30 de OUTUBRO

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— 20h37min —

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— 20h37min —

           A adrenalina nunca havia tomado meu corpo como agora. Era quase impossível de apagar, mesmo depois de chutes terem cidos deferidos na minha cabeça, querendo quebrar o crânio e atingir meu cérebro, o fazer apagar por completo. O sangue não corria dentro das minhas veias, ele vazava pelos buracos espalhados pelo meu corpo, caindo sobre o chão e machucando tudo.

Morte.

Eu sentia o gosto de Rum na minha boca, o gosto amargo e esverdeado de algo sombrio pairando sobre a nossa casa amaldiçoada. Ele queria tomar meu corpo, me matar, me levar para outro lugar para outro sofrimento. Longe de toda essa dor que reinava sobre o chão arenoso e infernal do meu coração. A bile na garganta era como tomar um tiro no pescoço, eu estava me afogando no meu próprio meio de respirar.

Empurrando a saliva garganta abaixo, controlo todo o meu esforço para respirar e empurro o meu corpo para cima, para longe do chão frio e molhado. Meus braços são tentados a ceder a todo o momento, mas meus dedos se mantiveram firmes em sua tarefa. Não era hora de tremer e ficar com medo. Era de tentar lidar com algo que eu já lidava todos os dias da minha vida, só precisava de mais coragem, era apenas isso. A simples coragem que correu de mim no primeiro grito dado.

SILÊNCIO PERFEITO | ABADDON #1Onde histórias criam vida. Descubra agora