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Minha cabeça dói, minha boca está seca, sinto uma tontura e ânsia de vômito

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Minha cabeça dói, minha boca está seca, sinto uma tontura e ânsia de vômito. 

Pedri, Natália e Rapha estão grudados ao lado da cama me encarando esperando que eu falasse alguma coisa. 

—Acordou, senhorinha Rodrigues— ouço a voz de um senhor e logo vejo várias pessoas entrando no quarto. 

—Está sentindo alguma coisa?— uma mulher pergunta. 

—Minha cabeça dói— falo. 

—É normal— ela vai pro lado de alguma enfermeira anotando algumas coisas. 

—Vamos fazer mais alguns exames, logo liberamos a entrada da família mais uma vez— minha irmã ia começar a protestar quando o Rapha saiu arrastando ela pra fora. 

Depois de fazer vários exames, eles me dão remédios para tentar melhorar a dor de cabeça e finalmente voltei pro quarto encontrando minha família já me esperando. 

—Você está bem, bebê?— minha irmã pergunta. 

—Sim, só estou cansada— dou um sorriso sentindo o carinho dela no meu rosto. 

—A Rafaela não teve nenhuma sequela do acidente, tudo que ela está sentindo é normal. Os exames que a gente fez agora estão mostrando que tudo está melhorando, mas ela ficará pelo menos 48 horas no hospital— faço uma cara feia. 

—Nada de reclamar, vai ficar sim—  Rapha responde. 

Logo os médicos foram embora, a Natália estava acabada mas não queria sair daqui nem na base da oração. 

—Eu fico com ela, podem ir pra casa e qualquer coisa mando mensagem— ouço a voz do Pedri pela primeira vez e isso me faz sorrir. 

Eu tive um sonho lindo com ele, sonhei que ele falava "eu te amo" mas infelizmente, é só no sonho mesmo. 

—Qualquer coisa você me liga na hora, promete?— a Natália pergunta. 

—Fala com alguém  na recepção, qualquer coisa eles mesmos ligam pra vocês— falo sorrindo. 

—Eu te amo muito— ela me dá um beijo no rosto e sai com o Rapha. 

—Eu vou pegar carona com eles— gavi chama minha atenção. —Fique bem Rafa, estou aqui pra tudo— ele me dá um beijo no rosto. 

—Beijos— falo quando vejo ele sair. 

Pedri caminha na minha direção e se senta na poltrona que estava ao lado da minha cama. 

—Você quer alguma coisa?— ele pergunta. 

—Quero dormir, deita aqui comigo— peço e ele nem tenta negar. 

—Eu senti saudades, pepi— falo me aconchegando no abraço do jogador. 

—Eu também senti, amor— ele me dá um beijo na cabeça. 

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora