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~Uraraka~




Uma semana depois.

Katsuki acabou de descobrir algo surpreendente:

Dar banho em grifo é mais complicado do que o esperado.

— Mas que porra! Fique quieta antes que eu te afogue! — Ele berrava enquanto Aiko se debatia na água o molhando.

Como foi dito anteriormente, era tudo muito novo pra ela, e o que Bakugou não sabia, era que as bolhas de sabão era o que mais a deixava entretida.

Sempre pulava na tentativa de pegá-las mas elas sempre estouravam antes mesmo de tentar toca-las.

Depois do banho, que durou quase meia hora, já que de cinco em cinco segundos Aiko saia da banheira e corria pelo banheiro.

— Você dá muito trabalho! — Katsuki disse esfregando uma toalha nas penas e pelos do grifo que guinchava de forma estranha sempre que ele chacoalhava a toalha sobre o corpo da pequena.

E pre ter certeza que não teria pulgas em sua casa, o loiro comprou um talco antipulgas para passar no corpo da menor, nem tão menor, ela tinha crescido um pouco dês da última vez que o loiro acordou.

Depois da seção limpeza de Aiko, Bakugou desceu as escadas sendo seguido pela menor que agradecia mentalmente por não se atropelar mais ao descer os degraus com pressa.

— Bakugou! — Uma voz irritantemente doce, já conhecia pelo loiro, o chamou do portão. — Sou eu, a Uraraka!

O loiro revirou os olhos e preferiu não responder pra que ela achasse que ele não estava em casa e ir embora, mas isso não funcionou muito, Uraraka é bem inteligente.

— Eu sei que você está aí Katsuki. Não precisa fugir de uma mulher não é? — Ela provocou debochada deixando o loiro irritado.

— Escuta aqui cara de bolacha! Eu não sou nenhum covarde que foge dos outros! Ainda mais de mulher, mas eu simplesmente não quero ninguém me enchendo a porra do saco! — Ele abriu a porta com força e deu de cara com Uraraka, não se importando para a mínima distância entre eles, já que ele estava usando seu tamanho para intimida-la.

— Vai montar em mim é? — Ela se aproximou roçando os peitos no peitoral do loiro, não foi proposital. — Vim ver o grifo, e não essa sua carranca, por mais bonita que seja. — Ela relaxou os olhos e deu um sorriso fechado.

— Sem gracinhas cara de lua! — Ele deu espaço para que ela entrasse, pode acreditar, se não fosse pela preocupação da saúde de Aiko ele já teria expulsado Uraraka dali.

— Onde ele está? — Uraraka deixou sua bolsa no sofá e olhou com pasciência para o loiro que sentava no outro sofá e pegava uma revista que tinha jogada ali, falava sobre culinária.

Quando a castanha está em sua casa ele gosta de se distrair com tudo, menos ela, já que ela ainda insiste em tentar conquista-lo dês do ensino médio, que foi a época que eles de vez enquanto ficavam, e nem foram muitas vezes.

" Por que ela não vai perturbar o Deku!? " — Ele pensava nisso toda vez que a castanha dava alguma parada em sua casa — " Ah é, porque eu sou muito melhor que ele! " — E nisso, seu ego subia mais ainda.

— Não é ele! É ela, e ela tem nome! — O loiro deu uma olhada rápida para Ochako e depois voltou para a revista.

— Então porque não me dis? — Ela se senta do lado do loiro que levanta na mesma hora indo em direção a entrada da cozinha, onde Aiko costumava ficar sempre que o loiro recebia visitas, não a mando do loiro e sim porque Aiko não queria que Bakugou ficasse decepcionado com ela.

( Na vida eu sou a Aiko )

— Aiko! — Chamou com calma para não assusta-la e a viu vindo em passos cautelosos e abanando o rabo freneticamente. — Cadê a minha bichinha do papai? — Sim, ele aceitou que estava apegado e se sentiu um fodido no começo, mas agora tacou o foda-se, ele tinha o pressentimento que Aiko duraria com ele.

Aiko ronronou quando o loiro coçou o pescoço do grifo, que guinchou baixo e fino, quase em um miado.

— Nome bonito. — Uraraka se levantou e ficou ao lado do loiro que estava ignorando-a e ficando apenas no carinho que estava dando em Aiko. — Eu posso?

Ele foi tirado de seu transe e soltou um " Tanto faz " para ela e voltou para o sofá ajeitando os óculos e lendo a revista mas olhando discretamente para Aiko, certificado que a castanha não estivesse fazendo mal a ela.

Ele foi tirado de seu transe e soltou um " Tanto faz " para ela e voltou para o sofá ajeitando os óculos e lendo a revista mas olhando discretamente para Aiko, certificado que a castanha não estivesse fazendo mal a ela

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  — Ela está saudável, eu dei uma pesquisada esses dias sabe... — Ela disse de forma aleatória e Katsuki lhe olhou por um instante — Sabe que ela pode ser mais velha que você não é Bakugou?

— Olhe o tamanho dela cara de bolacha! Isso é claramente impossível. — Ele deu de ombros e olhou para Aiko que o olhava de volta.

— Se os filhotes ficarem por trinta anos nas bolsas maternas, eles podem ficar na forma de filhote durante todo esse tempo, pra que eles tenha o tamanho exato das bolsas de suas mães. — Ela tentou pegar Aiko no colo mas a menor, que não está tão menor assim, se afastou. — Quando eles saem das bolsas, eles crescem estremamente rápido, claro, comparado ao crescimento normal de um humano.

— Hm e como eu vou saber a idade dela? — Ele largou a revista e lhe deu atenção — Não acho que dê pra contar.

— E realmente não dá. — Se sentou ao lado do loiro que agora fazia carinho nas asas de Aiko e ela dá uma pausa — Você não sente falta do ensino médio Katsuki? — Ele logo entendeu onde ela queria chegar e saiu do lado dela, pegando Aiko no colo que já estava toda dura sentindo o incomodo do loiro.

— Não, e não me chame assim. — Ele subiu as escadas com Aiko no colo que não tirava os olhos de Uraraka. — E você deve ir embora, se eu voltar nesta sala e você não estiver ido embora eu te boto pra fora nem que seja na marra.

— Bakugou, não seja assim... — Ela seguiu ele até seu quarto onde ele deixou Aiko, a vontade do loiro em empurrar Ochako pela escada e vê-la capotar com Aiko fazia ultimamente não passava  — Eu sinto a sua falta.

— Mas eu não, e aliás! Te quero bem longe Uraraka! Ter ficado com você no ensino médio foi um erro! — Ele tentava empurrar ela pra longe mas ela ainda insistia.

Aiko saiu correndo para fora do quarto, um pouco assutada com o comportamento de Ochako.

Uraraka fechou a porta do quarto atrás de si e Bakugou tentou passar por ela e destrancar a porta, agora ele queria arrasta-la pelos cabelos até a rua.

— Bakugou... Seja compreensivo... Eu preciso de você. — Ela o empurrou o fazendo tropeçar nos calcanhares e cair na cama subindo em seu colo rapidamente e segurando seus pulsos na altura de sua cabeça.

— Sai de cima de mim porra! — Ele gritava escutando Aiko guinchar alto e arranhar a porta do quarto.

— Não enquanto eu não consegui o que eu quero...

𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora