𝐐𝐔𝐀𝐓𝐎𝐑𝐙𝐄.

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– Eu acho incrível o fato de que eu sempre te encontro, não importa onde eu vá. – Ele separou suas bocas, procurando por um pouco de oxigênio.

– É o destino querendo que nós fiquemos juntos! – O ruivo riu entre o beijo em que Dazai o puxou, logo após terminar sua frase.

Chuuya não sabe em que momento decidiu sair de casa para ir a esse show, e nem em que momento veio parar atrás do palco com Dazai, mas ele com certeza não está reclamando sobre isso.

– Seus amigos devem estar te procurando! – Dazai apenas negou com um aceno de cabeça, continuando a descer sua boca para o pescoço de Chuuya. – Você está insaciável hoje, hein!?

– Por você, sempre. – O moreno demorou um certo tempo até responder, ele estava se focando muito em seu trabalho no pescoço de Chuuya, para simplesmente parar para conversar.

– Bem, então porque não vamos para outro lugar? – Deu a ideia, se iriam começar algo a mais, Chuuya não queria que fosse aqui.

– Já que insiste tanto. – Dazai riu, enquanto se ajeitava para pegar sua mão e o guiar para a saída da arena. O show já havia acabado, então quando decidiram sair de lá, aparentemente todos também decidiram. Inclusive Ranpo e Yosano.

– DAZAI! – A morena gritou, já estava um pouco alterada pela bebida.

Osamu suspirou, se havia antes algum plano com Chuuya, não haveria mais agora. – Tem alguém te chamando! – Chuuya o alertou, apontando para Yosano e Ranpo, não muito longe dos dois.

– Oh, nem percebi. – Dazai murmurou "surpreso", se virando para procurar os indivíduos na multidão. Não foi muito difícil já que Ranpo estava balançando os braços que nem um louco. Ele preferia morrer a ter que ir com Chuuya até lá para seus amigos falarem um monte de coisa para o ruivo, então apenas iria se despedir antes. Ou era o que pretendia pelo menos.

– Eles também trabalham no quiosque, não? Vamos lá, eu te acompanho... se não for um problema, claro!

– Claro que não é! – Ele forçou um sorriso e seguiu o ruivo até onde Akiko e Ranpo estavam. Como que ele negaria um convite de Chuuya, quando aqueles lindos olhos o encaravam com tanta esperança?

– Dazai, nós te procuramos por toda parte, onde você se enfiou? – Yosano perguntou. A mulher estava com o braço no pescoço de Ranpo, se apoiando para não cair.

– Aparentemente ele estava bem ocupado. – Foi Ranpo quem falou, ele oscilava seu olhar para Chuuya entre seu pescoço e seu rosto.

– Oh! – Yosano pareceu se tocar do que Ranpo estava falando, pois passou a olhar para Chuuya também. – O garoto que o Dazai quebrou o pé?! – Ela falou, voltando sua atenção a Ranpo novamente.

Dazai nunca agradeceu tanto por alguém não falar português. – Acho que ainda não fomos apresentados, sou Edogawa Ranpo e essa é a minha irmã, Yosano Akiko. – Ranpo se apresentou em inglês.

– Realmente, nunca fomos apresentados. Sou Nakahara Chuuya!

– Bem, nós estávamos procurando o Dazai para ir comermos juntos, se quiser nos acompanhar.

– Creio que o Chuuya e eu tenhamos outros pla-... – Ele realmente iria negar, mas o mais baixo parecia tão animado com a ideia de conversar com os dois que Dazai se sentia até mal de negar. – Se quiser ir, não vai ser um problema! – Ele estava se sentindo o Nikolai, só que diferente do albino, ele e Chuuya não eram noivos que nem Nikolai e Fyodor.

– Eu gostaria, se isso não fosse um problema. – Yosano murmurou um "Claro que não é" como resposta e então todos se encaixaram no carro na ida ao restaurante, que quem escolheu foi a Yosano, pois de acordo com ela, se fosse Ranpo ele levaria o Chuuya a uma doceira e Dazai não sabia escolher restaurante para levar ficante — graças a Deus essa parte foi em português.

Versos meus tão seus | Soukoku Onde histórias criam vida. Descubra agora