Oiie! Isso aqui é mais um dos meus surtos, que como eu já disse, vem me perturbando a tempos com um monte de guerreiros de armadura e guerras kkkkEspero que gostem porque virou um xodó pra mim Boa leitura!
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Havia música, desde quando pudesse se recordar notas melodiosas pintavam as paredes brancas e delicadamente decoradas do palácio, tons claros e muitas vezes coloridos davam vida a luz que repercutia das paredes majestosas na cidadela branca, rodeada por vida grande parte dos ciclos lunares ganhando então pelas vastas terras o citar de cidade das flores.
O reino cintilante de Asterum, assim era seu nome, com suas pradarias verdes e florestas cativantes, onde nascentes regozijavam as terras do reino com vida dando a impressão de que ali a primavera nunca acabava, as melhores cedas vinham de lá, os melhores cultivos, um povo invejado por sua reputação diplomata e cavalheiresca, muitos heróis provindos de tal reino circulavam em histórias cantadas em tavernas por séculos, batalhas e conquistas, honra.
Pelo menos era isso que seus livros costumavam dizer desde que era jovem, quando sua mãe, a rainha ainda em vida, o cercava com seus braços calorosos em noites frias de um outono ainda pueril e o acalentava com histórias de como o brasão que carregavam surgiu, do por que as paredes serem todas tão brancas que quase o cegavam durante o dia, da elegância que os era cobrado, e de como assim como seus antepassados tinham uma dívida com o povo, sempre vivendo para eles de modo honroso e justo.
Justiça, não houve justiça alguma na morte dolorosa que sua progenitora enfrentou, ou nos gritos tortuosos de seu pai quando sentiu o vínculo com sua companheira se perder o levando a mais pura insanidade, os livros foram a única testemunha restante de tempos prósperos e lideres íntegros, de cavaleiros portadores de honra e conquistas, o reino invejado em sua beleza se perdeu em meio a novos cânticos, e esses não ditavam mais a riqueza de um povo gentil e hospitaleiro, de seus guerreiros de armaduras quase brancas ou de paredes com flores esculpidas em mármore, só restara a história de um rei louco, aquele que afundou a todos na mais profunda escuridão.
Esse rei, seu pai, o ensinou que as palavras contidas em todos aqueles livros e pergaminhos eram mentirosas, pois com oito anos o viu executar aqueles que o questionassem, presenciou tratados de paz quase ancestrais sendo quebrados por meras indulgencias gananciosas, não havia gloria quando os prados secaram e o povo antes tão alegre sucumbiu a fome que acompanhou a guerra para dentro dos portões antes brancos.
BaekHyun fora obrigado a crescer por entre aquelas paredes, tratado como o príncipe que herdaria um reino em decadência, usado como moeda de troca nas mãos de um homem louco e influenciável por terceiros de mentes maléficas, um ômega desejado por muitos, e fora em meio a música que ainda tocava, junto as risadas estrondosas que o despertavam de suas tentativas de se abster do circo repugnante que a atual monarquia desempenhava, era infame e inescrupuloso, entretanto não tão mais desconfortável do que ser observado a distância com olhares risonhos e maliciosos.
Suas vestes não eram as usuais que passara a vida toda trajando, os tecidos finos e quase transparente o marcavam as curvas enquanto equilibrava um jarro de metal em uma das mãos servindo sempre que um convidado o provocava instruindo que o enche novamente o cálice, aquela era sua punição, despojado de suas vestes reais e titulo pelo seu próprio pai, o rei que tentara definitivamente o usar em um acordo de casamento com o homem mais asqueroso que conhecia.
Uma recusa o havia colocado na situação atual, rebaixado a uma simples concubina real, expulso de seus aposentos, fora um choque para muitos a atitude vil do próprio rei, colocar o único filho em tal situação inescrupulosa e doentia, em outros tempos e costumes haveriam revoltas contra a possível ação abominável de incesto entre ambos, mas atualmente aqueles com poder eram dotados de esperteza para não se verem sendo, tal qual ao príncipe, despojados de seus bens e até mesmo de suas cabeças.
Apesar de todas as insinuações das infâmia de seu pai, o mesmo jamais olhara para si com tais olhos, faziam meses que fora colocado em tal situação e nem uma vez se quer se deparou com o rei, e a julgar como o mesmo sempre o ignorara não ficou surpreso por tal ato, e muito menos com o modo como ele o descartou facilmente, e apesar de situações desagradáveis como aquela de estar desfilando com roupas inapropriadas para alguém de sua índole e classe, todos o apoiavam, aqueles que o receberam no harém real, muitos dos guardas que ainda o saldavam e se negavam a olharem para si diretamente por conta das vestes desonrosas, os servos ainda o tratavam do mesmo modo, tudo acontecia por baixo dos olhos insanos de seu pai, pois não importava as roupas que vestia e nem o modo com que era obrigado a viver, perante os olhos do reino e de todos aqueles que ainda o viam como um príncipe, diferente daquele rei indigno, tinha dedicado todos os seus ciclos lunares de amadurecimento para conhece-los, passara onze anos de sua vida sendo criado por eles e faria tudo para que um dia conseguisse trazer justiça para aqueles terras novamente.
E fora por isso que negara aquele casamento, ser afastado de todos e desposado por outro tirano os afundariam em mais desgraça, não permitiria que sua única utilidade e meio para quem sabe reerguer seu reino fosse tirada de si, não, haveria de ter outro jeito, mesmo sendo um ômega em seus dezenove ciclos lunares nunca abriria a mão daquele sonho e estava disposto a sacrificar tudo por aquilo, e sua hora chegaria.
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É isso, sei que logo de inicio temos MUITA informação, mas guardem cada detalhe com atenção, pois vocês vão precisar kkkNão tenho previsão de att, então isso fica mais como um: EM BREVEEspero que tenham gostado! Até o próximo! <3
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Sinalagma | CHANBAEK ABO
FanfictionUm príncipe fadado a se sacrificar para salvar seu povo dos pecados de seu pai. Um rei em busca de vingança por anos de uma guerra movida pela insanidade. Uma união entre dois reinos opostos, onde suas crenças seriam postas a prova. Que a paz venha...