Capítulo 66 - DE NOVO?

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Anteriormente:

 Flashback, Brasília

Maiara havia ido deitar, Gustavo estava dando uma volta pelo hotel, dando de cara com quem ele menos queria esbarrar, fazendo em seguida menção de dar meia volta

"Onde você pensa que vai? Vem cá, cara, vamo conversar" – O homem tinha um sorriso sínico no rosto – "Você pensa que eu não to vendo que você não me deixa aproximar da Maiara né? Virou guarda-costas da minha namorada agora foi?" – Cada vez mais o homem se aproximava e Gustavo mais abria o peito, mostrando confiança e zero medo

"Que sua namorada? Tá louco?" – Gustavo estava se preparando para bater naquele desgraçado caso tentasse algo

"Louco? Louco está você, seu engomadinho se você pensa que eu vou deixar você tirá-la de mim"

Gustavo já estava possesso, ele a tratava como um objeto e nem escondia – "A Maiara não é um objeto para você trata-la como propriedade sua"

Zor soltou uma leve risada – "Olha, vou te dar um conselho, não se mete na nossa relação, aqui é caso antigo" – Ele olhava o mais alto de cima a baixo – "Se você não quiser que sobre pra ela, é melhor se afastar"

Dito isso, o desprezível rapaz foi embora

Flashck off



"BURRO, BURRO, BURRO.. Eu não devia ter feito isso, não devia ter me afastado dela" – Gustavo se lamentava por ter acatado tão facilmente a intimidação de Fernando, acreditando ser tarde demais para correr atrás depois do estrago feito, sacou as chaves de casa resolveu ir dar uma volta para se acalmar, optando por não dirigir lembrando-se que Maiara sempre briga com ele quando tenta dirigir alterado.

Meia hora, quarenta minutos, duas horas? Não sabia ao certo quanto tempo havia se passado, sabia que era muito, Gustavo sentia a brisa gélida da noite goiana alisando seus cabelos e abraçando-lhe o corpo, não estava tão longe de casa, mas não estava tão perto, digamos assim que, estava entre sua casa e a casa de Marília. O rapaz olhou ao redor e enxergou uma praça com brinquedos de madeira, até uma simulação de barco pirata que, normalmente as crianças amavam aquele brinquedo, agora vazio, talvez passasse da meia noite. Gustavo sentou-se num banquinho que tinha ali fechando os olhos e pendendo a cabeça para trás procurando esvaziar a mente, mas a ruiva baixinha não saía de seus pensamentos, quando abre os olhos se depara com a cena mais estúpida e covarde que já presenciara, provavelmente quem ele avistou não sabia que o rapaz estava por ali, seu sangue ferveu, precisava se acalmar, se fosse para casa pegaria o carro e talvez causasse um acidente, aí que lembrou: Marília

A brisa contra seu rosto estava mais forte, Gustavo corria como se não houvesse amanhã, apostava corrida com sua própria sombra, talvez? Tinha o semblante fechado, em menos de 5 minutos estava de fronte a casa da morena, tocou a campainha, rezando à tudo que fosse de mais sagrado para que ela não estivesse dormindo, a gravidez tem desregulado totalmente seu sono. A porta se abriu, dando de cara com Marília utilizando um pijama de unicórnio e pantufas de leão com Léo no colo, que usava o pijaminha de leão que ele e Maiara deram ao garoto dias antes de toda a confusão

"Isso são horas, Gustavo?" – Marília esbravejou, não surtindo efeito pois, Gustavo entrou como um furacão na casa da amiga

"De novo, Marília, de novo" – O rapaz repetia enquanto chutava um puff que tinha na sala perto do tapete que Léo brincava

Marília viu que era sério e colocou o menino no tapetinho, encostado no travesseiro que ali estava para o caso do pequeno dormir – "De novo, o que? Se faça entender, por favor"

"Ele tá traindo ela, Marília, DE NOVO" – Dizendo isso, chuta mais uma vez o puff, aí que Marília para pra raciocinar, será possível? Ele não teria coragem, bom, na verdade, teria

"Cê tá falando do.." – Antes mesmo de terminar a frase, Gustavo conclui

"Do filha da puta do Fernando, sim estou falando dele"


Boa noite!! Eu demoro, mas eu sempre volto, cês sabem né?

Esse tá curtinho só pra avisar que eu to voltando ein?

Digam aí, o que acharam? Será que agora o outro lá se ferra?

Vou falar uma coisa com vocês aqui, sobre o Murilo, não sei a opinião de vocês sobre as tais atitudes dele, mas vim tranquilizar vocês, ele não será cortado da história (nem tem como), não me interessa o que ele faz da vida dele. Isso aqui é um mundo totalmente diferente, aqui ele e qualquer outra personagem é o que vocês quiserem que seja, vocês que mandam na história. Uma fanfic nada mais é que uma ficção com personagens inspirados em pessoas da vida real, sabemos que não são eles, sim? Espero que esteja claro. Aqui ele será o que quisermos que ele seja.

Me contem o que estão achando

Boa leitura!

O efeito borboletaOnde histórias criam vida. Descubra agora