O vento batia em seu rosto pálido como pequenas facas. Não importava para onde corresse aquele lugar parecia que queria mata-la, o vento a feria, as raízes das arvores deixavam a terra como tentáculos para agarra-la e levar para dentro das profundezas. Só o que podia fazer era correr, continuar em movimento para si manter viva o máximo de tempo possível.
Como a terra não era confiável foi para o mar, com sua velocidade sobre humana nadou paras as profundezas, mas se enganou ao achar que estaria segura lá, as plantas marinhas agarraram ao seu corpo como sanguessugas, se debateu desesperadamente. Estava vivendo um pesadelo, um loop onde fugia até ser morta, para então renascer na fonte e correr para longe da ceifadora, que já tinha cortado sua cabeça centenas de vezes.
Sua garganta queimava, nublando sua mente de pensamentos inteligentes. Como tinha ido para naquele mundo mesmo? Ah, a companheira do mestre Marcus, tudo aquilo tinha acontecido por causa dela. Tinha se perdido de Heidi, vagou pelos corredores em busca de alguém que pudesse lhe guiar até a vampira quando sentiu cheiro de sangue fresco, meio amargo, seus pés a levaram até uma sala cheia de caixas de madeira e papelão, o chão estava coberto por uma fina camada de poeira, em quanto nos cantos das paredes podia ver as teias de aranha. A sua frente percebeu que a poeira estava levemente remexida, então a viu, Megan Rodrigues Volturi. Seu braço tinha um ferimento na horizontal, onde uma grande quantidade de sangue escorria, manchando sua roupa.
- Bree! – Para alguém que sangrava ela parecia estar muito bem, um pouco pálida, mas sem sinal que sentia dor.
Deu um passo para trás, com receio de não conseguir se controlar.
- Preciso de ajuda. – Seu corpo estava voltado para um espelho longo, embora sua cabeça estivesse virada para si. Com passos cautelosos se aproximou, quando ficou a dois passos de distancia ela agarrou seu pulso e a puxou para dentro do espelho, um segundo depois estava saindo de dentro de um lago vermelho, o ferimento no braço de Megan tinha desaparecido, como se nunca estivesse lá, encarou suas pupilas dilatas impressionada. Ela olhou para o braço quando a viu encarar, e abriu um largo sorriso, passou a língua pelos dentes empolgada. – Se a cura na fonte Lebran funciona, será que o save point também?
Do que ela estava falando, e onde estavam? Tinha muitas arvores ao redor para ainda estarem na Itália.
Megan se jogou em seus braços a levando de volta para a água e quando deixaram a água novamente à paisagem ao seu redor tinha sumido, agora estavam no meio de uma praça vazia, dentro de um chafariz, em seu centro estava uma enorme estatua de uma mulher encapuzada que empunhava uma enorme foice. A companheira de seu mestre tinha deixado as águas, então fez o mesmo.
- Mas o que foi isso? – Gritou em uma explosão de incredulidade. – E que lugar é esse? – Mas ela não lhe respondeu, olhou para um em seus pés e sorriu, para então se voltar para algo em suas costas.
- Moira corte a cabeça dela! – Ao se virar para ver que receberia aquela ordem viu a estatua de pedra ganhar vida e sua enorme foice lhe cortar o pescoço, no instante seguinte estava saindo de dentro do chafariz.
Correu, para longe daquela mulher maluca e da ceifadora, mas não conseguiu escapar por muito tempo, a tal Moira sempre aparecia a sua frente e lhe cortava ao meio, o loop continuou até conseguir uma brecha e escapar pela floresta, só para então ser levada para o fundo da terra pelas raízes das arvores. Quando voltou pelas águas correu para outra direção, que a levou para o mar, onde foi agarrada por plantas marinhas.
Ao abriu os olhos viu uma criatura surgir a sua frente, da cintura até a cabeça se a semelhava a um ser humano, mas da cintura até os pés e seus cabelos eram tentáculos, longos e vermelhos. Abriu a boca para gritar, e a água salgada passou por sua garganta e começou a se afogar, os tentáculos da mulher agarraram sua cintura e a jogou para fora do oceano e quando recobrou a consciência encarou a face da ceifadora.
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UMA INTRUSA EM CREPÚSCULO
FanficMegan Rodrigues era só mais uma qualquer no mundo, sem planos para o futuro, apenas vivendo um dia de cada vez, até que em uma tarde todo o seu mundo desaparece e é introduzida em um mundo até em tão desconhecido. Marcus Volturi decide sair da sua f...