Capítulo 8

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Noah Urrea

Ok, eu não sei o que se passou com Sina, mas eu não tive nada haver com a discussão dos lugares. Eu simplesmente tava a falar com Bailey e Alex, e o professor mandou-me para o lugar da Deinert.

Quando eu a vi a "discutir" com o professor, não a reconheci.. A Sina é uma pessoa muito tímida e é sempre certinha em relação aos professores e à escola. Mas hoje não, hoje ela enfrentou o professor e deixou todos de boca aberta, incluindo a mim.

A aula finalmente acabou e saio da sala e vou para casa, no meu carro.

Chego, abro a porta e vejo apenas a minha mãe. O meu pai nunca para em casa e quando para não é ele, e sim um monstro. Ele aquele típico pai que só gosta de bebidas e vadias. A minha mãe sabe perfeitamente que é corna todos os dias, mas parece que nem liga. Eu já tou farto de dizer para se separarem, mas ninguém me ouve. Subo para o meu quarto e vejo Sofya no seu.

Noah: Oi mana - beijo sua bochecha.

Sofya: Oii - fala sorridente.

Noah: Vou para o meu quarto. Qualquer coisa chama

Sofya: Okay - diz e continua a fazer o que estava fazendo.

Vou para o meu quarto e fico simplesmente a escrever letras para músicas. Isso é o que amo fazer, cantar e compor.

Fico assim até tarde, e acabo por adormecer, mas acordo assim que ouço discussão lá embaixo e coisas a partir. Já até adivinho o que é.

Saio do meu quarto e vou até o da Sofya. Abro a porta e vejo-a a chorar na cama. Vou até ela e abraço-a.

Sofya: Noah, vai acontecer de novo - fala limpando as lágrimas

Noah: Eu sei Soso, eu não o deixo fazer-te mal, ok?

Sofya: Ok No...vai lá, protege a mãe

Noah: Não te preocupes, eu trato disto.

Saio do quarto e vou até lá embaixo, e vejo o que palpitava. O meu pai a atirar coisas para o chão, e a minha mãe a chorar num canto. Vou até ela.

Noah: Mãe, sai daqui. Eu trato disto.

Wendy: Filho, cuidado. Ele está pior do que as outras vezes.

Vou até o meu pai, que bebe uma bebida qualquer, e atira-a para o chão, partindo-a.

Noah: OK JÁ CHEGA PAI - grito - TODOS OS DIAS A MESMA COISA, E NÓS TODOS JÁ ESTAMOS FARTOS DAS TUAS MERDAS.

Marco: Respeitinho é muito bom, Noah. Vê se falas direito comigo! - ordena

Noah: NÃO - digo - EU ESTOU FARTO DISTO. SEMPRE QUE CHEGAMOS A CASA, TEMOS MEDO DO QUE IREMOS ENCONTRAR. ESTÁS A PERCEBER? NÓS TEMOS MEDO DE TI! E DO QUE POSSAS FAZER. - falo e sinto as lágrimas cair - Tu não nos respeitas nem nos fazes bem - termino

Marco: TU ÉS QUE NÃO ME RESPEITAS

Noah: Quê? Em quê que te faltei ao respeito?

Marco: O que te disse em relação aos Deinert? Posso saber porque razão falas com a filha deles?

Noah: Não a sério - falo indignado - Estás todo chateado porque falo com a filha dos Deinert? Tu fazes coisas muito piores! - aponto para a sua cara - Chegas a casa, partes tudo e ainda nos bates, quem és tu para falar em desrespeito? E além disso, eu falo com quem quiser, não quero saber das tuas opiniões.

Quando acabo de falar, é tarde demais. Ele vem para cima de mim e começa a distribuir socos e pontapés no meu corpo. Eu tento revidar mas não consigo fazer muita coisa. A última coisa que vejo é a minha mãe a tentar tirar o meu pai de cima de mim, e acabo por desmaiar.

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Inimigos à nascença [ Noart]Onde histórias criam vida. Descubra agora