NÃO! Parte 8

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(N/H) - Nome Humano

(Salgado/Fav) - Salgado favorito

(Bebida/Fav) - Bebida favorita

(Doce/Fav) - Doce Favorito

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As várias vezes que (N/H) e (S/N) se encontraram, ele não calava a boca. Quem dera Horror gritasse com ele e ele também perdesse a voz, seria incrível. Ele ficava criando teorias da conspiração sobre tudo. Sobre ela, sobre os Sans, sobre este lugar e tudo mais. Ele até conspirou que Cross e Nightmare estavam juntos, que aleatório, não se sabe da onde ele encontra informações para inventar tudo isso. O que mais dava raiva era quando ele ficava chutando sobre a vida de (S/N), como ela queria conseguir falar e desmentir tudo aquilo. E o problema maior é que ele quase sempre estava certo, ele deveria ser jornalista e não cozinheiro.

Mais um dia de tédio e um pouco de medo. (S/N) já tinha se acostumado com Horror de novo. A pior parte era que ele dormia agarrado com ela, mas até isso ela já se acostumou e já não era mais tão ruim. Tanto que quando ele não dormia com ela, ela voltava a se sentir sozinha, fazia falta ele ali. Ela percebeu e achou isso muito estranho, estava ficando maluca.

Apesar de aquela ter sido apenas uma ameaça, (S/N) queria ficar no quarto o tempo todo, mesmo que Horror a arrastasse para tudo quanto é canto, às vezes ela conseguia convencê-lo a deixá-la no quarto. Um dia ele teve uma ideia.

Horror pela milésima vez acorda (S/N) com um beijinho na bochecha

"Oi, (S/N)~ acorde~"

"Mmmm...?"

"Levante, Tome banho e troque de roupa. Põe essa aqui que eu arranjei pra você"

(S/N) faz o que ele manda, levanta, vai no banheiro, toma banho e põe a roupa que Horror entregou. Era muito bonita e serviu perfeitamente nela.

"Ah, você ficou linda"

(S/N) cora... ele sempre solta esses tipos de comentários e ela fica encabulada, mas isso foi só de uns tempos pra cá, antes ela só tinha medo. Horror só fica todo feliz ao vê-la de rosto vermelho e não com expressão de pavor, mesmo que tenha um mínimo resquício de medo ainda.

"Vamos sair hoje"

(S/N) só agora percebeu que Horror estava com roupas completamente limpas, ao invés de sujas de sangue como sempre. Ele também estava cheiroso, provavelmente tomou um bom banho e passou algum perfume. Ela pega um caderno que estava usando para se comunicar e escreve

'sair onde?'

"É surpresa"

'e Nightmare me deixa sair?'

"Sim, eu já falei com ele. Eu também trouxe essa bolsa pra você carregar seu caderninho e seu lápis"

Era uma bolsa transversal e combinava com o conjunto de roupas. (S/N) guarda o caderno e o lápis na bolsa e coloca ela

"Vamos indo."

Horror segura a mão de (S/N), ele abre um portal e logo a luz do sol invade o local. Fazia tanto tempo que (S/N) não via luz forte natural que isso a cegou, fazendo com que tapasse os olhos com a mão livre.

"Oh, desculpe. Eu esqueci que você não deve mais estar acostumada com esse tanto de luz. Venha comigo e tenta abrir os olhos devagar"

demora uns 5 minutos. Quando finalmente abre bem os olhos, vê que estava num parque lindo com várias árvores cerejeiras floridas e um lago, (S/N) fica maravilhada.

"Vamos atravessar o parque, do outro lado tem uma cafeteria"

No caminho tinham vários outros monstros e humanos. (S/N) até pensou em pedir ajuda, mas além de não conseguir falar no momento, provavelmente ia resultar na destruição do universo e quem sabe o que Horror faria com ela depois. E no final das contas, ela nem liga mais muito, até que existir ficou um pouco aturável novamente.

Uma pitada de paixão [Horror x (S/N)]Onde histórias criam vida. Descubra agora