18° Capítulo

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Marília Narrando

1 mês depois

Desde aquela tarde maravilhosa tudo ficou mil vezes melhor, tirando que minha mãe foi embora lógico, isso não foi muito bom, gosto dela perto de mim. Mas enfim, eu e Maiara estamos muito bem, eu ainda pedi ela em namoro, mas quero fazer isso antes que ela tome a iniciativa que eu particularmente estou com medo.

Nosso quarteto e meio esta incrível, e eu digo quarteto e meio porque incluímos o mini leaozinho, ele é nosso xodó, e que incrível, a Maiara trata ele como filho, mima e trás doces pra ele, brinca com ele e até corrigi ele quando está errado, e ela me perguntou se poderia corrigir ele porque não queria se intrometer na nossa vida, eu quase pedi ela em casamento ali mesmo.

Luísa e Maraísa tá igual eu e Maiara, e ainda não estão namorando sério, mas nenhuma de nós 4 estamos ficando com ninguém. Maiara disse que a dona Almira está doida para me conhecer, e claro conhecer a Luísa também, confesso que estou um pouco com medo, tem muito tempo que não passo por esse friozinho na barriga, e além do mais eu tenho um filho e sou professora das filhas dela, não sei se ela vai gostar muito disso.

Mas agora voltando ao presente, são 6h30 da manhã e eu acabei de abrir a porta pra Luísa entrar.

- Bom dia loirão. - Ela entra se jogando no sofá.

- Bom dia Lu. - Vou atrás da minha bolsa para terminar de colocar as coisas dentro.

- Marília ontem a noite depois que eu dei boa noite pra Maraísa eu fui pensar. - Volto pra sala e ela me acompanha com o olhar. - A gente tá sendo burra pra caralho né?!

- Porque? - Paro tudo que estou fazendo e olho pra ela rindo.

- Loirão pensa comigo, a gente tá enrolando as meninas tem é tempo, e eu digo enrolando porque nem pedimos elas em namoro nem nada. - Entro no raciocínio dela.

- E eu não sei você loirão, mas eu quero muito namorar a Maraísa, e tenho certeza que você quer a mesma coisa com a Maiara. - Ela tem total razão.

- Claro que eu quero, quero muito, mas não acha que é melhor esperar mais um pouco Lu? Não sei sabe, vai que ela não aceita. - Fico pensativa.

- Marília a gente vai esperar outra ir lá e pedir elas em namoro? Porque a gente não pode nem falar que namora elas porque a gente só tá enrolando. - Ela levanta os braços. - E da onde tirou que a Maiara não vai aceitar doida? Ela é xonadinha em você também.

- Tá bom Luísa, depois vemos isso direitinho tô saindo trabalhar, e muito obrigada pela paranóia nova. - Vou até a porta abrindo.

- Beijo sua paranóica. - Mando beijo no ar e vou saindo.

Fecho a porta e aperto o botão para chamar o elevador. Ótimo agora vou ficar com isso na cabeça, será que Luísa esta certa e estamos dando mole mesmo?

Entro no elevador e desço com isso na cabeça, pelo visto vou passar o dia pensando nisso. Assim que o elevador se abre vou em direção ao meu carro e destravou entrando no mesmo e dando partida rumo a escola.

Coloco uma música para distrair a mente até lá e não ficar com a paranóia da Luísa na cabeça. O caminho foi até rápido, cheguei lá e os alunos tinha acabado de entrar, hoje infelizmente eu não tenho aula na sala da Maiara, mas no intervalo a gente sempre se vê, e quando dá eu ainda roubo uns selinhos dela.

Sei que me arrisco muito fazendo isso, mas é impossível ver ela toda linda e maravilhosa, com aquele sorriso e lábios perfeitos e não dar sequer um selinho nela.

Minha Querida Professora Onde histórias criam vida. Descubra agora