𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.

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~ Kirishima com um pedaço a menos ~

Quando chegaram em casa Eijiro tinha ajudado Katsuki a carregar Aiko, que a cada dia que passava ficava maior.

Por incrível que pareça, Aiko já estava com um metro e meio de largura.

— Obrigado mais uma vez Eijiro. — O loiro disse ao ruivo ao colocar o grifo na cama enrolado nas cobertas.

— Por nada Bro. Já disse que não precisa se preocupar. — Ele fez carinho no grifo que estava atordoado por causa do remédio.

— Eu não me preocupo. — Saiu do quarto deixando Aiko descansar em paz — Quer café?

— An? Sim. — Ele desceu as escadas junto ao loiro.

— Alguma preferência? — Katsuki disse com a jarra de café na mão e o Ruivo negou — Que bom, porque ia ser do extra forte de qualquer jeito! — Ele deu uma risada baixa.

— Katsuki. — O ruivo chamou nervoso e Bakugou percebeu isso. — Er... E-Eu...

—" V-você..." ? — Katsuki disse colocando o café em uma xícara preta qua havia aparecido várias explosões coloridas em várias variações de tons de cores — Fala logo! O café vai esfriar!

— Eu vou largar essa vida de herói... Eu estou com um problema no joelho e não posso me esforçar tanto como antes... — Ele olhou para o chão e depois para o loiro que se demostrava de foram neutra mas Eijiro sabia que por dentro o loiro estava desesperado.

— É grave?

— Sim... Eu me machuquei durante uma das lutas que tive e acabou infeccionado, o médico disse que foi uma "super bactéria", e-

— E O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI NESSE CARALHO DE ESTADO!? — Ele colocou a xícara com força no balcão mas não o suficiente para quebra-la.

— Deixe-me explicar! Eu posso andar ainda mas estou com uma faixa na perna mantendo protegido. O que está fazendo? — Ele viu o loiro pegar o ruivo pelo colarinho e puxar para perto o arrastando pela casa. — Ei ei! Calma eu já disse que estou bem.

— AONDE QUE VOCÊ ESTÁ BEM KIRISHIMA!? VOCÊ ESTÁ COM A PORRA DE INFECÇÃO NA PERNA! SE ESSE CARALHO ESTOURAR!? VAI FAZER O QUE!? DIZER QUE ESTÁ BEM E MORRER DEPOIS!? — Katsuki o empurrou para dentro do carro o sentando no banco do carona.

— Katsuki onde você vai? — Eijiro tentou protestar mas a porta foi trancada pelo loiro que atravessou o carro e sentou no banco do motorista. — Aonde vamos?

— Cala a porra da boca e espera! — Ele disse olha do para frente e dando partida no carro.

— Mas eu já disse que estou bem... — Eijiro reclamou sendo ignorado pelo loiro que mostrava estar raivoso mas na verdade estava apavorado.

Sim minha gente, Katsuki é muito sensível por dentro.

Ele dirigia o automóvel de forma estressada apertando o volante diversas veze, mas " Pense pelo lado bom! Chegamos rápido. " foi o que Eijiro pensou ao ver a grande construção branca mais conhecida como hospital.

°°°

— Meu pai! Isso é grave moço! — A médica, que tinha cabelos da cor lilás, se espantou com o estado da perna de Eijiro — Temos que te internar agora! Se não pode ter sérios problemas futuros. Fez bem em trazê-lo aqui senhor. — Ela deitou Eijiro em uma maca.

O ruivo já estava com aquelas camisolas estranhas de hospitais no corpo, e saiu da sala deixando apenas os dois ali, só faltou pedir socorro quando Katsuki lhe lançou um olhar mortal, acho que até o capeta teria medo.