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~ Ela não me quer por perto...  ~

A manhã de Kirishima foi resumida a isso: dormir, comer, andar com Aiko e ver tv.

Mas pra Katsuki, aturar Kaminari não estava nada fácil, e por mais que hoje estivesse com toda a pasciência do mundo, mesmo estando resfriado.

— Você poderia falar a boca pelo menos uma vez! Faz dois meses que você saiu pra boate e mesmo assim você fala dela até hoje! Puta que pariu! — O loiro disse ao outro que já repetia sobra a tal boate pela sétima vez.

— Pô mano, mas era pra tu ter ido! Tinha muita mina, bebida, e música lá! — Kaminari falou entusiasmado.

— Foda-se o que tinha lá! Não quero saber.

— Ah mas dês do dia que você pegou a Aiko, não sai mais de casa, parece que nem tem amigo mais! — Sero reclamou.

— Vai ver, eu tenho responsabilidade o suficiente pra saber que eu tenho que ficar em casa pra cuidar dela! — Katsuki rebateu e recebeu um olhar de reprovação do moreno.

— Imagino eu se você tivesse ido pra boate naquele dia... — Mina disse andando ao lado dos três rapazes que ainda discutiam, mas pararam ao ouvir o comentário da rosada.

— Pois é, diz aí Denki, o que você acha que teria acontecido? — Sero disse curioso com a resposta do amigo.

— Hm... — O loiro de mecha negra parou e pensou um pouco — Ele teria bebido bastante, de nove mulheres que ele teria ficado, sete ele teria comido, e não estaria com Aiko. — Ele disse simples.

— Pois é boy, isso se chama desperdício de mulher. — Sero tocou seu ombro e deu um sorriso ladino.

— Eu não transo com prostitutas, não gosto de comer algo que a cidade inteira pode ter comido! Diferente de certas pessoas não é? — Katsuki olhou Denki de forma indiscreta.

— Conheço essa perfeitamente, mas não citarei nomes, caso não saibam é o nosso amigo Denki Kaminari. — Mina passou o braço por cima do ombro de Denki o puxando pra perto.

— Calem a boca! Eu não faço isso não! — Falou emburrado.

— Arram, confia. — Sero riu — Meu parceiro, mulher arranca dinheiro seu!

— Verdade. — Mina concordou.

O dia de Katsuki se resumiu a isso, conversar e perder a pasciência, por incrível que pareça, nenhum vilão decidiu atacar hoje, nem mesmo um Nomu.

Quando chegou em casa a primeira coisa que fez, foi gritar Kirishima e ir dar carinho a Aiko, mas ela estava estranha com ele.

Estava o evitando, quando o mesmo foi acariciar sua cabeça, a mesma desviou chorando baixo e correndo para o quarto, mas ela não podia mais se esconder debaixo da cama por seu tamanho.

Ela passou dias assim, e Bakugou até questionou com Kirishima por seu comportamento estranho, mas o mesmo disse que não sabia o que aconteceu, que talvez ela tenha saído e sofrido algum tipo de agressão.

— Primeiro, como alguém iria agredir um grifo que está do tamanho de um cavalo? Se fosse eu, me assustaria e sairia de perto e não ir lá e agredi-la! Segundo, Aiko nunca sai de casa sem mim, ela mal sai pro quintal! Aconteceu alguma coisa aqui dentro com ela! — Katsuki disse nervoso, ele estava na sala com Kirishima, que se adaptou muito rápido com a prótese por sinal, e enquanto isso, Aiko se encolhia no canto da garagem.

— Eu passo o dia dormindo! Ela não faz barulhos e nem nada! Vive em silêncio e me evitando também! — Kirishima coçou a nuca.

— Mas não tem como ela se comportar assim, ainda mais comigo! Aiko me segue pela casa inteira! — Katsuki retrucou e jogou sua cabeça para trás apoiando a cabeça no encosto do sofá e olhando o teto enquanto seu pé batia contra o chão freneticamente e mantida os braços cruzados.

— Melhor chamar uma pessoa especialista com animais não acha? Por que não chama a...

— NÃO! — Katsuki berrou olhando de forma estressada para Eijiro que devolveu um olhar confuso para o loiro.

— Mas você nem sabe quem é a pessoa que eu ia falar.

— Sei sim! Você ia falar pra eu chamar a filha da puta da Uraraka! Eu não quero olhar na cara daquela mulher, ela me dá nojo! — A cada palavra que ele dizia, sua carranca ia piorando. Eijiro conseguia sentir o ódio que Bakugou sentia, e aquilo o deixou pesado.

— T-ta... É... O que você vai fazer então? — O ruivo perguntou com curiosidade na voz.

— Não sei... Talvez chamar a Mina, ela é boa com animais também. — O loiro dizia com uma certa tensão na voz, ele tinha receio que Aiko estivesse doente, e acabasse perdendo o grifo.

°No dia seguinte, dentro de um supermercado com a Mina°

— Aconteceu algo com o Eijiro? — Mina perguntava por estranhar o loiro a chamando para ir em sua casa.

— Não, ele está bem. Daqui a pouco pode se virar sozinho com aquela prótese. — O loiro disse colocando duas latas de leite moça no carrinho. — Mas quero sua ajuda com a Aiko...

— O que aconteceu? — Ela perguntou sentindo o peso na voz do loiro. — Ela está doente?

— Eu não sei, por isso quero a sua ajuda. — Katsuki empurrou o carrinho até chegar na sessão de massas. — Ela não deixa, nem eu e nem Kirishima tocar nela, vive se escondendo da gente. Sempre que eu vou deixar comida pra ela, ela espera eu sair do cômodo pra poder comer em paz... Estou com medo dela estar muito mal de saúde.

— Quando animais estão doentes ou sentindo dores, eles se afastam mesmo. Talvez ela esteja com algum incômodo e não queira chegar perto de vocês. — Ela viu o loiro parar em frente a uma prateleira com diversas variedades de doces e guloseimas e pegar um saco de balas de hortelã, ela rosada aproveitou e pegou um pacote bem grande de marshmallow e colocou no carrinho. — Mas eu passo na sua casa pra ver ela.

— Tem como ser hoje? — O loiro perguntou ansioso — Quanto antes melhor!

— Claro! — Ela deu um mínimo sorriso ao loiro que empurrava o carrinho até o caixa, onde tinha um homem de cabelos brancos e olhos da mesma cor.

— Obrigado... — Katsuki resmungou e começou a entregar as compras para o caixa que pegava tudo na maior felicidade.





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Óia que bunitin a nossa Aiko! Tá do tamanho de um cavalo kkkkk

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Óia que bunitin a nossa Aiko! Tá do tamanho de um cavalo kkkkk

𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora