Meu Querido Chefe || • JJK × PJM • ||

03

J.m

Ontem, antes de dormir, recebi a notícia de que pelo meu histórico ser excelente, eu não precisaria ter uma entrevista, fui avaliado de primeira e isso já seria o suficiente, não nego que foi estranho, até pensei em ser golpe, mas ao decorrer da conversa cai na real e percebi que eu realmente havia sido aceito.

Eu já estava a um longo tempo admirando o edifício do lado de fora, era realmente muito lindo e exalava modernidade, me deixando um pouco nervoso, esse trabalho talvez seja sério de mais para mim. O tempo começou a esfriar então eu me aprecei. Assim que pisei no local, uma moça de cabelo longos veio sorrindo até mim.

— Boa tarde, o que deseja? – falou simpatia enquanto mantinha o sorriso no rosto.

— Sou Park Jimin, ontem recebi uma ligação dizendo que fui aceito para o cargo de secretário principal. – respondi retribuindo seu sorriso.

— Claro, você trouxe os documentos necessários? – assenti – Ok, me acompanhe. – a segui até o balcão da recepção e lá ela começou a pedir os documentos, depois fazendo alguma coisa que eu não prestei atenção – Hoje você será guiado por um de nossos funcionários e amanhã você começará normalmente. – voltei meu olhar para a moça.

— Normalmente, sozinho?

— Isso mesmo, ao avaliarmos o seu currículo, percebe-se que você é uma pessoa que aprende rápido, então não se preocupe, boa sorte. – ela saiu de trás do balcão e me fez reverência – Prazer, me chamo Kim Mihee – estendeu as mãos que logo foram pegas por mim – Se der certo, será um prazer trabalhar com você em nossa empresa.

— Obrigado! – sorri, tentando me distrair do nervosismo.

— Ali está ela! – a kim apontou para uma mulher se aproximando, com seus trajes um pouco diferentes aos de Mihee – Ela quem vai lhe conduzir e ajudá-lo. – Já ao nosso lado, a mulher faz reverência.

— Prazer, sou a Choi Minju! – me curvei e logo em seguida sorri sem mostrar os dentes.

— O prazer é meu! – Elas trocaram poucas palavras até a loira, nomeada Minju, me levar até o elevador.

[....]

Depois de passar o dia inteiro conhecendo algumas regras, salas e funcionários, percebi que já estava de noite quando olhei para o lado de fora, através das enormes janelas de vidro.

Me despedi dos demais e fui para o estacionamento da empresa esperar o carro que viria me buscar.

Caminhando por um curto período, comecei a sentir uma sensação estranha, como se eu não estivesse sozinho, até olhei ao redor, mas não avistei nada demais. Essa sensação de desconforto me fez recordar de hoje mais cedo, quando um homem passou as mãos dele pela minha bunda, na cara de pau, eu tentei chamar sua atenção para repreendê-lo mas foi em vão assim que olhei para o seu crachá, o infeliz era o vice presidente do local, o cara foi mais desgraçado ainda quando disse que se eu passasse uma noite com ele, faria eu subir de cargo bem mais rápido.

O celular que estava na minha mão foi derrubado bruscamente, me virei para ver quem havia feito isto e me deparei com o rapaz da proposta. Rapidamente ele puxou meu braço e me deixou de costas para ele, tampando minha boca com as mãos e me empurrando para um canto que ficava entre dois carros. Me desesperei e comecei a me debater, pisei em seu pé e ele apertou meu braço com força, quando menos reparei já estavamos entre os carros, ele continuou tampando minha boca com uma mão, enquanto a outra prendia meus punhos. Sentindo seus beijos nojentos no meu pescoço, senti lágrimas descerem pelo meu rosto, o medo só aumentava a cada toque.

Passos ecoaram pelo estacionamento, vi ali a oportunidade de pedir ajuda, mas tudo se foi assim que vi a faca nas mãos do rapaz.

— Não se atreva! – soltou minhas mãos e escorregou o objeto cortante por elas, mas eu não pensei duas vezes em empurrá-lo e sair correndo.

O homem dos passos que eu escutei, não estava distante, corri até chegar nele, quando olhei para trás, o vice presidente estava totalmente estável, ele havia parado, encarando o rapaz que eu estava na frente.

— Me ajuda! – olhei em seus olhos com as lágrimas escorregando.

— Ei, você, fique calado – falou o infeliz.

— Por favor, moço...