Carol
Meu plano tinha sido como o esperado e confesso que foi muito engraçado ver a cara que o Mauricio fez assim quando me viu chegar.
Eu estava no meu dormitório e Gina estava organizando uma papelada que meu pai deixou enquanto eu estava resolvendo algumas coisas da empresa no computador, amanhã será a minha primeira visita oficial como presidente da empresa. Eu sempre frequentei aquele lugar, mas agora tudo era diferente.
Em algum momento da noite ficamos exausta o suficiente para eu dormisse em cima do e Gina no tapete. Acordo no outro dia com ela me chamando. Organizo-me o mais rápido que posso e quando estou pronta para sair recebo uma ligação de Lucas. – Oi. Atendo.
- Nossa, que fria. Dormiu do lado errado da cama? Pergunta ele de forma sarcástica o que me faz sorrir do outro lado da linha.
- Quem me dera tivesse dormido na cama, passei a noite olhando papeladas da empresa. Respondo.
- É hoje que você vai visitar a empresa? Quer companhia? Oferece de forma simpática.
- Não, não precisa, tenho que fazer isso sozinha e você também tem seus próprios problemas para resolver. E era verdade, Lucas estava passando por um estresse enorme com o pai e o irmão por conta dos hotéis e ele ainda estava me ajudando a encontrar minha irmã perdida.
- O detetive encontrou algo?
- Sim, foi exatamente por isso que liguei.
- Pensei que fosse para ouvir minha voz. Digo manhosa e ele sorri.
-Também, mas o detetive me ligou hoje mais cedo e disse que já tem praticamente certeza quem é a família da jovem, mas aparentemente ela não está por lá, mas ele encontrou a mãe.
- Nossa, que rápido! É a única coisa que consigo falar.
- Não tinha como ser diferente, seu pai as ajudava até pouco tempo, a única dificuldade era realmente saber que elas existiam, coisa que apenas seu pai e Richard sabiam.
- Você tem razão. Sento-me na cama.
- Eu sempre tenho Carolzinha, assim que ele conseguir achar a garota vai me avisar e eu te aviso em seguida, ok?
- Convencido! – Respondo. – Está certo, me liga quando souber mais alguma coisa, provavelmente estarei em reunião, mas se for urgente liga para a Gina. Até mais tarde.
- Carolina. Chama-o com a voz rouca.
- Oi. Respondo.
- Boa sorte! Vai dar tudo certo.
- Te vejo mais tarde, baby. Respondo e desligo sorrindo.
Agora estou a caminho da empresa, dou uma ultima revisada na papelada que organizei, está tudo certo.
- Um frappuccino desnatado, Gina. Peço quando o carro estaciona.
Finalmente estou no edifico da empresa e dessa vez como presidente e acionista majoritária.
- Olá Richard, bom dia. – Comprimento o homem que esta me esperando em frente a entrada. Richard estava lado a lado com meu pai há anos, desde antes de eu nascer, e por conselho do meu pai, eu deveria continuar com ele do meu lado, não pensei em contrariar isso de forma alguma.
- Bom dia, Senhora. Ele responde de forma simpática.
- Richard como você chamava meu pai? Pergunto. Ele fica um pouco confuso e antes que ele consiga responder eu continuo a falar. – Você o chamava pelo nome, não existia esse negocio de senhor entre vocês, então não precisa existir entre a gente, além do mais, me sinto velha ao ser chamada de senhora, pode me chamar apenas de Carolina. Finalizo dando um leve sorriso para ele. – Vamos, não quero atrasar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Três Mundos e Outras Coisas
RomanceSer um playboy nunca foi uma tarefa difícil para Lucas, ele viveu seus dezenove anos sendo assim. Afinal filho de pais milionários e ocupados não restava alternativa ao garoto se não usufruir do dinheiro que a família possuía, até que na faculdade e...