7-15. Petrópolis

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Este capítulo está sendo repostado após Lacunas & Desfechos ter sofrido uma exclusão sem precedentes de setenta partes da sua história, quando contava com mais de cem capítulos e 130k de visualizações. A pedido de vocês, L&D continuará - sempre!

*Obs: Na postagem original, esta sequência era feita em oito capítulos curtos, os quais resolvi unir em um único capítulo mais longo para esta volta de L&D. 

Boa leitura. Com carinho,
Lívia.
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*A sequência - de 9 partes - a ser apresentada a seguir, dialoga com as cenas reais da novela, exibidas nos capítulos 133 ao 138 da versão original, precedendo os capítulos anteriores dessa fic e os eventos da novela que se seguiram na sequência da mesma.

CAPÍTULO 07

Segunda-feira, 04 de Agosto de 2003.

Após ouvi-la pedindo de maneira dengosa por mais uma vez, mais uma chance, César vê o pouco do que havia sobrado da sua resistência se esvair. Helena o toma pelas mãos e o conduz de volta para a casa, embaixo de chuva, diretamente para o quarto. Nele, molhados e envolvidos, César já está visivelmente tomado, entregue às vontades de Helena. Ela alisa o corpo dele enquanto tira parte da sua roupa e o seduz com seu discurso, remetendo-o ao passado que tiveram juntos, confiante:

Helena: – Por que você tem que tomar conta de tudo? Dirigir, dominar, conduzir.... Se entrega! Deixa eu começar a contar a nossa história novamente. Há quanto tempo nos conhecemos, hum? Quantas vezes já nos amamos no chão, nos carros e em todas as camas que conhecemos? E você sempre se deixou conduzir... Não se importava, não fazia questão de ser o dono da situação, aquele que sabe de tudo, que tem medo de parecer frágil. - Ela guia o corpo de César para deitar-se na cama e, devagar, vai subindo sobre ele, instigando... - Vem, doutor. Deixa eu te fazer feliz!

César não consegue disfarçar como se sente ali, naquela posição, com Helena sobre ele. É um misto de sensações: uma euforia por vê-la hoje mais madura, mais sensual, segura e daquela jovem a quem ele conhecera; o desejo se fundindo com a saudade e vontade de dominá-la sem mais demora, de sentir seu corpo, seu gosto, seu cheiro... Helena, por cima, se delicia ao ver o rosto de César ali, dominado, atônito, com a respiração entrecortada e um olhar com tanto desejo que ela podia senti-lo despindo-a.

Provocante como ela sempre foi com ele, ela tira a blusa calmamente, de forma sensual; César então começa a percorrer o corpo da amada com uma de suas mãos e os olhos fixos nos seus. Sobe pela barriga, acaricia brevemente um de seus seios e agarra a nuca de Helena, que estremece: ele sabe bem que ali sempre fora um dos pontos fracos dela. Helena arfa, de olhos fechados e não consegue conter um suspiro de prazer, de alívio e de nostalgia; naquele momento, vem como um filme os dias e noites de amor que tiveram na juventude, como o corpo dela correspondia aos toques de César, como ele conseguia decifrar cada um dos seus desejos como ninguém jamais fez.

Ainda com a mão na nuca, César adentra os cabelos de Helena com as mãos a puxa, fazendo-a cair sobre seu corpo. Helena encosta uma das mãos no peito de César, mantenho uma pequena distância entre eles... E os dois ficam ali, com a boca quase colada, sentindo a respiração já acelerada um do outro, em silêncio; até que César envolve Helena em seu beijo, assim, intenso, profundo, invasivo como ele sempre foi. Helena o agarra, desconta toda aquela tensão puxando-o pela camisa enquanto César percorre suas costas com a outra mão e para livrar-se da lingerie de Helena.

Ela sente o toque do parceiro e delicadamente diminui o ritmo do beijo, querendo levantar o corpo para terminar de se livrar da peça. Para sua surpresa, César acompanha seu movimento e ficam os dois ali, sentados na cama, com ela sobre o seu colo.

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