mau continuava agora beijar seu pescoço. Sua pele formigava com aquele contato e mais desejo crescia em seu interior. Ela segurou no cabelo do loiro, era seda ao toque, e seu cheiro misturava ervas silvestres com o vinho da taverna.