Capítulo 19.

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AYLA.

Dj soltando várias pedradas no pagode, depois do nada começou a soltar o pancadão e várias rendendo homenagem pro meu pai e outras até pros que estavam presentes.

Maria Ísis: Escolhi você pra ser minha mulher e sou tão fiel à nossa relação, pelo amor de Deus se for insegurança, tira do teu coração. - cantou com a mão no peito e com o copo pro alto.

Ayla: Agora vem, dá mais uma saideira pra esquecer, tenho a noite inteira pra beber e pra vida de solteiro eu voltei... - sambei na frente do Pablo que sambava junto comigo.

Maísa: Faça comigo o que quiser, sou todo seu, sem compromisso. Tá decidido, quero te amar. Deixa rolar pra ver no que vai dar... - chegou com um balde de bud e gelo junto com o Breno.

Bárbara: A gente sabe toda força que o desejo tem, a gente sabe que não pode, mas tá indo além, será que é amor? Não pode ser amor... - cantou olhando pra Luíza.

Luíza: Eu mordo o fruto proibido porque é bem melhor e cada curva do teu corpo eu já sei de cor. Será que é amor? Não pode ser amor... - cantou enquanto gravava um story com a Babi.

Eu estava juntinho da minha tropa de fé, até me agarrei na Luíza por um tempo, só pra ajudar a Bárbara que tava na mira da velha com zero moral de falar nada de ninguém. Inclusive não gosto dela, acho que já disse isso antes né?

A vontade que eu tenho de dar uma coça nela é maior que a minha vontade de sentar pro Renan.

Ayla: Ninguém te forçou, tu brotou de repente, tu tá na treta de abate da tropa do Fluminense, Fluminense.. - cantei, desci rebolando com a Ísis até o chão e depois joguei a bunda pro alto.

Tava gostosinho até eu sentir alguém pegando no meu braço e me levando pra afastado do povo.

Corolla: Papinho gostoso com o Fluminense, Ayla? É sério? - falou todo boladinho e eu toda tranquila com a minha cachaça na mão.

Ayla: Podia ser Botafogo, acho que combina mais com ele, tu não acha? - rodei o canudo no meu copo e suguei.

Corolla: Tu para de tirar marola com a minha cara que eu não vou te entender legal não, garota. - pegou no meu braço com força.

Ayla: O problema é todo seu, querido! - gesticulei sorrindo - Tá incomodado? Deita na Brasil ou corre lá pra Serrinha.

Sim, eu sei que a Serrinha é área de terceiro.

Corolla: Depois tu não chora quando tu tomar as consequência dos teus atos! - apontou o dedo pra mim e aí eu me bolei! Já fui batendo logo no dedo dele.

Eu ia ficar quieta? De jeito nenhum!

Ayla: Vai lá fazer fofoca pro meu pai ou pro meu avô? Quer o número da minha vó pra tu falar com ela? Se manca e cresce né! Tu pode ter moral, mas tem moral no morro e isso não quer dizer que tu mande em mim ou na minha vida. Posso ter um papo gostoso com o Fluminense, com o Botafogo, com o Vasco ou com o campeonato carioca inteiro que tu tem que ficar caladinho! - mandei beijo no ombro e me virei pra sair, mas ele me puxou pelo cabelo - Solta essa porra. - bati na mão dele.

Corolla: Tu abraça o papo pro papo não te abraçar, teu pai já não te quer com traficante, imagina saber que tu sentou pra mim e tá cheia de gracinha com o Fluminense! - gargalhei e ele soltou meu cabelo, cheio de ódio mas soltou.

Ayla: Faz lá teu nome na fofoca, amado. - bati palminha e coloquei uma das minhas mãos na cintura - Sou até capaz de fazer cena e te forjar, tu acha que minha família vai acreditar  em quem?

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora