O início

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Olivia trabalha como escritora e Aidan como ator.
Naquela tarde de inverno, às 14h30, Olivia estava à ler em sua casa, bem plena e tranquila, quando do nada acaba se distraindo com uma borboleta azul que a rodeava, encantada com aquilo ela deixa seu livro na mesa e segue a linda borboleta azul. Olivia estava tão aérea com a aquele borboleta que simplesmente conclui tropeçando em uma pedra, que a fez rolar até o meio da rua, e exatamente nessa momento Olivia é atropelada, o cara que a atropelou apenas foi embora e deixou- a sozinha na rua, mas, Aidan passava por lá, por acaso, e a ajudou.
- Oi... Meu Deus, você está toda machucada, preciso chamar urgentemente uma ambulância!!!
Olivia mal ouvia, estava à ver turvo, praticamente à desmaiar.

Na Urgência:
- Oii, boa tarde! Eu preciso  urgentemente de uma entrada na sala de emergência, essa garota foi atropelada, e está sangrando muito
- Senhor, eu quero que se acalma, por favor! Tem muitas pessoas esperando
- Mas, moça é urgente, me ajuda!
- Ok, qual é o nome da moça para eu registrar? Tem o documento?
- Olha moça, eu não tenho nada dela aqui, só o celular, mas não sei a senha...
- Certo, pode me dizer o seu nome?
- Claro! É Aidan.
- Ok, por favor, pegue uma senha e vá se sentar, quando for sua vez irá chamar seu nome.
- Tá certo.

Então o médico Henrique chama- o

- Aidan!
- Oi,Doutor!
O médico vais à procura de Aidan explicar o que havia ocorrido com Olivia.
- Doutor, doutor! O que aconteceu com ela? Ela está bem? A situação é grave?
- Acalme-se por favor, Aidan. Primei- ramente ela está bem sim!
- Graças à Deus, Dr.
- Por outro lado, a situação da moça é gravíssima! Precisaremos fazer uma cirurgia complexa, se não ela a bactéria vai devorar toda a perna dela!!
- Deus me livre, Dr! E que história é essa de bactéria que ninguém me informou?
- Não te disseram?
- Não, Dr!
- Bom, quando ela foi atropelada, o contato que ela teve diretamente com o chão, que estava sujo de restos de comida em mínimos pedaços, fez com que ela adquirisse bactéria Salmonella.
- Doutor, que crueldade!
- É mesmo, mas temos que correr antes que ocorra o pior!
- Certo, me dê notícias e qualquer coisa que eu possa ajudar, estarei aqui!
E lá se foi o médico, as pressas para a sala de cirurgia.

Na sala de cirurgia:
- Bisturi, por favor!
- Aqui, doutor.
- Ok, me passa a tesoura cirúrgica Mayo!
- Certo.
- Nossa essa cirurgia está complicada!
- Doutor, olha o que está aparecendo
- Meu Deu, me passa uma pinça de Allis!
- Ok, ok.
- Olha, pessoal! Uma pedaço de vidro!
- Como não vimos antes Dr?
- Nem eu sei! Quando a encontramos não havia vidro
- Mas, depressa me dê uma linha, temos que fechar essa abertura agora, se não podemos prejudicar o fêmur gravemente!!
- Certo, doutor!
- Pessoal, por favor sejam rápidos, ou vamos perde-la!!!
- Estamos tentando Dr! Tenha calma
- Como ter calma? VAMOS DEPRESSA!!
- Preparando para reanimação, 1,2,3 já!
- Não tá dando certo, de novo!
- Aumente a voltagem do Desfibrilador!!
- Ela não está voltando
- Novamente, aumente mais
- Podemos matá-la senhor
- Eu que sou o médico, aumente!!
- 1, 2, 3 reanimando!
O médico foi até Aidan dar a notícia...
- Senhor Aidan?
- Sim?
- Olha, a cirurgia foi muito complicada
- Misericórdia...
- Foi várias reanimações, mas ela...
- Fala doutor! O que houve???
- Mas ela ficou bem! Está melhor
- Que notícia boa doutor! Fico feliz!
- Que bom! Outra coisa importante, conseguimos descobrir o nome da moça
- Qual é?
- Olivia.
Aquelas notícias fizeram os olhos de Aidan brilharem, algo dentro dele pulava de alegria, mas ele não sabia o que fazia ele ter tanta alegria só de pensar que a Olivia estava bem, talvez porquê foi ele que a salvou por ter a levado para hospital? Talvez...

No quarto coletivo:
- Olivia?
- Oi... Quem é você? E o que eu faço aqui?
- Então, a princípio eu me chamo Aidan
- Não interessa-me o teu nome
- Nossa que agressividade pra quem salvou sua vida.
- Que? Salvou minha vida?
- Sim, se não fosse por mim, você estaria no chão atropelada e ferida
- Atropelada? Como assim?
- Bom, vou explicar pois deve estar confusa.
- Certo.
- Você foi atropelada por um carro cinza, o cara foi embora e te deixou lá, eu, por acaso, estava de passagem por ali e vi você toda machucada no chão, basicamente já desacordada, nisso eu tive pena e tinha de chamar uma ambulância.
- Então você só me ajudou por pena? Seu cafajeste!
- Não, não! Eu ajudei você porque eu quis!
- Hum, vou fingir que acredito!
- Aí aí, além de linda é mal agradecida
- Linda? Eu? Haha, sou mesmo! Mas não sou nada de mal agradecida não hein?
- Certo, certo! Afinal, você está bem?
- Estou sim, obrigada! Mas não sinto uma perna, sabe o porquê?
- Não, espare eu já sei!
- O quê?
- Você pode, quer dizer, talvez, ou melhor dizendo, deixaria eu se possível, não que eu queira, de levantar o seu coberto para ver porquê você não sente sua perna?
- Tá, eu deixo, mas, só porqlerue foi educado.
- Haha, ok.

Então, Aidan levanta o cobertor dela e percebe uma coisa triste

- Olivia...
- O que foi?
- Eu descobri o motivo
- E qual é?
- É que... Você está com a perna amputada...

Nesse momento, ela fica perplexa, assombrada com a notícia.

- Mas, por quê? Por que estava nos planos de Deus deixar- me sem uma perna? Como irei andar? Como vou pintar minhas unhas do pé? Como vou tomar banho? Será que vou ficar dependente de alguém para o resto de minha vida?
- Calma, vai ficar tudo bem!
- Como pode ter ao audácia de me dizer, na minha frente que ficará tudo bem?
- Relaxe, Deus fez isso com algum propósito.
- Propósito de quê? De me deixar sem ninguém? O que ele ganha me prejudicando?
- Talvez ele tenha feito isso, para servir de aprendizado ou para você dar mais valor a vida.
- Porém eu já dava valor a vida, antes de ficar assim, não entendo o motivo disso tudo.

Olivia estava arrassada com tudo aquilo, o acidente, agora sem uma perna. Seus pensamentos iam à mil por hora.

- Eu sei que mal nos conhecemos mas, eu me sinto conectado com você de alguma forma e vou está aqui para te ajudar no que precisar
- Tudo bem, se você diz.

Após aquele momento, Olivia passa umas semanas à mais no Hospital mas logo volta para casa.

- Como vou me mudar para sua rua, irei ver-te diariamente, e quando precisar me liga ou grite por ajuda
- Certo
- Toma meu número, é 55- 79********
- Obrigada mesmo! Nem sei como agradecer
- Você agradeceu, e nem percebeu
- Oxente, como assim?
- Você sorriu, isso para mim já mais do que um obrigado!
- Caramba, que lindo!
- Valeu, haha

Conforme, os dias foram passando, os dois ficaram cada vez mais próximos...

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