São meus filhos sim!!!

se adaptando

Vergonha

Tudo em mim se resumia isso agora.

Em um ato de desespero tampo a boca de Yudi e começo a rir sem graças então minhas bochechas em questão de segundos começaram a queimar.

Naru - Essas crianças - Comento para a caixa que segurava o riso enquanto me entregava minha notinha.

Sai a passos rápido do supermercado, em seguida saio correndo como se não tivesse amanhã.

"Nunca sai tão rápido de um supermercado em toda minha vida"

Mas assim que eu viro uma esquina desacelero minha fuga, e em meio minha respiração ofegante olho para Yudi que me olhava confuso e sem mais nem menos me veio um vontade um tanto inusitado, começo a gargalhar, uma gargalhada alta exagerada como eu não dava a tempos.

Gargalho com gosto

E Yudi perdido começa a rir também.

Yudi - Do que a gente tá rindo? - Pergunta em meio a uma risadinha gostosa de criança.

Naru - Um dia te conto - Falo ainda me recuperando da gargalhada.

Yudi então me olha ainda mais confuso e começa a puxar minha blusa para que eu olha-se diretamente para ele.

Yudi - Quando? - Pergunta enquanto roia a unha do dedo mindinho.

Naru - Pare com isso vai te fazer mal - Falo tirando sua mão da boca com dificuldade pelas sacolas - Já da pra você andar né? - Falo vendo-o fazer uma careta e se agarrar no meu pescoço - Vamos lá você tem um chinelinho agora - Falo me agachando e colocando as sacolas no chão.

Assim pego sem muita dificuldade seu chinelinho de joaninha, e arrebentado com os dentes o lacre que prendia um chinelo no outro. Olho para Yudi que ainda fazia cara feia, solto um suspiro e bagunço seu cabelo rosado.

Naru - Vamos lá? - Pergunto enquanto o mesmo desce de meu colo ainda com um bico do tamanho do mundo - Não faça essa cara, temos que voltar com o remédio do Yuki lembra? - O lembro enquanto pegava um dos chinelinho - Se apoie no meu ombro - Mesmo relutante ele me obedece.

Quando termino de colocar os chinelinhos em Yuki dou uma curta risada pela tamanha fofura que seus pezinhos gordinhos ficaram.

Naru - Viu! Não foi tão difícil, tá lindo de chinelinho - Digo vendo suas bochechas ficarem vermelhas - Ai que menino bobo gente - Tenho um pequeno ataque de fofura e o abraço forte o ouvido dar uma risada abafada - Bora? - Pergunto tendo um aceno de cabeça com resposta.

Rapidamente me levanto com todas a sacolas em meu braço com a mão enfaixada e estendo a outra para Yudi, que a segura sem pensar duas vezes. Caminhamos até em casa em passos não tão rápidos, pois Yudi era inesperadamente desatento quando andava sozinho, e tropeçava em qualquer coisa até em nada pra falar a verdade.

Assim que chegamos perto de casa o suficiente para vê-la, senti meu corpo pesar como se o cansaço do dia tivesse vindo de uma vez, mas ainda sim me senti tão aliviado.

Assim que chegamos em frente ao meu apartamento escuto berros de Yuki e Tenten, sinto meu coração bater bem forte a ponto de meu corpo embrandecer, sem pensar muito abro a porta a que nem um canhão a fazendo bater na parede fazendo um barulho muito alto percorrer por todo prédio, assim fazendo tanto Yuki e Tenten voltarem sua atenção para mim. Observando ambos já imaginei o que ocorria, Tenten estava com um prato de sopa sentada na borda da cama toda descabelada com sua blusa toda manchada de sopa, enquanto na outra estava Yuki que utilizava meu travesseiro como escudo.