O maior legado de Saitama

Capítulo 10

Isenção de responsabilidade: Possíveis spoilers a seguir.  Leia por sua conta e risco.  Eu não possuo One Punch Man, então os créditos para webcomic, mangá e anime irão para ONE.  Você sabe o que fazer.

Ponto de vista de Saitama

Eles já estavam na Cidade T há quatro dias sem nenhuma ação.  Todos os ataques subterrâneos foram concentrados no oeste.  Quase nada emocionante acontece aqui no leste.  O mais emocionante que eles vieram até agora foi Fubuki contando a eles sobre a nova visão de Psykos.

Infelizmente, era algo com o qual ele não se importava.

Ele, Genos e King estavam fazendo rondas juntos quando as pessoas começaram a se reunir ao redor deles.  Eu me pergunto se todos em nossa equipe recebem tanta atenção em seus turnos.

"Rei, cara, você deveria ter usado o boné mais perto dos olhos. As pessoas estão olhando para você."  Ele disse.

Houve murmúrios altos quando eles passaram, até mesmo alguns gritos de vez em quando.  Essa multidão era maior do que ele costumava ver quando ele e Genos faziam compras na cidade Z. Ele estava tentando filtrar todo o barulho.  Até agora, as pessoas da Cidade T pareciam seguras.

"Sensei," Genos estava puxando as mangas.  "Eu acho que as pessoas estão olhando para VOCÊ, não King."

"Sim, eu ouvi alguns deles gritarem seu nome. Acho que eles viram você na TV ontem."  Rei disse.

"Eu? As pessoas nunca ficam animadas comigo. Eu sou careca."  Saitama brincou.  Como se ser careca explicasse tudo.  Eles continuaram andando quando de repente um repórter se aproximou deles.  O cara tinha uma pequena câmera voltada para eles.

"Caped Baldy", o repórter começou, "as pessoas estão impressionadas com seus feitos ontem. Você poderia nos contar mais sobre você? Com ​​seu poder, como é que ninguém sabia deles antes?"

Genos estava no modo animal.  Seu núcleo estava acendendo e zumbindo mais alto do que o normal.  O repórter recuou dois passos e então Genos falou, "Vá embora. Não desperdice o tempo do sensei com perguntas inúteis!"

"Ele é seu sensei?"  o repórter estava tremendo.

"Você tem algum problema com isso?"

"Genos, acalme-se. Está tudo bem. Eu cuido disso."  disse Saitama.

Saitama limpou a garganta.  Duas vezes.  "Uhm, na verdade... aah... eh... hmm..." Suas mãos estavam inquietas e sua testa estava positivamente, profusamente suando.

"Série séria: Corrida séria!"  Ele correu.  Até mesmo Genos ficou de olhos arregalados com essa nova reviravolta.  Saitama voltou ao QG em menos de 2 minutos.

Ufa!  Essa foi por pouco, ele pensou.

Assim que chegou ao saguão, ele viu o grupo da Blizzard realizando uma espécie de reunião.  Eles estavam todos vestidos para impressionar e estavam sentados em um círculo perfeito.  Ele tentou escutar até que a própria Fubuki ligou para ele.

"Ei, Saitama. Você já tentou ligar para minha irmã?"  ela perguntou.

"Sim, eu fiz, hoje cedo, mas ela não atendeu. Provavelmente ainda ocupada."

"Eu vejo."

Como se fosse uma deixa, o telefone de Saitama tocou.  "É bom que seja importante!"  disse a voz na outra linha.

Saitama olhou para o identificador de chamadas um pouco e respondeu: "Eu não ousaria ligar para você se não fosse."

A pessoa da outra linha demorou um pouco para atender.  "Careca?"

"Tatuagens."

"Droga, estou cansado, vá direto ao ponto!"  Seu tom era frio.

"Temos detectores de vida."  ele disse.  "Gostamos que sua equipe leve 5 deles para que possamos encontrar o covil dos Subterrâneos. Dissemos ao QG sobre isso, mas eles não estão agindo."

"Isso... Isso soa... uhm... bom."  Seu tom mudou um pouco.  "Onde você os conseguiu?"

"Dr. Kuseno fez isso."  Saitama respondeu.  "Ele ajuda Genos com essas coisas. Você quer que eles sejam entregues a você ou prefere encontrar no meio do caminho?"

"Sim, assim será melhor. Vamos nos encontrar na Cidade L. É melhor você dar um pouco para Blast também."  Tatsumaki respondeu.

"Legal. Você ainda está em uma briga agora?"  Saitama perguntou.

"Acabei de terminar com City F. Foi um susto. Então, quando nos encontramos?"

"Hoje se você quiser."

"Claro, me dê uma hora."

"Tudo bem, te vejo lá."  Saitama se despediu e fechou o telefone.  Essa foi a primeira vez.  Talvez ela ESTEJA cansada, e com ele conseguindo falar com ela direito, sua linguagem era ainda menos colorida do que o normal.  As sobrancelhas de Saitama se juntaram.  Não deveria ser o contrário?

Ah, cara, quem se importa com aquele psicopata, afinal?

"Ah, Fubuki, onde está o Atomic Samurai?"  Saitama estava invadindo o círculo perfeito do Blizzard Group.

"Ele deve estar de volta em breve. Ele saiu para patrulhar com seus filhos."

"Entendo. Ainda tenho alguns minutos de sobra. Então, o que vocês estão discutindo?"

"Estamos discutindo onde está a família na profecia. Até agora, nossa pesquisa não nos deu nenhuma pista. Ninguém consegue encontrar Amai Mask e o relatório diz que Blast tem um filho, mas nenhuma esposa na foto."

"OK."  Ah, por que acabei de abrir esse tópico?

"Você não tem namorada, não é?"

"Você também não! Não, eu não tenho um."  Saitama respondeu.  Ele se sentiu realmente arrependido por escutar.  Sua mãe sempre lhe disse quando criança para nunca escutar.  E aqui estava ele agora.

"Nenhuma vida amorosa?"  Fubuki pressionou.

"Você está me oferecendo um?"

"Não o quê?!"

"Então pare de me perguntar sobre isso!"

Saitama ligou para Atomic Samurai e pediu-lhe para liderar a equipe enquanto entregava os detectores de vida.

É melhor ele sair daqui rápido porque estar no centro das atenções nunca é sua preferência.

Ele rapidamente correu de volta para seus aposentos para recuperar os detectores de vida e assim que Atomic Samurai chegou, ele saiu.