O Companheiro Inesperado do Raul - Livro 11 da série "Uma Matilha Diferente"

Capítulo 19

Este capítulo contém cenas hot.

{Brian}

O resto da semana passou normalmente, tal como a semana seguinte e eu e o Raul estamos bem.

Nós temos saído algumas vezes juntos e também temos passado algum tempo juntos e eu também tenho ido algumas vezes até à fazenda e quando eu vou até à fazenda eu passo muito tempo com os rapazes na biblioteca.

Na semana passada, no domingo eu voltei a correr com o Raul e com o resto do pessoal.

Há uns dias o Nico mordeu o meu ombro tornando-me oficialmente um membro da sua matilha.

Bem, como disse eu e o Raul estamos bem, mas até agora nós ainda não passamos dos beijos.

Eu realmente gosto da nossa relação, mas eu realmente já estou na seca há bastante tempo e eu também queria ter relações mais intimas com o Raul e eu também queria ser reclamado e eu realmente achei que ao pé do lago seria um bom sítio para nós termos a nossa primeira vez e como estava uma noite bonita e eu estava com vontade de correr e convidei o Raul para ir comigo e ele aceitou e depois da corrida como estávamos ambos nus achei que seria uma boa altura para por o meu plano de ser reclamado em prática.

Sinceramente não nego que eu fiquei com pouco nervoso, por não saber se o Raul iria aceitar reclamar-me ou não.

Quer dizer, eu sei que nós somos companheiros, mas às vezes ele podia não quer-me reclamar ainda.

Felizmente ele aceitou reclamar-me e eu amei a nossa primeira vez e amei ser reclamado e sei que o meu lobo também ficou feliz por sermos reclamado.

Normalmente quando o acasalamento é entre dois seres sobrenaturais basta um deles dar a mordida de acasalamento no seu companheiro e realmente não é necessário os dois reclamarem-se, mas eu sei que quase sempre os dois seres sobrenaturais reclamam-se mutuamente e depois de o Raul retirar os dentes do meu ombro e lambeu a ferida fechando-a o meu lobo também quis reclamar o Raul e que ele levasse a nossa marca e o meu lobo assumiu e acabei por morde-lo.

No dia seguinte eu acordei com alguém a dar alguns beijos pelo meu rosto.

Quando abri os olhos eu estava um pouco confuso, mas depois eu lembrei-me do que aconteceu ontem à noite e eu sorri e olhei para o Raul que estava deitado ao meu lado a toalha inclinado sobre o meu corpo.

- Bom dia, querido. – disse-me o Raul quando viu que eu tinha acordado.

- Bom dia. – disse-lhe.

Depois eu bocejei e espreguicei-me.

- Nós acabamos por passar a noite aqui! Vamos voltar para a fazenda? Ainda é cedo, mas eu tenho de arranjar-me para ir trabalhar. – disse-me o Raul.

- Tens mesmo de ir trabalhar? – perguntei-lhe fazendo um biquinho.

Eu não queria soar como uma criança carente, mas eu realmente gostava de aproveitar o meu acasalamento e que o Raul passasse o dia comigo.

Com a minha pergunta o Raul olhou para mim durante alguns segundos e depois ele sorriu.

- Se quiseres eu posso tirar o dia. – disse-me o Raul.

- Eu quero, claro que quero. – disse-lhe jogando-me nos seus braços.

- Tudo bem, eu só preciso de mandar uma mensagem para os meus funcionários a avisar que não vou trabalhar hoje. – disse-me o Raul e eu concordei.

Depois ele deu-me um selinho.

- Agora vamos, nós estamos a precisar de um banho. – disse-me o Raul depois do selinho e eu concordei.