Prólogo

36 7 0
                                    

Oiie! Isso aqui é mais um dos meus surtos, que como eu já disse, vem me perturbando a tempos com um monte de guerreiros de armadura e guerras kkkkEspero que gostem porque virou um xodó pra mim Boa leitura!

 __________________________

Havia música, desde quando pudesse se recordar notas melodiosas pintavam as paredes brancas e delicadamente decoradas do palácio, tons claros e muitas vezes coloridos davam vida a luz que repercutia das paredes majestosas na cidadela branca, rodeada por vida grande parte dos ciclos lunares ganhando então pelas vastas terras o citar de cidade das flores.

O reino cintilante de Asterum, assim era seu nome, com suas pradarias verdes e florestas cativantes, onde nascentes regozijavam as terras do reino com vida dando a impressão de que ali a primavera nunca acabava, as melhores cedas vinham de lá, os melhores cultivos, um povo invejado por sua reputação diplomata e cavalheiresca, muitos heróis provindos de tal reino circulavam em histórias cantadas em tavernas por séculos, batalhas e conquistas, honra.

Pelo menos era isso que seus livros costumavam dizer desde que era jovem, quando sua mãe, a rainha ainda em vida, o cercava com seus braços calorosos em noites frias de um outono ainda pueril e o acalentava com histórias de como o brasão que carregavam surgiu, do por que as paredes serem todas tão brancas que quase o cegavam durante o dia, da elegância que os era cobrado, e de como assim como seus antepassados tinham uma dívida com o povo, sempre vivendo para eles de modo honroso e justo.

Justiça, não houve justiça alguma na morte dolorosa que sua progenitora enfrentou, ou nos gritos tortuosos de seu pai quando sentiu o vínculo com sua companheira se perder o levando a mais pura insanidade, os livros foram a única testemunha restante de tempos prósperos e lideres íntegros, de cavaleiros portadores de honra e conquistas, o reino invejado em sua beleza se perdeu em meio a novos cânticos, e esses não ditavam mais a riqueza de um povo gentil e hospitaleiro, de seus guerreiros de armaduras quase brancas ou de paredes com flores esculpidas em mármore, só restara a história de um rei louco, aquele que afundou a todos na mais profunda escuridão.

Esse rei, seu pai, o ensinou que as palavras contidas em todos aqueles livros e pergaminhos eram mentirosas, pois com oito anos o viu executar aqueles que o questionassem, presenciou tratados de paz quase ancestrais sendo quebrados por meras indulgencias gananciosas, não havia gloria quando os prados secaram e o povo antes tão alegre sucumbiu a fome que acompanhou a guerra para dentro dos portões antes brancos.

BaekHyun fora obrigado a crescer por entre aquelas paredes, tratado como o príncipe que herdaria um reino em decadência, usado como moeda de troca nas mãos de um homem louco e influenciável por terceiros de mentes maléficas, um ômega desejado por muitos, e fora em meio a música que ainda tocava, junto as risadas estrondosas que o despertavam de suas tentativas de se abster do circo repugnante que a atual monarquia desempenhava, era infame e inescrupuloso, entretanto não tão mais desconfortável do que ser observado a distância com olhares risonhos e maliciosos.

Suas vestes não eram as usuais que passara a vida toda trajando, os tecidos finos e quase transparente o marcavam as curvas enquanto equilibrava um jarro de metal em uma das mãos servindo sempre que um convidado o provocava instruindo que o enche novamente o cálice, aquela era sua punição, despojado de suas vestes reais e titulo pelo seu próprio pai, o rei que tentara definitivamente o usar em um acordo de casamento com o homem mais asqueroso que conhecia.

Uma recusa o havia colocado na situação atual, rebaixado a uma simples concubina real, expulso de seus aposentos, fora um choque para muitos a atitude vil do próprio rei, colocar o único filho em tal situação inescrupulosa e doentia, em outros tempos e costumes haveriam revoltas contra a possível ação abominável de incesto entre ambos, mas atualmente aqueles com poder eram dotados de esperteza para não se verem sendo, tal qual ao príncipe, despojados de seus bens e até mesmo de suas cabeças.

Apesar de todas as insinuações das infâmia de seu pai, o mesmo jamais olhara para si com tais olhos, faziam meses que fora colocado em tal situação e nem uma vez se quer se deparou com o rei, e a julgar como o mesmo sempre o ignorara não ficou surpreso por tal ato, e muito menos com o modo como ele o descartou facilmente, e apesar de situações desagradáveis como aquela de estar desfilando com roupas inapropriadas para alguém de sua índole e classe, todos o apoiavam, aqueles que o receberam no harém real, muitos dos guardas que ainda o saldavam e se negavam a olharem para si diretamente por conta das vestes desonrosas, os servos ainda o tratavam do mesmo modo, tudo acontecia por baixo dos olhos insanos de seu pai, pois não importava as roupas que vestia e nem o modo com que era obrigado a viver, perante os olhos do reino e de todos aqueles que ainda o viam como um príncipe, diferente daquele rei indigno, tinha dedicado todos os seus ciclos lunares de amadurecimento para conhece-los, passara onze anos de sua vida sendo criado por eles e faria tudo para que um dia conseguisse trazer justiça para aqueles terras novamente.

E fora por isso que negara aquele casamento, ser afastado de todos e desposado por outro tirano os afundariam em mais desgraça, não permitiria que sua única utilidade e meio para quem sabe reerguer seu reino fosse tirada de si, não, haveria de ter outro jeito, mesmo sendo um ômega em seus dezenove ciclos lunares nunca abriria a mão daquele sonho e estava disposto a sacrificar tudo por aquilo, e sua hora chegaria.


__________________________

É isso, sei que logo de inicio temos MUITA informação, mas guardem cada detalhe com atenção, pois vocês vão precisar kkkNão tenho previsão de att, então isso fica mais como um: EM BREVEEspero que tenham gostado! Até o próximo! <3


Twitter: 

Sinalagma | CHANBAEK ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora