Elas eram superheroínas, viviam suas vidas com a responsabilidade de ajudar as pessoas e lutar contra o mal. Eles, o contrário, eram vilões! Renascidos do inferno com o único propósito de trazer a desordem ao mundo.
Diferentes, mas nem tanto... talv...
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A festa
Elá estavam elas, em frente a enorme mansão dos Choi.
A mansão de Jisu era uma das maiores e mais luxuosas da cidade inteira. Possuíam um jardim enorme, uma piscina e um muro que cercava toda a casa.
Yuna olhava a mansão fascinada, podia dizer com toda a certeza que aquela era a maior mansão que já havia visto, maior e mais linda, aliás. Já Ryujin não se impressionava, já imaginava algo assim vindo da família mais rica e esnobe do mundo.
De longe já se podia escutar a música alta, adolescentes cheios de energia conversavam animadamente na fila para entrar na casa. No portão, um segurança revistava as pessoas recolhendo os tais convites. É claro que, como era uma festa da Jisu as pessoas podiam levar quantos acompanhantes quisessem. A garota fazia questão de dizer isso. Para ela quanto mais pessoas a sua volta a venerando, melhor.
Não demorou muito, assim que Yuna e Ryujin chegaram enfim no grande portão elas entregaram os convites e entraram.
A festa estava no ápice, já de cara podiam ver casais se pegando sem o mínimo pudor e vários jovens caindo bêbados. Nada diferente de outra festa adolescente!
Yuna estava eufórica, nada melhor pra ela do que uma festa para se divertir e interagir com os outros.
— Estou tão animada! Vou encontrar o Jay. — Fala eufórica segurando um grito extremamente fino e alto.
— Tchau. — A morena fala desanimada.
A loira após se despedir da irmã partiu para a entrada da casa onde se concentrava mais jovens, não demorou muito para as pessoas notarem e irem ao seu encontro cumprimentá-la.
Ryujin não podia estar mais desanimada. Agora mesmo, estava frustrada. Conferiu em seu relógio de pulso antes de ir para o jardim dos fundos próximo ao muro. Lá quase ninguém ia, como esperava era o melhor ponto de encontro.
Assim que chegou avistou certo o garoto moreno que a esperava e encostado no muro, seus braços estavam cruzados e seu sorriso travesso nos lábios.
— Chegou na hora Docinho. — Brincou.
— Cala a boca traste. — Balbuciou irritada. Tirou de dentro da blusa um boné escondido, aproximou-se do garoto e colocou-o em sua cabeça de modo rude.
— O que é isso? — Falou irritado pelo "golpe" que a garota lhe dera. Esfregava o boné estranhando.
— "Isso" é pra que ninguém o reconheça enquanto estiver nessa maldita festa. — Disse apontando para a cabeça do garoto. — Contanto que não tire isso ninguém vai sequer saber quem você é. O povo daqui é idiota mesmo.
— Que decepcionante! Tantas vezes que já destruí essa cidade e eles não fazem nem questão de lembrar minha cara? —Diz sarcasticamente. Ryujin revira os olhos.
