(Vol. VII) Ano IV p.e. ⎥ Só uma boa garota.

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EU PRECISAVA SER INTELIGENTE E SILENCIOSA

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EU PRECISAVA SER INTELIGENTE E SILENCIOSA.

Definitivamente não havia uma maneira de fazer qualquer coisa em Alexandria. Afinal, eles estavam preparados para uma "resistência" e fortemente armados. Por isso, o mais sensato seria dividir um grande plano em várias etapas menores até conseguir concretizar tudo.

Isso me levava até o ponto inicial: A base dos Salvadores.

O plano era simples. Eu precisava dar um jeito de segui-los em segurança sem ser vista até o local exato aonde Daryl estava sendo mantido. Verificar todos os detalhes e pontos fracos do local. Só assim eu teria alguma ideia de qual passo seguir após esse reconhecimento.

Mas tudo só era simples dentro da minha cabeça.

Pelo menos era o que eu pensava enquanto caminhava de volta para a minha casa. Vendo aquelas pessoas emburradas e grosseiras vasculhando tudo o que tínhamos, residência após residência, como se fôssemos um bando de criminosos sendo revistados pela polícia.

Voltei para casa praticamente correndo e senti o meu corpo indo e vindo como um pêndulo. Havia um misto de coragem e covardia me tomando muito rápido enquanto os meus pensamentos ponderavam coisas rapidamente como vozes aleatórias. Eu precisava de foco.

Tranquei a porta da frente apenas para dificultar as coisas e corri em direção ao quarto de Tara com passos apressados. Entrando no cômodo e vasculhando tudo de um jeito quase desesperado.

Eu havia destruído o meu coldre junto com a bainha de couro dentro daquela cela, então precisei pegar um novo no quarto da Chambler. Tara era responsável tanto pela manutenção do arsenal quanto pela vigia dos muros, então eu sabia que ela teria algumas coisas do seu "trabalho" por ali.

A minha teoria se provou certa quando encontrei o cinto de couro preso em dois coldres e uma bainha pendurado atrás de sua porta. Me fazendo rodear o meu quadril e prendê-lo com pressa assim que vasculhei os outros móveis em busca de mais alguma coisa útil.

Achei uma faca Bowie sobre a sua mesinha de cabeceira e a encaixei dentro da bainha enquanto vasculhava por mais coisas nas gavetas de suas cômodas. Me sentindo frustrada quando se provou que aquilo era tudo o que tínhamos.

Levantei em um rompante apressado ao empurrar as gavetas rudemente e caminhei com pressa em direção ao meu quarto ao final do corredor. Pegando a Taurus nove milímetros costumeira sobre a mesinha de cabeceira aonde eu dormia e a guardando no coldre ao lado do meu quadril.

Fui em direção ao closet aberto aonde guardava uma mochila de viagem com algumas coisas básicas que nunca foram tiradas dali, realmente, mas eram bastante úteis.

Vesti um casaco pesado que me cobria até metade das coxas e estava prestes a colocar a mochila em minhas costas quando ouvi o som abafado de um disparo distante. Os meus olhos se arregalaram ao me virar.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora