Pessoal, ainda estou construindo essa história. Não tenho data certa para começar a postar. Mas adoro dividir com vocês minhas ideias, ver sua opiniões.
Sinopse
Cíntia é uma mulher de 25 anos batalhadora, sensível e bondosa. Por muitos anos sonhou em ser médica, mas a vida e o destino não lhe permitiram. Veio de uma família humilde de Porto Velho/Rondônia para tentar a sorte em São Paulo. Ajuda sua irmã mais nova que é estudante de medicina a realizar seu sonho. Teve uma experiência ruim em seu primeiro emprego e foi demitida quando conseguiu uma vaga no Hospital São Lucas. Teve poucos relacionamentos na vida, pois sempre foi centrada e estudiosa. Deixou seu ex-namorado em Rondônia quando decidiu morar em SP.
Ricardo é um homem de 33 anos focado, pragmático e autoritário. Muitos o acham frio e calculista. Mas nem sempre foi assim. Ricardo ainda guarda a ferida da perda de sua esposa e o amor de sua vida Maya, que faleceu em um acidente de carro. Desde então sua vida se resume a sua profissão, delegado da polícia federal, nada o faz sair do eixo. Nada até conhecer uma morena que salvou sua vida e que não consegue tirar do pensamento.
Um trechinho...
PoV Cíntia
O vejo chegando com um buquê de flores coloridas. Tem de rosas de todas as cores e margaridas que eu adoro. Ele também segura três caixas de bombons, todas de marcas diferentes. Quase derruba tudo, desajeitado por ter que segurar tantas coisas ao mesmo tempo. Sorrio antes que me veja. Ele é realmente alto e tem um belo corpo como já constatei ao suturar seu ombro. Nesse momento ele tem uma expressão perdida, provavelmente está me procurando, me vê e solta um sorriso lindo, quando ele sorri seus olhos ficam pequenos e uma covinha se forma em sua bochecha.
Estou divagando demais sobre esse homem, mas não tem como ficar impassível diante da sua beleza.
- Oi - falei me aproximando e deixando o prontuário da paciente que iria verificar a temperatura em cima do balcão.
- Oi - disse ele tímido - Eu não sabia do que gostava então trouxe os dois..Quer dizer, eu trouxe flores e chocolate.
- Percebi. - falei - Várias caixas.
- É que eu não sabia qual seu sabor favorito. - explicou - Eu gosto de chocolate branco, então pensei que seria uma boa opção..Mas daí pensei que tem pessoas que não gostam então tive que comprar o ao leite. Mas aí lembrei que tem o meio amargo, me explicaram lá na loja que tem um sabor mais encorpado.
Eu sorri pelo seu jeito. Dava pra perceber que não era todo dia que ele pensava em como presentear uma mulher.
- Eu adoro os três - falei segurando as caixas - E amei as flores.
- Gostou? - perguntou ele sorrindo - Com as flores foi praticamente a mesma coisa, fiquei indeciso, então pedi que fizessem um buquê variado.
Coloquei os chocolates em cima do balcão e segurei o buquê. Percebi que algumas colegas observavam de longe, sorrindo e suspirando ao olhar pra ele. Cheirei as flores e sorri.
- Eu amei. - falei - Mas posso saber o motivo disso tudo?
- Você me salvou. - falou me observando atento.
- Que nada! - falei - Quem te salvou foi o Dr. Walter.
- Já me contaram o que você fez - disse ele me encarando sério - Sei que atendeu a um chamado desconhecido e foi ao meu encontro.
- Sim mas..
- Se arriscou por mim e nem me conhecia.
- Eu fiz a minha obrigação.
- Não, você fez mais. - falou firme. - Esse hospital tem muita sorte de te-la como enfermeira.
Confesso que nesse momento meu peito se encheu de orgulho. Era gratificante ter alguém dizendo isso pra mim pelo menos uma vez na vida.
- É só um gesto de agradecimento - explicou - Sei que não é nada..
- Significou muito pra mim. - falei sinceramente.
- Que bom - disse - Não quero atrapalhar o seu plantão.
- Não atrapalha. - falei - Na verdade tenho uma última paciente para checar e depois estou liberada.
- Sério? Então aceita uma carona?
- Não precisa. - falei - Estou acostumada a pegar o ônibus. Nesse horário ele nem vem tão lotado.
- De jeito nenhum! Eu te espero aqui.
Voltei para checar a paciente. Passei pelas meninas que davam risadinhas e diziam que eu tirei a sorte grande. Elas maldavam tudo mesmo. Era só uma carona, pelo amor de deus! Medi a temperatura da paciente que estava normal e fui trocar de roupa no banheiro. Não gostava de usar jaleco e a mesma roupa que usava no hospital na rua. O risco de infecção era grande, eu podia prejudicar as pessoas.Voltei e o vi sentado na cadeira do hospital. Se levantou ao me ver chegando e me acompanhou até seu carro, abrindo a porta para eu entrar.
- Se não estiver muito cansada, podemos tomar um café. O que acha?
- Tudo bem - falei, pois estava faminta mesma. Aquele friozinho nos estômago me pegando desprevenida, como se borboletas estivessem lá.
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E aí, gostaram?
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Ligação Anônima
ChickLitVol. 2 Série Amor & Crime Cíntia Medeiros é uma enfermeira que está em seu primeiro dia de plantão no Hospital São Lucas. Ela recebe uma ligação anônima avisando que um homem está desacordado e ferido em um beco ao lado do hospital, ela corre para s...