Capítulo 1

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Oii, espero q gostem! Lembrando q o primeiro cap é só pra iniciar
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 Dentro do carro em movimento, havia um garotinho emburrado de no mínimo 10 anos. Este era Trafalgar Law, que junto de seu tio, pai e prima, se encaminhavam até a casa de um amigo próximo da família. 

Chegando lá, o menino desceu do veículo ainda mais irritado. O por que de toda essa indignação por parte do moreno? Simples. Rosinante e Doflamingo iriam fazer uma viagem de "irmãos", deixando ele e Baby5 na casa de um desconhecido por parte dele.

– Law, não seja assim! O titio vai ficar muito triste em ver que você tá fazendo birra! – a menina cruzou os braços vendo seu pai retirar suas coisas do porta-malas.

– Não estou fazendo birra, apenas não queria ficar na casa de um desconhecido por uma semana inteira! – revira os olhos sentindo alguém se aproximar 

–Não se preocupe filho, essa semana passará rápido. Prometo que iremos fazer uma viagem só nós dois depois – o homem loiro com uma maquiagem esquisita sorri, beijando a cabeça de seu filho adotivo. 

–Tsk.

O mais alto entre eles tocou a campainha, e o portão daquela casa enorme se abriu. Entraram e se encaminharam até a porta principal da casa, que foi aberta por uma garotinha de 9 anos, filha mais velha de Dracule Mihawk.

– Olá, sejam bem-vindos. Papai está no escritório trabalhando, então pediu que eu os atendesse, não querem entrar? – sorri simpaticamente

– Não, obrigado. Temos que ir se não vamos nos atrasar, só viemos deixar as crianças – Corazón diz com um sorriso no rosto também, um tanto engraçado na visão da menina de cabelos rosas.

– Está bem, entrem – deu espaço e as outras crianças entraram carregando suas malas de rodinha, com as mochilas escolares também. 

Os dois loiros despediram-se de seus filhos de longe, o que irritou Law mais ainda. A menina logo fechou a porta, e se encarregou de mostrar o quarto em que ficariam. Como foi tudo em cima da hora e não tiveram de organizar nada, dividiriam quarto por gênero, sendo assim:

– Nós duas vamos ficar neste quarto – apontou pra porta que estava aberta, onde dava pra ver claramente o quarto cor de rosa cheio de ursinhos de pelúcia e muito bem decorado – Já você, vai ficar naquele ali – aponta pro cômodo ao lado – é o quarto do meu irmãozinho. Pode deixar suas coisas lá.

– Hm – assentiu e foi em direção aquele quarto, batendo na porta antes de entrar, escutando um "entra"

Trafalgar apenas ignorou a pessoinha deitada na cama, que provavelmente havia sido acordada com o tumulto que sua prima causou. Deixou sua mala e o resto de suas coisas na cama recém posta no local. 

Saiu e fechou a porta, descendo as escadas indo ficar na sala. Parecia que a menina estranha e Baby5 viraram amigas rápido, pelo jeito que conversavam. Tinham a mesma idade, era natural, não?

– Olha, Law, esta é a Perona – sorri abraçando a rosada – Ela disse que o nome do irmão dela se chama Zoro, os dois são filhos do tio Mihawk.

– Hm, tanto faz.

– Grosso – a morena vira a cara fazendo beiço 

Após alguns minutos, Dracule finalmente saiu daquele escritório misterioso e cumprimentou as crianças. Os dois pequenos lembraram agora que o homem já tinha os visitado, mas agora, parecia muito mais simpático e amigáveis do que meses atrás.

Estavam sentados ao redor da mesa, o homem estranhou seu filho não estar lá ainda, então pediu à Perona que fosse procura-lo, mas Law se ofereceu pra ir já que usaria o banheiro, o mais velho aceitou de bom grado. 

Se aproximando do quarto, abriu a porta e viu que o menino não estava mais lá. Quando saiu do cômodo, esbarrou em algo, e quando olhou pra frente não viu nada. Mas daí, olhou pra baixo e viu um garotinho de cabelo verde com a cara enfiada en sua barriga.

– Ai! – o esverdeado se afasta com a mão na nuca – Desculpa – olha pro maior 

– Tudo bem, seu pai está te chamando pra almoçar, não vai? – pergunta confuso.

– Sim, vou. Eu tava tentando chegar lá agorinha mesmo – disse. Law segurou uma risada, não sabia por que mas achou extremamente fofa a forma com que o mais novo se embaraçava na hora de falar.

– Entendi. Me chamo Law, prazer – estende sua mão – Você deve ser o Zoro né?

– Sim – sorri segurando a mão do outro 

Uma vez semana depois 

Law que antes achava Zoro fofo, agora passou a odiar o menor. Aquele garoto era insuportável, irritantemente grudento. Vivia andando atrás dele dizendo que queria passar mais tempo com o mesmo. Law odiava contato físico. Os abraços de Zoro eram...como um sufoco. Apesar de ele nem alçar metade de seu corpo direito.

– Law-san – o esverdeado o chamou pela milésima vez no dia.

– O que você quer agora? – desvia o olhar

– Eu quero te mostrar uma coisa! Olha – mostra um desenho pro maior que não entende porra nenhuma do que estava ali.

– Quê que é isso? – tomba a cabeça pro lado

– Ah, tá ao contrário, agora sim! – mostra o desenho de forma certa – Esse é você, e esses sou eu!

– E por que estamos de mãos dadas? – até que o desenho ficou bonito, Zoro realmente tinha talento e o caprichou muito nos traços do moreninho, pareceu até um desenho animado. Mas não significava que gostaria dele!

– Por que somos amigos – sorri – Você é meu amigo, não é Law?

– Não, eu não sou. Nunca vou ser seu amigo, a culpa não é minha de você não ter um. Já basta o Kid, o Killer e a Bonney pra encher meu saco, não preciso de você, pirralho – empurra Zoro pra longe de si, que mesmo ficando triste, sorri, o que deixa Law confuso.

– Tudo bem, eu sei que tem seus amigos, sei que não gosta de mim por que eu sou sozinho e sou muito grudento...sou 5 anos mais novo que você também...Mas eu quero ser seu amigo mesmo assim!

– MAS EU NÃO! – grita, virando o rosto encarando a porta, ouviu a campainha tocar e sorriu. Seu pai tinha chegado.

– Você tem que ir...se não quer ser meu amigo, pelo menos fica com meu desenho – entrega a folha para o maior, que a segura meio relutante – Tchau Law – Pula no colo do moreno e o abraça, depositando um beijinho na bochecha dele. 

Law não responde nada. Estava segurando Zoro para que ele não caísse, não queria machuca-lo também, era muito pequeno né. O coloca no chão e sai, arrastando sua mala sem nem olhar na cara do pequeno.

 'Quem esse pirralho pensa que é? Eu o odeio, ainda bem que nunca mais terei que vê-lo!' pensa Trafalgar indo abraçar seu pai, dando língua pro tio que se revolta com a rebeldia da criança.

Amor quase impossível - LawzoOnde histórias criam vida. Descubra agora