Capítulo 16 Cody?

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Layla Narrando:

Eu estava vivendo em um grande pesadelo da qual eu não conseguiria acordar só pode! Eu estava vivendo no inferno, e as coisas na minha família estavam desmoronando.

Tudo começou quando minha mãe estranhamente foi atacada, ficando em um estado crítico entre a vida e a morte. Meu pai estava surtado preocupado com minha mãe, e quando acho nada mais poderia me desestabilizar na minha família e me surpreender, o pior aconteceu, meu irmão foi possuído. Por um demônio que é uma raposa vingativa, chamada Nogtsune que gosta de caos e vingança, acho que minha vontade nesse momento era me transformar em loba, correr pela vasta floresta e matar para caçar. Mas é claro que não são assim que a banda funciona, por que eu preciso me manter forte para restaurar minha família, é demais para a minha cabeça:

Minha mãe está internada, meu pai parece que morreu e esqueceram de enterrar ele, meu irmão foi possuído e minha cunhada está grávida, no momento está na casa do irmão mais velho descansando por ter passado muito estresse e fazendo com que houvesse um deslocamento na placenta, e eu preciso me manter forte e sa por todos dessa família. Só queria acordar logo desse pesadelo, estava sentada na praça olhando o horizonte. Solto um suspiro pesado, sinto mãos em meus ombros, e o cheiro familiar de perfume amadeirado que amo tanto, me viro para encarar o Paulo com um meio sorriso, ele senta ao meu lado e da um abraço bem forte e reconfortante.

–Paulo:Ei estou aqui com você lobinha, se acaso você quiser chorar.*Digo afagando seus enormes cabelos pretos.*

–Layla*Me afasto do Paulo faço uma careta, mas dou um sorriso de lado.*Não posso e nem gosto demonstrar fraqueza e me vulnerabilizar.

–Paulo:Não tem nenhum problema nisso em chorar em de sentir vulnerável.* Pego em seu rosto a olhando.*

–Layla:Para os outros isso é normal, para a minha família não, não gostamos de nós sentir fracos e não podemos deixar que os outros nos vejam como fracos, podemos perder nossa autoridade.*Explico mais ou menos a vida da minha família.*

–Paulo*Balanço a cabeça em negação completamente incrédulo.*Isso é um absurdo ninguém vai ficar fraco se tiver que chorar, ninguém vai perder nenhuma autoridade....

–Layla*Suspiro*Entendo que esteja incrédulo com tal coisa que acabei de contar, mas é assim que as coisas são na minha família e na minha matilha.*Dou um tapinha nos ombros dele.*Obrigado por estar aqui comigo, se não fosse por você eu já teria desabafo e provavelmente surtado.

–Paulo:Não precisa agradecer Sweet Wolf.*Dou um sorriso largo para ela acaricio o rosto dela, beijo o pescoço dela e depois encosto nossas testas e selamos um beijo cheio de amor e carinho.*

–Layla*Estavamos olhando o horizonte e curtindo o momento de carinho e amor, vimos uma coisa estranha saindo do meio da floresta. A pessoa andava meio cambaleando.*

–Paulo*Encaro a pessoa que estava saindo da floresta cambaleando, olha a Layla preocupado lanço um olhar pra ela e para a pessoa que estava se aproximando várias vezes, até ficar em um modo protetor.*

–Layla*Seguro a vontade de rir, achei fofo o Paulo querendo me proteger.*Calma querido, nada vai me acontecer.*Me levanto com ele e entrelaço nossas mãos começamos a nos aproximar da pessoa que saiu da floresta, a pessoa não me era estranha, seu cheiro era familiar, nos aproximamos em passos hesitantes. Então o vimos quase não reconhecemos.*Co....Cody?

–Paulo:Não acredito no que estou vendo, o lobinho que morreu!*Pisco aturdido.*

–Cody*Reviro os olhos, seguro os braços deles com força.*A Isa......está..... com problemas.....preciso.....ajudar ela.*Digo com dificuldade e perco a consciência.*

–Layla:Puta merda!*O olho espantada com o que havia acabado de acontecer, começo a praguejar.*

–Paulo:Mais esse lobinho é doido ou quer morrer de novo?*Olho meu braço que tinha a marca do aperto de uma das mãos em meus braços, olho a Layla a marca já tinha sumido.*

–Layla:Depois você briga com ele querido, precisamos tirar ele daqui agora me ajuda a levantar ele.

–Paulo:E vamos levar o lobo zumbi aonde?*Arqueio as sobrancelhas.*

–Layla:Não sei ainda, mais não podemos deixar ele aqui.*O Paulo pega o celular e liga para o irmão pegar o carro e vir na praça para nos buscar, já que o Cody apareceu do meio da floresta em um estado grave. Assim que ele desligou não passou nem dez minutos o Pietro estava aqui com a Cami, colocamos ele no carro e vamos para a casa do gêmeos, pegamos o Cody de novo no carro e o levamos para dentro da casa e colocamos ele no sofá.*

–Pietro:Puta merda, para um lobo como ele que morreu e voltou dos mortos pesa para caralho.*Resmungo, estico meu corpo me alongando sentindo todos os meus músculos estralar.*

–Paulo:Nem me fale.*Encaro o morto-vivo de braços cruzados com as perguntas rodando a minha cabeça.*Só espero que esse lobo não demore acordar, ele tem algumas informações e explicações para dar.

–Layla:Vamos ser pacientes e esperar.*Suspiro.*

Algum tempo depois....

–Paulo*O lobinho acordou depois de algum tempo que parecia ter sido a eternidade, o Pietro foi até a cozinha pegou um copo de água e levou para o lobo na sala, e o entregou o copo o lobo bebeu de uma vez e agradeceu meu irmão.*Agora que você acordou e já está hidratado, você disse que a minha prima está em perigo e que precisaria ajudar ela, então explica por que ela está correndo perigo!*Cruzo os braços na altura do peito.*

–Cody:A Katarina está de volta, junto com a corja toda dos demônios, a Katarina tem um plano de sequestrar a Crystal para atrair a Isa para uma armadilha, ela quer impressionar o velho demônio mas a intenção dela é outra....*Falo e ao lembrar do plano diabólica daquela bastarda começo a sentir uma angústia meu corpo todo treme.*

–Pietro:Mais que merda!*Cerro os punhos e trinco o maxilar.*Quando pensamos que estávamos livres desses demônios eles voltam.

–Cami*Cerro os dentes.*Eu vou matar aquela desgraçada da Katarina se ela ousar machucar as minhas amigas.


–Paulo:Agora tudo faz sentido.*Murmuro sentindo um estalo na cabeça tudo se encaixava, tudo o que estava acontecendo não é só um acidente, uma coincidência era aqueles demônios querendo nos atormentar.*

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