Prólogo

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Numa manhã de outono em Romney, Escoth, a névoa paira baixa sobre as ruas estreitas e sinuosas, enquanto os primeiros raios de sol filtram-se através das copas das árvores. As casas de pedra, com suas chaminés soltando fumaça, criam uma atmosfera acolhedora e rústica. O mercado ganha vida com os sons de vendedores anunciando suas mercadorias e o aroma de pão recém-assado e sidra quente paira no ar. Os cidadãos se apressam para suas tarefas diárias, envoltos em mantos grossos e capuzes para se proteger do frio cortante. Ao longe, o som dos sinos do templo ecoa, chamando os fiéis para a oração matinal.

Na mansão do duque, as atividade da manhã já eram frenéticas, entre patrulha dos cavaleiros pela propriedade e a preparação do café da manhã dos senhores da casa, Alair lia uma carta do imperador em seu escritório. Foram feitas centenas de cartas num modelo padrão para cada nobre de Febrea, império de Louis, mas a carta de Alair foi escrita diretamente pelo imperador.

Tal carta lhe trazia um sentimento nostálgico de quando era um simples lord, filho de um visconde e sua família estava a beira do precipício, assim como muitas outras famílias nobres de Escoth

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Tal carta lhe trazia um sentimento nostálgico de quando era um simples lord, filho de um visconde e sua família estava a beira do precipício, assim como muitas outras famílias nobres de Escoth. O pouco conhecimento que Alair tinha sobre o Rei tirano de Escoth, ele juntou e levou para o imperador de Febrea em um salto de desespero. Por muito tempo foi alvo de desconfiança, mas assim que o imperador conseguiu as terrar de Escoth, Alair ganhou o título de duque, e Escoth, que antes era país, virou um estado e um território sob os cuidados do duque.

Alair pensou em rasgar a carta, queima-la e fingir que nunca existiu, mas era uma oportunidade para que sua filha mais nova pudesse herdar o título de duquesa sem precisar casar. No império de Louis Fernsby, mulheres não podem receber um território para comandar a menos que tenham um marido. Elas obviamente ajudam, mas não fazem o papel de um duque, barão ou marquês e não participam de reuniões políticas, salvo uma única excessão: se forem viúvas e nenhum de seus filhos puder assumir o cargo por não terem idade adequada.

Ele levantou de sua cadeira e foi até a janela, observou a jovem de 15 anos treinando sozinha com sua espada. Seu coração se contorcia de desespero só de imaginar sua filha em um campo de batalha, mas é uma oportunidade que os dois estavam aguardando, então ele iria procurar pela opinião da filha.

— Alguém, entre aqui! — Alair pediu e olhou em direção a porta assim que ela se abriu, um cavaleiro se curvou em cumprimento — Chame Lauren aqui, ela está no campo de treinamento.

— Sim, Sua Graça! — ele se curvou novamente e se retirou em seguida.

Alair sentou pesadamente em sua cadeira e massageou as têmporas, pensando em como abordaria o assunto com Lauren sem dar qualquer indício de sua incerteza. O objetivo é que Lauren descida por si só. Se ela perceber que o pai está hesitante, também vai acabar em dúvida.

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