8º Capitulo - Cavalheirismo não esta morto

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Estava na hora de encarar seus irmãos, já tinha fugido por muito tempo o que fora muito suspeito, e mesmo que fugisse do assunto uma hora Aro iria ler seus pensamentos e descobrir tudo, até o que queria esconder (principalmente o que queria esconder), mas não podia fazer isso agora. Ao colocar os pés na fortaleza se trancou em seus aposentos.

Com passos rápidos andou até o sofá e sentou no espaço que a humana Megan Rodrigues havia se deitado semanas há trás o cheiro dela ainda impregnava o tecido, inspirou fundo sentido o forte cheiro de morando. Só ali sozinho em sua privacidade se permitia sentir o cheiro dela, porque si permitisse o desejo de toma lá lhe controlaria e a devoraria, sem deixar uma gota de sangue em seu corpo, então nem se atrevia respirar na presença da mulher. O tempo se passou, mas em sua percepção estava ali parado por um piscar de olhos.

Passos ecoou no lado de fora e parou na frente da porta de seus aposentos.

- Sim, Renata? – Perguntou Marcus olhando para a porta.

- Mestre Aro lhe convoca no salão dos tronos. – Informa a vampira ao seu mestre.

- Estou indo.

Sem escolha teve que responder o chamado do irmão, já havia adiado demais, iria tocar na mão de Aro e ele saberia de tudo. – Respirou fundo.

Atravessou os corredores com sua velocidade vampiresca sob a escolta de Renata Volturi. Atravessou a enorme porta dupla do salão e presenciou a cena que abalou seu coração e lhe fez sentir uma ira que só sentiu quando perdeu sua esposa Didyme.

Quando o corpo de Megan caiu no chão um rosnado saiu de sua garganta, deixando a vampira atrás de si assustada e ao mesmo tempo surpresa. Seus pés se moveram antes que seu cérebro registra-se, em sua mente só tinha um pensamento, destruir o Caius.

***

Caius sorriu ao ver a humana insolente cair ao chão, mas seu sorriso não durou, seu irmão Marcus lhe surpreendeu ao correr em sua direção com expressão de ira, antes que pudesse reagir o vampiro mais velho agarrou suas vestes e lhe jogou para o meio do salão, em nenhum momento conseguiu falar com ele, Marcus não dava brecha, sua garganta foi agarrada pelas mãos grandes do irmão, por pouco conseguiu escapar e reagir à agressão e assim foi. Golpes eram dados em alta velocidade sendo acompanhados pelos olhos espantados da guarda Volturi.

Em um movimento Caius jogou seu irmão para o chão, que caiu de pé, inabalado.

- O que estava fazendo Marcus? – Gritou Caius estupefato com a reação inexplicável de seu irmão.

A única resposta que Caius recebeu foi um rosnado que ecoou pelo cômodo.

***

Ao abrir meus olhos eu encarei Loki, em sua versão feminina de cabeleira ruiva, ela mordia os lábios tentando conter o riso, até que desistiu e caiu na gargalhada. – Cruzei os braços e fiquei encarando as paredes da caverna.

- Eu sou louca, e você não tem juízo! - Disse a Deusa em meio às risadas. Bufei irritada, bati os pés no chão com os braços cruzados, só assistindo o show.

- Já acabou? – Perguntei irritada.

- É por isso que eu gosto de você, quando eu quero fugir da realidade eu te observo, você sempre me faz cair na gargalhada com os seus comentários petulantes. – Comentou Loki. – Aquilo foi muita idiotice.

- Eu tava nervosa okay! – Passei a mão no cabelo inquieta. – Não existe um manual de como conversar com um vampiro!

- Na duvida, seja educada. – Aconselhou à ruiva.

UMA INTRUSA EM CREPÚSCULOOnde histórias criam vida. Descubra agora