Capítulo 5 - No te quiero compartir, te quiero solo pa' mí

10.5K 563 531
                                    


"Porra... Como eu amo esse cu!"

Luciano agradeceu internamente por ser brasileiro e, como um bom brasileiro (de acordo com seu julgamento pessoal sobre o que isso significava), ser também tarado em orifícios anais, quando sentiu o primeiro toque da sua língua contra este específico buraco de Martín.

O moreno manteve as mãos na cintura do argentino, ajudando-o a se equilibrar melhor enquanto o loiro sentava em seu rosto. Ele já estava com a língua de fora, pronta pra passá-la inteirinha por toda aquela região de Martín, quando fogos de artifício apareceram em sua mente ao simplesmente entrar em contato com o pedaço do argentino que ele adorava dominar.

Luciano lambeu-o ali algumas vezes, gemeu contra a pele mais sensível de Martín, suspirou e respirou fundo como se estivesse inalando um calmante pessoal, e sentiu o próprio pênis pular de alegria enquanto estava repousado em seu abdômen.

— Martín, meu bem, relaxa... – o brasileiro pediu, a voz saindo baixa porque ele falava com o rosto posicionado bem no meio do bumbum do loiro.

Luciano percebeu que Martín continuava extremamente tenso, apesar de gemer manhoso com o toque da língua em sua intimidade. Ele deslizou as mãos que estavam na cintura de Martín, equilibrando-o, alisando as coxas do argentino, subindo e descendo por elas, fazendo uma massagem na tentativa de relaxá-lo.

— Eu estou te dizendo, está tudo bem... Me deixa me alimentar de você aqui, isso, assim... – Luciano falava de olhos fechados, sem tirar a boca de uma proximidade estreita com o lugar que ele tanto queria explorar naquele momento.

Sentiu, finalmente, que Martín começava a relaxar; os músculos (fortemente definidos) das costas e das pernas do loiro se soltavam, permitindo que Luciano experimentasse seu peso no rosto.

Luciano aproveitou o exato momento em que o corpo de Martín não negava mais o prazer que lhe era dado para agarrá-lo pelas nádegas, controlando-o, mantendo-o firme naquele lugar.

E pôs a língua para trabalhar mais uma vez.

Alternando entre movimentos rápidos, em círculos, e mais lentos, Luciano queria molhar toda aquela região tanto porque considerava "o cuzinho apertado do maldito argentino" o melhor afrodisíaco que ele já experimentara em toda a sua vida, quanto porque ele queria lubrificá-lo o mais profundamente possível.

O brasileiro percebeu os movimentos que Martín fazia com um dos braços na frente de seu corpo - o argentino se masturbava enquanto gemia e era intensamente chupado na sua parte detrás.

— Eu te disse pra não gozar, cariño – Luciano falou, entre lambidas.

A única resposta de Martín foi um tipo de gemido que quase enlouquecia o brasileiro. Um gemido contrariado, meio de prazer e meio de raiva, e mesmo não encarando o loiro naquele momento, Luciano sabia exatamente que tipo de feição ele tinha no rosto.

O brasileiro apertou mais forte o bumbum de Martín com as duas mãos, puxando-o ainda mais contra a sua boca, beijando-o naquela região como se estivesse beijando-o nos lábios, como se estivesse com uma sede cortante, com uma fome dilacerante que somente o gosto de Martín seria capaz de matá-las.

Existiam tantas formas de explorar Martín, Luciano pensava, que por vezes ele colocava a culpa por sua agressividade com o loiro na cama nos desejos sexuais mais ardilosos que ele tinha em relação ao argentino.

Luciano queria beijá-lo ali ainda mais violentamente, enfiar a língua dentro dele, frustrando-se ao não conseguir.

No melhor de sua habilidade, ele afastou um pouco o rosto do bumbum do argentino, usou as duas mãos para separar ainda mais as nádegas de Martín, enfiando dois dedos de cada lado para abri-lo o máximo que conseguia naquela posição.

Private Dreams (BraArg) (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora