Ajuda

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Faz um tempo desde que eu saí da floresta, estou andando em uma estrada, acho que mais de uma hora. Observo que em minha frente tem um posto de gasolina, mas não estava cheio, do lado do posto tem uma lanchonete, provavelmente é dominada por algum moto clube, já que tem alguns símbolos e muitas motos em frente.

Vou andando pra lanchonete em buscar de uma água, porém escuto xingamentos e sons de algumas coisa colidindo com outra, logo em seguida uma frase que me chama atenção.

- Eu vou te amarrar em uma cama e obrigar uma mulher a te chupa, quero ver você não gostar disso seu viadinho.

E para piorar o meu dia, vejo um bando de homem espancado um garoto por homofobia. Quando chego perto do beco, que estava entre a lanchonete e moto clube. Vejo o garoto ruivo no chão e uns cinco caras envolta dele. O ruivo que estava no chão me olha como se suplicase para eu sair dali.

Aquilo me deu uma certa curiosidade, como alguém não pede ajuda naquela situação? ele em vez disso está pedindo para que eu saia dali, com todo o medo que estou sentido não acho justo não ajudar.

Meu os olhos queimam ao ver o homem em sua frente levantar algum tipo de pedaço de madeira e como estava de costa para mim nem notaram que peguei a vassoura que estava apoiada na parede da lanchonete, com toda a minha força arremesso na cabeça do primeiro homem que vejo, ele olha para mim com tanta raiva e quando ele vai dizer alguma coisa arremesso de novo. Ele tenta pega a vassoura da minha mão, mas qualquer movimento que ele faz eu jogo a vassoura contra a cabeça dele. Nesse meio tempo, o garoto que estava no chão consegue levantar e pega uma arma que caiu no chão de um moreno com barba grande, no momento em que distraio o cara que eu estava batendo puxa a vassoura e jogar longe.

- Fica longe de mim- pronuncio me afastado.

- Que gracinha, dando uma de super heroína - ele debochou. Olho para chão a procura de algo para me proteger.

Quando ele estava se aproximando de mim, uma garrafa de vidro atinge a nuca dele fazendo ele cair no chão desacordado. O garoto que estava apanhado agora está na minha frente estendendo a mão para mim.

- Você está bem?- pergunta franzido a testa.

- Estou bem- me levanto- acho melhor eu sair logo daqui.

- Obrigada, bom - respirar fundo- meu padrasto não é uma pessoa legal- o menino era bonito, seus cabelos eram vermelhos como uma chama, os olhos me lembrava um gato era uma junção de verdes e castanhos e ele possuía um risco na sobrancelhas por causa da briga minutos atrás- Nikolas - me estendeu a mão.

- Katherine- aperto a mão dele.

- Gostei de você, é raro alguém ajudar um desconhecido nessa parte da cidade - ele me olha- mas você não é daqui, né?

- Não sou- quando ele ia dizer alguma coisa, eu falo primeiro- Onde tem uma delegacia aqui?

- A delegacia ficar um pouco longe daqui- ele suspira- Posso te levar lá, mas eles são só um pião para uma máfia aí, provavelmente vão informar eles- ele olha para trás e olha e volta olhar pra mim mas logo o sua visão desce para as marcas de mãos e para alguns machucados que fiz correndo pela floresta- Pelo seu estado você não quer chamar mais atenção, eu vou te ajudar.

- Não quero a sua ajuda, obrigado- posso me virar sozinha.

- Olha- respirou fundo e olhou para atrás de novo- somos dois fundidos, eu não quero voltar lá e se espancando novamente, e você parece não saber o onde você está- levanto um sobrancelha- se soubesse perceberia que aqui não é legal para uma garota sozinha está- aponta.

- E por que eu deveria confiar em você?- perguntei.

- Você claramente está fugindo e meu institutos fala que eu devo confiar em você, eles nunca me deixaram na mão. E você me ajudou, poucas pessoas iria fazer isso.

Eu não tenho para onde ir, minha cabeça está doendo e eu preciso de uma lugar seguro para dormir.

- certo.

- vem- no mesmo momento ele me puxa.

Vejo uns homens, apontando para gente e logo em seguida correndo.

Ele me puxa para florestas, agora só ouço os nossos passos.

Vejo uma casinha, ela está toda apagada. Mas diferente daquela que estava essa parece com boa aparecia, pelo menos vendo de fora.

- Essa era a casa da minha vó, ela morreu alguns anos- ele disse entrando na casa, sua feição raivosa no entanto parece que está decepcionado, triste talvez. Ele olha para mim e parece acorda de um lembrança.

- Eu sinto muito, imagino que isso tenha sido difícil pra você- não sei o que fala nesse momento.

A casa era um pouco empoeirada,mas bem arrumada. Nada fora do lugar.

- Obrigada- ele dar um sorriso como se precisasse desse momento- Então, como veio para aqui?

- É uma história confusa que eu ainda estou descobrido- não falei mais nada.

Nos próximos minutos foram silencioso, cada um no seu próprio mundo.

Sente-me em um sofá velho, porém confortável. Sinto minhas mãos tremerem, fico pensado como será a minha vida daqui pra frente.

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É isso

O SEGREDOOnde histórias criam vida. Descubra agora