Sua Alma e Meu Coração (Morte x Leitor)

Capitulo 07 - Final

Uma Semana se passou desde aquele encontro entre a Morte e S/n, e quando O lobo Mal descobriu seus sentimentos por S/n. Ele nunca, em sã consciência imaginaria que ele poderia sentir aquilo que chamam de Amor depois de tanto tempo.

Desde então, A Morte não parava de pensar em S/n. O seu jeito fofo e alegre, o seu cheiro leve e adoçicado de morango e pão recém assado, e aqueles lábios, nossa, aqueles lábios rosados e macios deixavam o lobo maluco. Ele queria poder se aproximar deles, e demonstrar todo o amor e carinho que ele uma vez já sentiu.

Ele pensou muito em como se declarar para S/n. Ele não trabalhava á dias, por ficar horas pensando no que fazer para agradar S/n. Digamos que ele estava ficando um pouquinho maluco com isso. Mas uma coisa o assustava: E se ele não sentir o mesmo?

Isso é algo que assusta muita gente. O medo do outro indivíduo não sentir os mesmos sentimentos por você é corrosivo. Morte tinha medo de que o que ele fez a S/n à alguns meses atrás, fizesse com que S/n o visse apenas como um amigo íntimo, e nada mais que isso. Lobo sentiu aquele vazio novamente dentro de si.

Ele iria arriscar a sorte. Lobo decide levar S/n em outro encontro, pois parecia que ele havia gostado do outro que ele havia preparado. Ele passou no casa de S/n e o levou para um restaurante da cidade.

— Obrigado por me trazer aqui Lobo, mas não precisava, você já tinha me feito um encontro antes, não quero incomodar!

— Você não incomoda em nada S/n, só quero ver meu amigo feliz!

S/n observava o Lobo mais alto com um brilho nos olhos. Depois de tudo que passaram, S/n ainda quis ser amigo dele, e mostrar para ele como sentir amor novamente. Lobo não sabia, mas por algum motivo, S/n sentia o mesmo que lobo. Os olhos vermelhos de Morte brilhavam ao olhar para S/n, era como se ele tivesse ganhado a vida quando conheceu ele.

Os dois se sentaram. A beleza do restaurante a céu aberto era magnífica. As mesas perto de um jardim bem cuidado com flores de todas as cores imagináveis, com tudo bem organizado. Eles pediram algo para comer. Após eles tomarem um Gazpacho, pediram a sobremesa, e depois S/n quebrou o silêncio.

— Morte, eu queria te contar algo!

— Claro! O que seria? Tem algo incomodando?

— Não sei bem se é um incômodo, mas acho que estou apaixonado por alguém!

O lobo engasgou com o vinho que estava tomando.

— Isso é sério? — Disse meio triste, porque seu medo pode estar se tornando realidade. — E quem seria?

— Ele é uma pessoa difícil, mas eu sei que tem um coração bom, quando eu o conheci mais a fundo, percebi que gostava dele!

— Bem... E você vai contar para essa pessoa o que sente?

S/n: Sim, e eu pretendo fazer isso!

— S/n tem algo que eu quero te dizer! Eu acho que também estou apaixonado por alguém!

— Sério? Você? E quem é?

— É você S/n!

S/n Congela em seu assento. Ele não acreditava no que acabou de escutar.

— Eu sei, eu não sou flor que se cheire, mas você despertou algo em mim que eu nem sabia que existia! Você descongelou meu coração, e me mostrou o que é amar. Eu..eu te Amo S/n!

S/n estava tão pasmo que nem conseguia formar palavras.

— Morte... Eu...eu

Porém, S/n não conseguiu terminar de dizer nada, pois a porta do restaurante se abriu com força, revelando guardas armados que entraram no estabelecimento, e que foram em direção à mesa onde S/n e lobo estavam.