Dia 103 - Parte II

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Ele não tem pressa alguma, levou meses lutando contra razão e emoção até aquele momento. Nem no dia a dia como lutador ele teve uma batalha tão árdua. O medo de perder o que eles tinham o paralisava, mas, o desespero de nunca revelar o que sentia (e a possibilidade dela voltar com quem tanto a magoou) fez com que ele tivesse uma coragem extra.

A língua trabalhava com desejo, os lábios passeando pela pele cheia de pintinhas. Um seio em cada mão e ele alternando as carícias. Os beijos. As lambidas e mordidas. Ele sorriu esfregando a língua quando percebeu os olhos dela observando o desejo dele. Manteve o olhar no dela enquanto subia e descia lentamente, babando e sugando. Ela gemia e mordia a boca. Sentia o baixo ventre revirando e o ponto em suas pernas pulsando de uma forma dolorosamente deliciosa. Sabia que estava extremamente úmida. O desejo por ele fazia sua pressão subir, tinha certeza que nesse momento estava tão vermelha quanto era possível. O corpo queimava de tesão. Já havia visto muitas versões dele, o protetor, o amigo, o companheiro, o incentivador, o ciumento, o engraçado, o competitivo. Mas, definitivamente, essa era a melhor. A excitação emanava pelos poros dele. Cheirava a tesão. Ela não se lembrava se um dia algum homem já a olhou com tanto desejo. Parecia que ele iria devora-la ali mesmo (não que ela se opusesse a isso).

Por segundos ela se perdeu olhando como ele lambia e brincava com cada mamilo, provocando o máximo de prazer que ela já havia sentido naquela região. Ele tirou a blusa dela de uma vez e voltou a beijar-lhe a boca. O beijo agora não era delicado, era urgente, forte, molhado e firme. Ele coloca a mão na nuca e a puxa, ela suspirou de prazer e enquanto a boca estava aberta em um sonoro "aah" ele a surpreende com uma mordida.

Aquela boca linda e desenhada, quantas vezes se perdeu observando enquanto ela falava, sorria e mordia o lábio. Ele estava realizando cada um dos pensamentos que lutou meses para afastar. Continuou esfregando a língua a cada mordida. Ela de olhos fechados sentia a boca sendo provocada. Abriu os olhos e puxou o rosto dele com as mãos, forçando o beijo mais uma vez. As mãos dele passeavam pelo corpo dela enquanto a boca se divertia com aquela língua macia.

Ele chegou na barra do short, se afastou para olhar pra ela. Precisava da aprovação antes de continuar. Sabia que a partir daquele segundo tudo mudaria para sempre.

— Posso?
Ela sorriu, depois disso tudo ele ainda a respeitava tanto ao ponto de perguntar se poderia continuar.
— Por favor!
— Por favor? Por favor o que?
— Antônio! -soltou com uma voz incrédula.
Não acreditava que ele queria que ela verbalizasse aquilo.
— Oi, Amanda. Me fala...
A voz dele aveludada mas provocante. Rouca de desejo. Os olhos cravados nela.
— Por favor... - fechou os olhos com vergonha- continua...
— Abre os olhos.
Ela corou mais ainda, nem imaginava que era possível. Olhou pra ele. Olho no olho, enquanto as mãos dele iam trabalhando. Sentia o short descendo devagar pelas pernas, ela já estava sem calcinha. Ele tirou a peça sem tirar os olhos dela.

Recuou até descer da cama. Ela faz uma cara de dúvida e ele sorri. Os olhos dele passando por cada pedacinho do corpo dela, da boca ao colo, os seios, as pintinhas ao longo do dorso até chegar naquela região tão desejada.

Involuntariamente ele mordeu os lábios e ela se sentiu realmente a presa de um felino. Ele tira a camisa e o short, ficando só de cueca preta e volta  para a cama beijando as pernas dela. Os dedos na dobra da perna, esfregando. Ela gemeu. Ele sabia que era uma zona erógena. Morde, lambe e beija as coxas durante um bom tempo sem chegar a onde ela tanto ansiava pela boca dele. Ele podia sentir o cheiro da excitação dela e percebia o quanto ela o queria só pela aparente lubrificação.

A boca dele chegou próximo a virilha. Ele respira fundo e solta pela boca. Ela sente o hálito quente e arrepia dos pés a cabeça. Os olhos querendo fechar mas ao mesmo tempo querendo ver e gravar cada segundo daquele momento. Ele volta a olha-la, parado no meio das pernas dela, sem tocar, só respirando.
Olho no olho, a língua dele úmida e precisa fazendo o primeiro toque de baixo pra cima e apertando aquele ponto pulsante que estava sofrendo desde o minuto que ele entrou no quarto. Ela geme alto. Foi a gota que faltava pra ele se jogar de uma vez.

Continua...

Dia 103 - DocShoe 🪢🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora