Ai de nós, cessem as perguntas. O homem busca vestir para despir. Monótono. Conhecer a si mesmo, como instinto, como sonho, sempre uma coisa e outra, ou nada.
Nada? O homem, uma piada sem redenção.
Cresço e desapareço. Pudesse escolher fabricaria portas, transitaria livremente entre sonho e realidade. Não tenho habilidade. Falta-me matéria prima. Estou além da simplicidade. Ai de nós, os que optam por fabricar textos. Ai de nós, faltam palavras. E, às vezes, mesmo as possuindo elas não levam a lugar algum.