**ATENÇÃO**
Essa história contém conteúdo extremamente pesado. Capítulos com palavras explicitamente pornográficas.
Elisabeth, uma linda mulher, sedutora e com um grande problema: ninfomaníaca. Ela precisava da ajuda de um especialista em sexo. É aí...
Acordei apalpando sobre o lençol vazio. Demétrius já não estava mais ao meu lado. Um sentimento que nunca havia sentido, doeu em meu coração. Olhei para o lado e vi um pequeno papel dobrado perto de meu travesseiro.
"Adorei a noite. Você é uma mulher fascinante, Elisabeth." Demétrius.
Não sabia o que pensar. Demétrius havia deixado um buraco em meu coração ao me deixar naquela cama enorme e vazia. Eu estava ali, sentada e com apenas um pequeno bilhete amassado em minha mão. Me sentia como naqueles filmes de romance em que a moça bobinha e apaixonada é deixada por seu amante porque ele voltou para sua "amada". Que se foda! Eu é que não iria ficar ali, parada igual uma trouxa, choramingando porque o galã bonitão saiu de fininho deixando apenas um bilhete de "adorei a noite". Levantei-me e vesti minha roupa com muita raiva. Quando atravessei o salão e estava indo de encontro à saída, Melody a bartender me chamou.
- Elisabeth? - Sim? - Não pude deixar de notar a sua bela escolha de ontem... - Ela piscou. - A que se refere? - Bufei. - Ao deus grego que saiu de seu quarto hoje bem cedinho. - Ela se abanou. - Acho que isso não é da sua conta, Melody! - Semicerrei os olhos. - Ah, você sabe, garanhões novos são sempre disputados por aqui. - Ela debochou. - Pois fique sabendo que "esse garanhão" tem dona, ouviu bem? - Exaltei-me. - Hum...então é seu namorado? - Ela ergueu a sobrancelha curiosa. - Como já havia dito, isso não é da sua conta! Mesmo assim vou lhe dizer: ele é meu, portanto, pode tirar seus olhos dele, ou você terá problemas! - Exaltei-me novamente.
Sem dar-lhe chance de falar, girei meu corpo e sai rapidamente indo em direção ao estacionamento. O barulho de meus saltos era o único som que se ouvia naquele lugar. Quando cheguei perto da porta, sinto alguém agarrar meu braço.
- Então, quem era aquele cara? - Anthony? - Falei surpreendida.
Seus olhos estão semicerrados e cheios de ódio. Podia ver uma faísca saindo de sua íris.
- Vamos, diga quem é ele?
Olhei para sua mão que ainda permanecia agarrada em meu braço.
- Quer fazer o favor de me largar? - Primeiro diga quem ele é? - Isso não lhe diz respeito. - Exaltei-me. - Me diga o nome dele! - Gritou. - Você nunca agiu assim, Anthony! - Falei preocupada. - Você nunca me trocou por ninguém. - Sempre tem a primeira vez... - Não brinque comigo, Elisabeth! - Ele sacudiu meu braço. - Você está me machucando, me solte! - E você não gosta disso? - Ele sorriu maquiavélico. - Não desse jeito! Aliás, você e eu não temos nada além de sexo. Porque está tão nervoso? - Porque eu...eu gosto de você. - Ele suavizou a voz.
Anthony largou meu braço e me empurrou contra a lataria do carro, prendendo meu corpo com o seu e agarrando meu pescoço.
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- Você ouviu? Eu gosto de você, Elisabeth. - Sussurrou em meus lábios. - Eu também gosto de você, Anthony. Mas isso não lhe dá o direito de exigir nada de mim. Concordamos com isso, lembra-se? - É claro que me lembro, mas não estou conseguindo cumprir o acordo. Eu me apaixonei por você, e não quero outro homem em sua cama! - Ele olha em meus olhos. - Pelo amor de Deus, isso de paixão não existe, Anton! - Tentei empurrar seu pesado corpo. - Pode não existir para você, mas para mim existe e é muito forte. Mais forte do que eu. - Bom, isso é um problema seu e não meu. Como já lhe disse, isso não lhe dá direito sobre minha vida ou minhas escolhas. - Então quer dizer que você vai me trocar por ele? - Não sei...pode ser que sim. - Eu não vou deixar! - Exaltou-se novamente, batendo a mão no carro.
Confesso que isso me assustou por um momento. Anthony nunca havia agido dessa forma e eu estava ficando realmente preocupada.
- Anton, é melhor você me soltar ou o segurança poderá nos ouvir. Você teria problemas...
Anthony soltou meu pescoço no mesmo instante. Ele sabe que, como membro do clube, agressões sem consentimento é proibido, podendo o sócio ser expulso.
- Está bem, Elisabeth. Se é isso que você quer, não tenho como te impedir. Mas fique sabendo, você nunca encontrará submisso que satisfaça seus desejos como eu. Esse merdinha não tem capacidade para te dar o que você quer. Somente eu conheço a sua fome.
Anthony despeja, enquanto vai se afastando lentamente de mim. Ele termina sua frase e gira seu corpo, sumindo de minha vista.
"Nossa, o que foi isso?"
Suspirei profundamente tentando acalmar minha pulsação e entrei em meu carro. Permaneci alguns minutos em silêncio, pensando nas palavras de Anthony. Eu sabia que ele nutria algum sentimento por mim, mas nunca imaginei que pudesse ser algo mais profundo. Isso poderia ficar perigoso e eu precisava por um fim nisso, antes que alguém saísse machucado nessa história. Algum tempo depois, consegui dar partida e seguir rumo a meu apartamento. Após minha rotina matinal, o trabalho me aguardava. Sei que seria um dia difícil, já que dormir não foi uma opção na noite passada.
" Ah, a noite passada..."
Meus pensamentos continuavam em seu corpo, seu cheiro, hálito e performance perfeita. Demétrius era exatamente o homem que eu procurava em tantos outros. Mas ele tinha um defeito, a namorada dele. Sim, esse era um problema que eu precisava resolver e logo. Se eu o quisesse todo para mim, precisava me livrar dela o quanto antes. Foi então que pensei em algo que me poderia ser útil. Criar um perfil falso na rede social para poder segui-lo sem levantar suspeitas. Precisava saber mais sobre sua vida pessoal e foi o que fiz. Dentro de alguns minutos, já havia me instalado entre seus amigos e enquanto minhas subordinadas cumpriam suas tarefas, permaneci em meu computador, investigando sua vida. Seu perfil pessoal mostrava diversas fotos com a loira magrela, aparentemente felizes. Foi então que passando de fotos mais antigas para as mais recentes, o sorriso de Demétrius havia mudado. Enquanto ela sorria alegremente com uma garrafa de água nas mãos e agarrada à cintura dele, Demétrius por sua vez apenas puxava um meio sorriso. Em todas as fotos, sua expressão era ligeiramente triste.
"Hmmm...interessante".
Porque suas feições mudaram tanto? Talvez ele estivesse realmente cansado da vida que levava? Talvez estivesse cansado dela? Quando me dou por conta, estou passando os dedos na tela do computador, como se estivesse acariciando as curvas de seu rosto perfeito.
"Tão lindo...Esses lábios..."
Aumentei o tamanho da foto em minha tela e passei o dedo indicador pelo contorno de seus lábios e uma sensação gostosa como se borboletas voassem em meu ventre, aconteceu. E não é a primeira vez que sentia isso. O que seria essa sensação? Olhei diretamente em sua íris e minhas pupilas dilataram. Meu coração acelerou e as borboletas continuaram dançando uma música que não conseguis entender. De repente, uma vontade louca de estar nos braços dele explodiu dentro de mim.
"Deus, o que está acontecendo comigo?"
Passei a imaginar um futuro ao seu lado, quem sabe até com...filhos? Não é possível! E a única coisa que eu quis a partir daquela noite, foi Demétrius.