Uma Nova Chance Para Amar - Concluída

Assassinato De Yara Rangel Bratilieri

Assassinato De Yara Rangel Bratilieri

Yara começou a correr na direção do carro dela olhando para as chaves em suas mãos trêmulas enquanto tentava ligar para Mitch e pedir ajuda.

A ligação não completava e isso aumentava seu desespero que fazia lágrimas escorrerem pelos seus olhos, atrapalhando ainda mais suas tentativas frustradas por pedir socorro.

Ao mesmo tempo que insistia na ajuda tentava encontrar a chave que abria a porta do seu carro que estava parado em frente ao restaurante que costumava ir com os filhos e o marido.

A adrenalina de correr sem parar e com o medo que invadia seu corpo Yara rapidamente se virou para trás seus olhos seguiam para o fim da rua por onde veio na esperança de ter despistado ele.

Ao voltar a olhar para frente viu o seu carro estacionado, ela por alguns segundos se sentiu aliviada mas só se sentiria completamente assim quando estivesse bem longe dali em segurança.

Correu ainda mais rápido até parar em frente a porta do carro e levar a chave na fechadura dele para abri-lo ainda sem sucesso com a ligação não completada ela resolveu deixar uma mensagem na caixa postal de Mitchell.

“Mitch, Mitch por favor eu preciso de ajuda, eu não posso explicar por celular porque estou sendo perseguida porque descobrir que...

Yara sentiu uma mão grande agarrando-a e a tirando do carro bruscamente e tampou sua boca.

Yara tentou se defender e jogou seu corpo para trás na tentativa de que ele caísse no chão ou algo que pudesse fazê-lo soltá-la para que assim conseguisse fugir e pedir ajuda mas foi inútil.

O homem usava um capuz preto e um anel de caveira no dedo mindinho escondia o rosto atrás de uma máscara de néon mas Yara sabia quem ele era pois o viu antes de se assustar com um rato e denunciar que estava ali bisbilhotando o que não devia.

Esse sempre foi o defeito dela muito curiosa e nunca ficava satisfeita com uma simples explicação precisa de uma resposta quase científica para suas perguntas e mesmo assim parecia nunca ficar satisfeita com nada.

No lugar onde ela lutava pela vida o restaurante de um amigo e a casa do dono era logo em cima e ele tinha um filho e nos domingos ela e a família costumavam a ir ao lugar mas agora estava sendo agarrada por um homem e lutava para sua sobrevivência para voltar para sua casa.

O homem tinha quase dois metros de altura e era muito musculoso e ela tinha 1,64 e a jogou no chão com tanta força fazendo com que a queda Yara batesse fortemente a cabeça no meio fio o que a fazia perder a consciência lentamente.

O assassino a olhou, ela sabia que ele a olhava por debaixo da máscara mas estava sem forças para gritar ou pedir ajuda.

Ela também o olhava e sentiu uma dor tão forte na nuca que levou a mão automaticamente atrás da cabeça onde sentiu algo espesso, voltou a frente dos olhos e viu que era sangue. Seu sangue.

As vistas estavam embaçadas via um homem ao mesmo tempo parecia serem dois e dançavam em sintonia. Yara não sabia mais o que era real e dentro dela o medo começou a percorrer ainda mais agressivo e seu coração acelerou que parecia estar tentando sair do peito.

Tudo que Yara Rangel Bratilieri se lembrava era do aniversário da pequena Kimberly sua Kim meiga, atenciosa e amiga nas aventuras que faria aniversário em uma semana.

A dor na cabeça aumentava com frequência e isso a fazia olhar para o céu instantâneamente sentia que estava desmaiando e então como uma última tentativa de viver e seus olhos voltaram para o homem a sua frente.