Olá, meu nome é Laura. Sabe, eu nunca fui de acreditar em coisas sobrenaturais ou histórias assustadoras, mas algo muito estranho aconteceu comigo recentemente. Eu não consigo tirar isso da minha mente, e preciso compartilhar com alguém.
Naquele dia, cheguei do trabalho, exausta, como de costume. Tudo parecia normal enquanto eu desligava as luzes da sala, deixando a penumbra tomar conta do ambiente. Tomei um banho relaxante para dissipar o cansaço do dia, jantei algo rápido e, como de costume, me aconcheguei no sofá para assistir alguns episódios de "The Big Bang Theory".
Entre risadas e distrações, o tempo parecia escorrer suavemente. Era um refúgio tranquilo da rotina agitada. Mas, à medida que os episódios se desenrolavam, percebi algo incomum: barulhos sutis na janela da cozinha, como se algo arrastasse suavemente contra o vidro. Inicialmente, pensei ser apenas o vento noturno ou algum galho inofensivo.
Ignorando a sensação incômoda, continuei assistindo. O sexto episódio chegou ao fim, e decidi que já era hora de subir para dormir. A casa estava silenciosa, e as luzes se apagavam uma a uma à medida que eu me dirigia para o andar de cima.
Decidi vestir meu pijama. Era de algodão macio, com estampas sutis de estrelas e luas, proporcionando uma sensação aconchegante contra a pele. Ao me trocar, a suavidade do tecido e o calor familiar que ele proporcionava contrastavam com a crescente inquietação que sentia.
Afundei-me na cama, buscando o aconchego do edredom, enquanto sombras dançavam na penumbra, iluminadas pela lua curiosa. A cortina se movia suavemente, criando um cenário de serenidade.
Ao fechar os olhos para espantar a inquietação, um arrastar leve na janela me tirou do sono. Inicialmente, pensei ser um simples galho de árvore, mas a sensação persistia. Voltei a dormir, mas o som retornou, como se algo insistisse em chamar minha atenção.
Com passos cautelosos, levantei-me da cama, meus pés ecoando no silêncio. Ao chegar à janela, abri a cortina, esperando ver apenas um galho inofensivo. Contudo, deparei-me com uma mão estranha, dedos longos na escuridão. Um arrepio percorreu minha espinha ao seguir o olhar, revelando uma criatura humanoide, braços estendidos, acenando para mim com um sorriso perturbador.
Eu nunca vou me esquecer daquele sorriso.