Depois de trocarmos o dinheiro dei a maleta lotada de galeões para o Jonathan segurar, eu não gosto nada da ideia de ter três vampiros me seguindo então era melhor que me fossem úteis segurando minha bagagem. Assim que saí do edifício eu corri para o mural de aviso, onde tinha a ameaça que desencorajava possíveis ladrões.
"Entrem, estranhos, mas prestem atenção Ao que espera o pecado da ambição, Porque os que tiram o que não ganharam Terão é que pagar muito caro, Assim, se procuram sob o nosso chão Um tesouro que nunca enterraram, Ladrão, você foi avisado, cuidado, Pois vai encontrar mais do que procurou."
Peguei o celular do bolso do casaco e tirei uma self com um sorriso largo, mal podia acreditar que estava mesmo ali. – Antes eu não estava empolgada, mas agora o espírito Potterhead baixou em mim. – Depois de ver a foto e verificar se estava boa coloquei o celular de volta em seu lugar e fiz o trajeto de volta à loja do Olivaras, estava na hora de obter minha primeira varinha!
Antes de entrar na loja um bruxo muito alto e barbudo que estava acompanhado de um garoto magricela de óculos passaram ao meu lado, eu arregalei os olhos e os observei se afastarem.
- Pelas barbas de Merlin, aquele era Harry Potter! – Estava de boca aberta.
- Quem é Harry Potter? – Perguntou Sidney curiosa.
- Harry Potter é o garoto que derrotou o Lorde das Trevas com um ano de idade! – Respondi empolgada para a vampira.
- Com um ano? – Perguntou espantada.
- Uma magia antiga foi ativada pelo sacrifício de sua mãe, então quando o Lorde das trevas lançou a maldição da morte em Lilian Potter a magia foi rebatida e ele foi atingido, e Harry Potter sobreviveu, com apenas uma cicatriz. – Expliquei fascinada.
- Não acho seguro continuarmos em uma cidade com um bruxo perigoso. – Disse Jonathan temeroso.
- Harry Potter, perigoso? – Bufei com descrença – Ele só tem onze anos e acabou de descobrir que é um bruxo.
Jonathan me olhou como se eu fosse maluca, eu disse que o Potter matou um bruxo das trevas com um ano e chamei sua versão de onze anos de um moleque indefeso, dei de ombros e entrei na loja do Olivaras.
- Olá! – O Olivaras apareceu atrás da mesa, aparentemente ele deixou uma caixa cair no chão, ao ver novos clientes o velho correu para nos atender.
- Acho que tenho uma varinha perfeita para você! – Correu para os fundos da loja e trouxe uma caixa branca, removeu a tampa e mostrou uma varinha branca de uns trinta e cinco centímetros com um cabo que me lembrava muito a estofado de sofá de rico, era quadriculada com pedrinhas vermelhas no centro da costura. Com o coração a mil eu peguei a varinha e apontei para o lado, ela era linda, um monte de papel saltou de uma gaveta, me assustando. – Nah, me enganei. – Devolvi a varinha para caixa em quanto ele ia procurar outra varinha para experimentar.
- Porque você esta experimentando varinhas? – Perguntou Jonathan confuso.
- A varinha que escolhe o bruxo, não o contrário – Citei em quanto esperava. Não demorou muito para o bruxo me trazer outra caixa, nela tinha uma varinha vermelha de cabo negro, a peguei e apontei para um jarro perto das prateleiras, a direita do Olivaras, o jarro quebrou, devolvi a varinha pra caixa com medo de quebrar mais coisas. – Ainda bem que tem feitiço pra reparar o estrago.
- Não se preocupe com isso – Confortou Olivaras.
- Acho que é o meu destino não ter uma varinha. – Comentei olhando para as minhas mãos. Eu sabia que não precisava de uma, mas era importante para mim, como fã daquele universo.
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UMA INTRUSA EM CREPÚSCULO
FanficMegan Rodrigues era só mais uma qualquer no mundo, sem planos para o futuro, apenas vivendo um dia de cada vez, até que em uma tarde todo o seu mundo desaparece e é introduzida em um mundo até em tão desconhecido. Marcus Volturi decide sair da sua f...