CAPÍTULO QUARENTA E CINCO

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BREYA

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BREYA

Michael e eu tínhamos finalmente feito as pazes, mas ainda assim haviam limites entre nós. Não podíamos dar tão na cara que sentíamos o que sentíamos um pelo outro, e isso estava se tornando cada vez mais difícil sempre que eu o via.

Tão bonito, confiante e intocável.

Todas as garotas de Dalton School o cobiçavam, sonhavam e fantasiavam com ele e tudo o que era relacionado à Michael Daley. Isso me enfurecia muito, mas não havia muito o que fazer nesse caso já que, por mais que a noite anterior tivesse nos dado muitas declarações de ambas as partes, eu ainda não sabia o que éramos realmente.

Amigos com certeza não. Já passamos dessa fase há algum tempo quando eu tentei erroneamente manter a paz entre nós de uma forma amigável e nada sexual.

Claro que não deu certo.

Amizade colorida, nem pensar. Apesar de Michael estar mais ameno nos últimos dias, ele não agia assim no começo, o que dificultou muito gostar da companhia um do outro para sequer considerá-lo um amigo, quanto mais um amigo com benefícios.

Ficantes.

Esse termo caía perfeitamente em nós, pois nós dois mantínhamos nossa relação sem compromisso de pé sempre que queríamos aproveitar um pouquinho um do outro. Mas ficantes não diziam um para o outro que estavam se apaixonando, nem ficavam com ciúmes um do outro justamente por ser uma relação não-oficial e sem obrigações.

Então... nos restou amantes ou namorados.

Não podíamos ser namorados porque ainda não confiávamos o suficiente um no outro para isso. Bom, pelo menos não eu, embora tudo que acontecera. Eu simplesmente não conseguia. E também não havia chance de eu dizer a verdade à Michael sobre o meu trabalho e tudo o que eu já vivi nos últimos anos trágicos da minha vida.

Eram traumas demais para poder lidar, e eu não queria que ele pensasse que eu era mais problemática do que parecia ser. E eu duvidava muito que Michael dissesse mais alguma coisa sobre sua vida que deixara para trás após tudo o que ele já havia dito ontem.

Além do mais, Michael nunca me disse nada sobre querer ter um relacionamento sério comigo ou querer me tornar oficial algum dia. Eu é que não ia começar esse assunto e parecer uma desesperada, não mesmo!

Portanto... amantes?

Nos desejávamos, ficávamos algumas vezes, mas era só isso. Apenas paixão. Apaixonados, perdidos na ilusão da sensação da luxúria e da atração. Mas definitivamente havia paixão entre nós, era inegável.

NOCAUTE (continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora