"Pode até parecer fraqueza, pois qie seja fraqueza então."
Júlia.
– Para nos conhecermos melhor, nos familiarizar, digo, além do seu nome, curso, telefone e alergia a pães, eu não sei nada de você.– Afirmo.
– Tem razão, eu também não sei muito sobre você.– Diz.
– Então? Algo que ame e algo que odei.– Repito.
– Eu amo ver pessoas curadas, quando trabalhei como aprendiz em um hospital, a parte que eu mais amava era quando o médico dizia ao paciente que ele estava de alta, que estava curado, isso me dá felicidade, me enche de um orgulho sem fim, me teaz prazer.– Diz, mesmo sem ver o rosto dele, sei que está sorrindo.
– Algo que você odeia.– Digo.
– A bebida, essa "coisa" destruiu a minha família, meu avô era um alcoólatra, meu pai foi um alcoólatra e as coisas que ele fazia com a minha mãe e depois jogava a culpa na bebida...eu odeio, no momento somos eu, minha mãe, irmã e padrasto, por incrível que pareça, ele trata minha mãe como uma rainha e eu o chamo de pai, foi a melhor coisa que aconteceu em nossas vidas, mas ainda sim, quando eu sinto o cheiro do álcool, em qualquer pessoa, mesmo que aleatória, a raiva me toma novamente.– Confessa e então se vira e me olha.– Eu nunca tinha contado isso pra ninguém.– Confessa.
– Então me sinto honrada e eu entendo sua dor e sua alegria melhor agora, te entendo mais, é como se você ficasse um pouco mais transparente pra mim.– Digo.
– Agora é a sua vez, algo que ame e algo que odei.– Ele sorri.
– Eu amo o meu coração, sei que pode parecer egoísta ou que me acho mas eu realmente tenho um orgulho enorme do meu coração, quer dizer, ele já foi tão quebrado por pessoas que eu jurava que me amavam, que eram minhas amigas, mas me machucaram, mesmo assim, eu não desejo o ruim pra ninguém e ajudaria se me pedissem ajuda, o erro foi deles afinal, a mesma maldade não está em mim.– Sorrio e ele também.
– Seu caráter é invejável, Bee.– Diz, eu não me ofendo mais com o apelido, Bee era Laura e parte dela estaca em mim, automaticamente eu também era "Bee".– Obrigada.– Sussurro sem jeito.
– Por último, algo que você odeia.– Afirna.
– Mentiras, eu as odeios, ocultar algo ou mentir pra uma pessoa dá no mesmo, mas as piores mentiras são aquelas que são negadas várias vezes diante dos nossos olhos sabe? Qualquer mentira é um ferimento pra mim, não importa o motivo, eu não perdoou mentiras.– Afirmo conviccta.
– Ao menos agora eu sei.– Ele diz, seu semblante muda, seu sorriso some.
– Você parece triste, está passando mal novamente? – Questiono.
– Não, na verdade acho melhor irmos dormir.– Afirma, outra vez me dando as costas.(...) (Júlia sonhando.)
"– Luan! Olhe para mim.– Peço, Luan caminha para fora do balcão, ele estava atrás do mesmo antes.
– Eu estou olhando, Laura.– Afirma, ele caminha pra perto e para na minha frente.
– Se me ama, prove.– Afirmo.
– Como? – Ele indaga
Pego sua mão, ele aperta a minja com um toque sutil.
– Me encontre no celeiro do Doutor Edgar, ele estai viajando, creio que é seguro lá.– Sussurro.
– Vamos deixar qualquer encontro noturno para depois do casamento, sua honra está em jogo.– Diz.
– Não quero que você vá para a guerra sem que eu seja sua ao menos uma vez, de corpo e alma, quanto a minha honra, ela está segura, vou me entregar ao meu noivi afinal.– Sorrio.– Te esperarei lá assim que o sol se pôr, não demore.– Digo, então caminho para fora da padaria, estava assustada com hoje á noite, mas feliz também.
Eu e Luan finalmente saberíamos como é se entregar um ao outro. (...)
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Why don't you stay?
FanfictionWhy don't stay? (Porque você não fica?) Ano 1950. Luan e Laura eram prometidos um ao outro, ele, um homem comum, vendedor de pão, filho único. Laura tinha dois irmãos pequenos e junto com seus pais fazia o que dava para não morrerem de fome na po...