Nikolai - Paixão Irresistível - DEGUSTAÇÃO

7 - Nikolai

NIKOLAI

Ela não parava de se remexer! Quando eu senti que ela reagia à minha voz, ao meu toque, sem nem tocá-la, de fato, eu fiquei louco! Irina Karev era uma atiçadora!

Eu a peguei no colo sem conseguir me aguentar. Estava frio pra porra e se eu continuasse ali com ela, nós dois congelaríamos. Ou eu nos aqueceria colocando ela de quatro e... Argh! Inferno!

Andei rápido, mesmo com ela se contorcendo. Não tive outra opção que não dar um belo tapa naquele traseiro redondo. Ela soltou um gritinho lindo. Hmmm. Dei outro e eu senti ela estremecendo. As minhas calças estavam se tornando um torniquete, porra!

— Quieta, ou eu vou colocar você no chão e te foder com tanta força que você não vai conseguir andar por dias! — Esbravejei, irritado e quase querendo que ela continuasse a se remexer. Nunca fiquei duro por tanto tempo por uma mulher sem fazermos nada!

Eu falava sério e ela, para a minha decepção, ficou quieta. Seria ótimo ter uma desculpa.

Entramos na casa e eu a coloquei no chão. Ela não pesava nada.

Irina se virou e me encarou, os olhos cheios daquele fogo que misturava ódio e tesão. Ela estava sim atraída por mim e isso era um excelente sinal. Mas eu não me envolvia com os meus clientes, com as escravas. No carro foi uma brincadeira e eu tinha que voltar a mim. Aquela mulher não ia me controlar de maneira alguma.

— Aqui é a sua casa? — Ela perguntou, com um toque de indignação. Irina era forte e eu admirava aquilo. Bem diferente do pai dela.

— Sim. E é onde você vai passar muito, muito tempo, Irina — Eu dei um passo em direção a ela e vi quando ela andou para trás. Eu sorri satisfeito. Sim, ela é quem estava sob o meu controle! — Se você tivesse vendido a sua virgindade e depois trabalhado lá no bordel por um tempo, conseguiria pagar todas as dívidas em muito menos tempo. Você é gostosa, tem um rosto lindo. Os clientes seriam mais do que generosos.

— Eu não sou prostituta! E nem estou devendo nada! — Ela respirava rapidamente, emocionada com o que estava acontecendo. Eu não via muito disso no meu meio. A maioria das mulheres estaria no chão, chorando, pedindo misericórdia e me oferecendo o mundo.

Irina Karev não era pobre. O pai dela, teoricamente, tinha um rentável negócio no ramo têxtil e ganhava muito dinheiro. Porém, não era exatamente assim, já que ele gastava praticamente tudo e, não satisfeito em gastar os ganhos pessoais dele, ele utilizou o capital da companhia. Um inútil.

— Se fosse prostituta, ficaria rica. E de fato, você não me deve nada. Mas quem me entregou você, sim — Eu dei outro passo e ela engoliu a saliva. Eu vi a garganta dela movendo — Agora, Irina, você vai trabalhar na minha casa. Vai limpar, cozinhar... Vai me servir. E por mais que eu seja generoso com meus criados, o valor do soldo é irrisório comparado ao de uma mulher de luxo. Você provavelmente vai estar velha quando conseguir me pagar.

— Eu quero ir embora!