Capítulo IX

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Cinco anos depois

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Cinco anos depois...

Erik decidiu que queria se casar com Christine quando tinha treze anos. No momento em que ela viu seu rosto sem a máscara e o beijou. Foi quando ele percebeu que seus sentimentos por ela iam muito, muito além da amizade. Até então, ele havia assumido que o amor que sentia por ela era a devoção de um irmão. Mas não. Não, quando ele os imaginou como adultos, ele só conseguia vê-los um ao lado do outro. Nenhuma outra mulher ou homem pertencia. E a ideia de qualquer um deles nos braços de qualquer outra o enchia com o pior tipo de desgosto e pavor.

Embora ele tivesse tocado música para ela naquela noite, derramado todo o seu coração por ela, ele sabia que um dia iria pedi-la em casamento. Quando tivessem idade suficiente, quando estivessem prontos, ele pediria a ela que o aceitasse como marido.

Com o passar dos anos, sua esperança de que ela dissesse sim só aumentaram. Ele a pegava observando-o, notava cada vez que suas mãos inconscientemente se estendiam para ele quando eles liam juntos no sofá, sorria quando ela ria de suas piadas, aquelas que nem ele achava muito engraçadas. Mas lá estava ela sempre com brilhos nos olhos enquanto olhava para ele.

Gustave sempre disse a Christine que queria que ela fosse uma mulher adulta, madura, antes de permitir que ela se casasse com alguém. Dezessete anos, ele disse, era uma idade perfeitamente razoável para encontrar um marido.

Ela tinha feito dezessete anos um mês atrás. E esta noite, ela estava se apresentando na Ópera de Paris, dançando para o mundo com sua amiga Meg. Mas Erik gostava de imaginar que ela dançava apenas para ele e que era a única no palco. Um pensamento egoísta, talvez, mas ele não se importava. Ele só podia se concentrar nela enquanto ela se movia ao ritmo da música.

Música que ele havia escrito. Enquanto pensava nela.

A ópera foi sua estreia. Parte do motivo pelo qual a administração aceitou foi porque Erik o ofereceu para ser executado sem exigir royalties. Ele apenas queria que seu trabalho fosse executado, e tendo uma conexão com Gustave, junto com uma excelente trilha sonora e história, uma releitura de Hades e Perséfone, eles decidiram realizá-lo.

Só o fato de ter sido escrito pelo "protegido de Gustave Daaé" dava vontade de ver. E assim que se espalhou a notícia de que a noite de abertura foi muito boa, mais clientes começaram a comprar ingressos.

Esta noite era a noite de encerramento. Todos os assentos foram vendidos e não houve um único reembolso. Musica de Erik era um sucesso.

A última nota foi tocada e o público explodiu em aplausos. Christine sorriu e curvou-se junto com o resto das meninas do balé. De todos eles, ela era a mais radiante.

Enquanto a casa começava a se encaminhar para as saídas, vibrando com a aprovação e já compartilhando memórias do que tinham visto, Erik foi até os bastidores. No caminho, ele fez contato visual com Gustave, que estava conversando no fosso da orquestra. O homem lhe deu um pequeno sorriso e um aceno de cabeça. Ele sabia dos planos de Erik. Ele os havia aprovado há duas semanas.

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