5° - Bem vindos a Hogwarts

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Harry já estava em um dos vagões do expresso, quando o mesmo partiu, assim deixando seu confortável lar e seus padrinhos para trás.

Assim que ele achou aquele vagão vazio, ele se encostou em um canto e se enrolou em sua capa, ficando todo enroladinho, como se fosse só um montinho de roupa. Pegou seu livro, seu Walkman e entrou em seu mundinho.

Ele estava tão em seu mundinho, que não percebeu quando um garoto loiro entrou no vagão e se sentou à sua frente, mexendo ansiosamente nos próprios cabelos.

Assim o vagão ficou em silêncio por alguns minutos.

A porta da cabine se abriu e um garoto ruivo entrou.

- Posso ficar aqui? - o garoto perguntou meio incerto. - O resto do trem está cheio.

O menino de cabelos loiros platinados assentiu e logo o garoto ruivo sentou ao seu lado.

- Oi - o ruivo cumprimentou. - Eu sou Ronald Weasley.

- Olá, eu sou Draco Malfoy. - Draco sorriu para o menino, que retribuiu o sorriso, mas logo ficou chocado.

- Ah meu Merlin, você é o menino que sumiu.

- É, já ouvi essa piada antes. - riu da sua própria piada, fazendo Ron rir junto consigo.

- Quem é esse? - Ron perguntou, apontando para um bolinho em uma capa.

- Não faço ideia, quando entrei já estava aí. - respondeu dando de ombros. - Deve estar dormindo.

Os dois se olharam por um momento e ficaram em silêncio.

Depois de um tempinho em silêncio, os dois voltaram a conversar, sobre tudo o que viesse à mente.

Ron contou a Draco que vinha de uma família de cinco irmãos e um deles era sua gêmea, Gina Weasley. Contou como era a sua casa, que chamavam de Toca e como ele queria ser o orgulho da mãe, igual aos irmãos, Gui, Carlinhos e Percy.

Draco ouvia tudo atentamente, porque ele amava ouvir as pessoas falarem, assim como ama falar também. O pai dele vivia dizendo que ele era um tagarela, mas Draco sabia que isso não o incomodava, porque era a voz do loiro que preenchia aquela mansão vazia e cinzenta.

Rony explicou também que tudo o que tinha vinha de seus irmãos, a varinha velha de Carlinhos, as vestes velhas de Gui e o velho rato de Percy. O garoto ruivo meteu a mão dentro das vestes e tirou um rato cinzento e gordo que estava dormindo.

- Esse é o Perebas e ele é super inutil. - lamentou o ruivo. - sério, ele só dorme o dia inteiro.

- Eu tenho pavor de ratos, então assim... mantém esse bicho longe de mim. - Draco disse rindo, mas tentando parecer sério.

- Pode deixar, Draco. - Ele guardou o rato no bolso novamente.

Os dois continuaram conversando, totalmente absortos, que o terceiro membro do vagão, não estava dormindo e sim relendo tranquilamente seu exemplar do Pequeno Príncipe.

Assim o trem saiu de Londres. Agora passava por campos enormes e cheios de animais dos mais variados tipos

Uma amizade foi se formando ali, entre aqueles dois. Rony e Draco riam, conversavam e às vezes ficavam em silêncio, mas agora, estavam enchendo suas barrigas de comida, como tortinhas de abóboras, bolos de caldeirão e varinhas de alcaçuz. Draco quis ser gentil com o seu novo amigo e comprou um monte para poderem dividir sem problema algum.

Rony se deliciava com as varinhas de alcaçuz e Draco comia felizinho seu pastelão de carne, que foi a única comida salgada no meio dos doces. Eles estavam tão distraídos, que nem repararam a hora que o montinho de roupa se espreguiçou.

Os Marotos, Os Black's E Harry Evans Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora