Decimo Capítulo

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Abner Lucca

Caralho de menina atrevida de uma porra, filha da puta! E da mão pesada.

Quando eu vi ela sentada com a amiga na mesa que o Dr. filha da puta me levava minha cabeça dava um nó.

Bandida nunca comentou nada do tipo comigo, se bem que o diálogo é pouco, agora depois do pai dela falar de mulher na frente dela que não vamos ter diálogo mesmo.

Proibida pra mim! A infeliz é filha de um dos piores advogados criminalistas do país, o cara que se sonhar o que eu realmente faço é não pensa duas vezes em acabar comigo ou com meu irmão. Por isso quero ele por perto. Não queria inimizade com esse infeliz, mas se ele sonhar que eu quem tirei a inocência da filhinha dele, tenho certeza que cadeia seria pouco... não faria diferente.

Deixei ela sair e ir pra mesa com seu pai e sua amiga, ela estava muito puta e bem gostosa. Em outro momento converso com ela pra esclarecer isso.

Lavínia Brandão.

Foi difícil tentar manter a pose na frente do meu pai, é muito difícil enganar um criminalista, mas o que me salva é a imagem de criança que ele ainda tem de mim.

Almoçamos conversando sobre meus irmãos, tenho três, falamos sobre a mamãe, meus tios e da faculdade, claro.

Meu pai me deixou em casa por volta das 15:00h e partiu para o Rio de novo, ele tem uma audiência hoje ainda.

- Infeliz.- gritei jogando a bolsa no sofá.

- Será se o André também é ?

- não faço ideia.. Que cara estupido. Velho. - eu dizia andando de um lado para o outro.- sabe que eu morro de medo do Karma. Já pensou? Eu ser chifruda porque chifrei alguém de forma inconsciente ? Ô destino, eu não sabia.- choraminguei e a bandida riu.

- Vamos perguntar sobre isso a Lia, hoje.

- Duvido que ela queira se meter nisso.

- Amiga.. se acalma.

- Já falou com André ? - perguntei

- ainda não.. mas já fui no apartamento dele e nada suspeito.- sentei no sofá e tirei meus saltos.

- o cara é lindo, gostoso é rico.. eu ainda queria que ele fosse solteiro? - coloquei a mão no rosto.

- você tá assim por ele ser casado ou por não poder mais transar com ele?

- Acho que os dois... não gosto de me sentir enganada.- assim que me calo ouvi meu celular tocando. Quase não acreditei, o safado é muito cara de pau.

- Não acredito.- ela disse rindo.

- Tá de brincadeira.- não atendi deixei a ligação cair, então chegou uma mensagem dele que dizia "Atenda". Ainda quer mandar em mim.

- ligue pro cão! - vi meu celular tocar de novo.

- você deveria atender.

- pra quê?

- Só pra ver o que ele vai dizer.- olhei sem crer.

- me poupe, Cat! Até eu que sou nova nessa vida doída, sei que ele vai vir com aquele papinho de " estou me separando". Ninguém merece.- revirei os olhos.

- não faz o tipo dele.. você deveria atender.

Meu celular tocou novamente. Decidi que não iria atender até que apareceu outra mensagem dele.

" estou aqui embaixo, se você não atender vou ter que subir." Resolvi responder.

" Vou chamar a polícia pra você.. me esqueça!"

Bloqueei ele e fui tomar banho, acho que ele desistiu.

Dormi um pouco até o horário de ir pra faculdade, coloquei uma música e fui me ajeitar.

Com preguiça de me arrumar coloquei um vestido tomara que vai brwnco é uma jaqueta jeans por cima, calcei um tênis e peguei minha bolsa.

Na aula prestei atenção em tudo, fiz anotações, teve aula normal ficamos até as 22:00h.

- Oi amores..- a Lia apareceu segurando sua bolsa e o notebook.

- oi linda.. você tá bem ?

- sim, e você ? - ela me devolveu a pergunta.

- Ótima.- a Cat suspirou.

- Abner é casado? - ela arregalou os olhos e parou de andar.

- como assim?

- Deixa de ser bocuda.- disse pra minha amiga

- O que? Sou curiosa.

- Gente.. assuntos que envolvem meu cunhado é bem melhor vocês conversarem com ele, não posso me meter em nada e acho que ele poderia te explicar melhor. - ela pareceu ficar sem jeito.

- eu falei.- disse pra Cat.- e eu te entendo, Lia. Só fico chateada porque não queria estar nessa posição.

- Nenhuma mulher com plena consciência quer. Mas se eu fosse você iria conversar com ele.- neguei com a cabeça

- O diálogo é pouco entre nós dois. É sua cunhado, mas você já viu aquele homem? Não consigo olhar e não querer dar.. deixa ele lá mesmo.- tentei brincar pra descontrair.

- pois é melhor você se controlar..- olhei pra direção em que elas olhavam e pude ver ele vindo em nossas direções, o infeliz arrancava suspiros e sorrisos sacanas de algumas meninas que passavam por ele.

- Boa noite meninas.- fiz careta.

-  oi.- Cat disse querendo rir.

- Abner, não vou conversar com você.- falei tentando não o encarar.

- Calma morena, eu vim só buscar minha cunhadinha.- revirei os olhos.- mas se quiser posso deixar vocês em casa. - Cretino. O infeliz olhou descaradamente pro meus seios.

- Já tenho carona.. - quando ia sair senti ele puxar meu braço me fazendo virar pra ele.-

- Você sabe que uma hora vamos ter que conversa.

- sua conversa não é comigo, Abner.- disse firme.- melhor me soltar, ainda posso chamar a polícia pra você.

- Não vai dar em nada, se quiser vá em frente.- ele me soltou mas ficou de braços cruzados na minha frente. Danado gostoso.

- vá pra sua mulher e me deixe.- quando ele ia responder ouvi outra voz atrás de mim.

- Vamos, princesa.- era o Sérgio. Ele encarava o Abner com aquela cara de quem ia mijar em mim pra marcar território.

Agora pronto.

- Vam..- o Abner me interrompeu.

- a princesa vai comigo.- as duas só ficavam olhando e rindo. O Sérgio ergueu a sobrancelha em sinal de deboche.

- Vai é? Não é o que parece. Temos um problema aqui?

- não sei, me diga você. Será um problema pra mim?

Agora pronto!

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