Capitulo 25º - Eu sou uma Volturi

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Assim que meus pés descalços tocou o chão derrapou em uma folha de papel e eu caí para trás batendo a cabeça no espelho. -Mais que inferno, to virando a protagonista desastrada, que horror!

Levei minha mão até a cabeça e senti o corte, sangrava.

- Merda... – Ao levantar pude ver o estado que meu quarto se encontrava, uma zona completa. Pilhas de livros em tudo quanto é canto, em cima da penteadeira, da cadeira, do baú que fica em frente à cama, no chão. No espaço que dava para eu andar estava espalhado papel amassado e rascunhos com vários desenhos e títulos estranhos – Espero que tenha um feitiço para arrumar essa bagunça.

O lugar com menos livros era a penteadeira, então tirei a pequena pilha e juntei com a pilha em cima da mesa para conseguir sentar na cadeira. Na mesa tinha um rascunho escrito a lápis, era um pequeno texto que eu tinha escrito.

- To precisando de umas aulas caligrafia, essa letra ta um garrancho. – Era por isso que eu preferia digitar no Word a escrever manualmente, assim não teria registro da minha letra horrorosa. O titulo do texto era familiar. – Paradoxo de bootstrap.

É um da em que as informações ou objetos podem existir sem terem sido criados. Após um objeto — ou informações — ser enviado de volta no tempo, ele, recebido no presente, torna-se o próprio objeto ou informação que será inicialmente levado de volta no tempo.

Porque eu estava pesquisando sobre isso? Vai saber como minha cabeça estava funcionando em quanto eu estava chapada. Peguei o meu celular que estava do lado da folha e liguei para o segundo numero da discagem rápida.

- Megan? – Asten estava do outro lado da linha. – Ainda bem que você voltou você não sabe o que eu passei, seu pai ameaçou a me torturar se eu não a encontrasse, mas como eu ia saber onde você estava? Viajantes podem ir para qualquer lugar! O multiverso é grande demais para eu conseguir te rastrear, mas você acha que ele aceitou essa resposta? Nããão.. E como se não basta-se ter seu pai me ameaçando seu namorado junto do Caius ficaram no meu pé exigindo respostas, como se eu tivesse!

- Asten, calma! Respira homem. – Todo o seu discurso foi dito sem uma pausa para respirar. – Eu estou no meu quarto agora, que esta uma bagunça. Nunca imaginei que diria isso, mas... Preciso de um quarto maior.

- Você esta em um quarto temporário, o seu esta sendo preparado junto com as esposas de Caius e Aro. – Pela voz ele parecia mais calmo, ele tem uns piques de humor fora do normal.

- Eu estou aqui há meses, como podem demorar tanto?

- Conflito de interesses. – Sua voz estava próxima, olhei para trás e encarei a face do feiticeiro que saía de um portal em cima da minha cama.

- Você esta com esses pés imundos em cima da minha cama! - Ele teve a audácia de revirar os olhos para mim.

- Você tem empregados para lavar seus lençóis. – Disse em quando descia da cama e atravessava o labirinto que era o meu quarto em seu estado atual. Desliguei o celular e o coloquei de volta onde eu achei.

- Ao contrário do que a Lilith acha, eu não sou porca! – Bufei.

- Por onde você esteve? – Seus olhos mostravam preocupação genuína. A brincadeira tinha acabado hora dos adultos conversarem.

- Eu tive vários apagões. – Embora eu forçasse a minha mente a lembrar, os esforços eram inúteis. – O pouco que eu sei é que estive aqui e depois fui parar em uma floresta com arvores de proporções enormes, eu segurava uma espada e uma pedra, lembro de ir para o apartamento, devo ter deixado eles lá porque quando eu voltei a mim estava na casa da Bella Swan.

UMA INTRUSA EM CREPÚSCULOOnde histórias criam vida. Descubra agora