Tão bom quanto o fruto do Povo das Fadas.

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Abri a porta do quarto que passei a compartilhar com Cardan, assim que entrei o vi encostado na cabeceira da cama em uma posição despojada, segurava uma taça de vinho na mão esquerda e possuía uma garrafa, que já estava aberta, na outra mão.

Ele ergueu os olhos para mim e percebi uma expressão calorosa se apossar dos seus olhos negros como pena de corvos.

- Minha doce nêmesis, como posso ajudar você? - Falou, e um sorriso ergueu o canto dos seus lábios, fazendo com que o glitter dourado que estava em uma de suas bochechas reluzisse, devido a luz da lua que entravam pela janela aberta.

- Você não acha que já bebeu o suficiente por hoje? Desde manhã está em posse de uma garrafa de vinho - falei, ignorando sua pergunta, enquanto tirava o corselete que usava por cima de uma camisa de tecido verde-floresta.

- Nenhuma palavra doce antes? - Diz, ignorando também minha observação sobre o vinho. Ele continua com o sorrisinho nos lábios, mas agora seus olhos estavam travessos.

Não me incomodei em responder Cardan e continuei, de costas, tirando minhas roupas e ficando apenas com as roupas de baixo. Depois vesti um robe branco de seda. Meu objetivo é entrar na banheira e tomar um banho relaxante.

Assim que virei, com intuito de ir para nossa câmara de banho, vi que Cardan olhava para mim não mais com os olhos zombeteiros, mas com desejo, seus olhos eram poças incandescentes de necessidade, que percorriam o meu corpo, senti que ele poderia ver através do robe.

Ergui uma sobrancelha de forma inquisidora.

- O que foi? - Pergunto da forma mais tranquila que consigo, no entanto, sob o seu olhar, eu estava sentindo todas as partes do meu corpo se aquecerem. Um calor incontrolável se concentrou no meio das minhas pernas.

Ele deu um sorriso lascivo, e seus olhos transmitiram ainda mais excitação. Não precisava pensar muito a respeito para saber que Cardan percebeu o meu desejo. Malditos sentidos feéricos. Não, não me permitirei sentir vergonha por causa disso, aliás, nos somos casados e já fizemos muito mais coisas do que uma simples troca de olhares desejosos.

- Venha para cama, minha rainha.- Diz, sua voz uma mistura de desejo e afeto. Ele passa a mão nos lençóis de seda dourada da cama e percebo que não segura mais a taça de vinho-a qual se encontra apoiada na mesa ao lado da cama, junto com a garrafa.

O desejo me impulsiona a entrar em movimento e vou em direção a Cardan, deitando ao seu lado. Ficamos tão perto que podemos nos tocar. Eu quero muito que ele me beije, quero que toque meu corpo inteiro, desejo ansiosamente sentir suas mãos em todos os lugares.

Sou tomada por uma confusão de sensações quando ele se aproxima e seus lábios pressionam os meus. De início uma carícia leve, mas logo em seguida ele intensifica o beijo. Cardan devora meus lábios como se estivesse provando o fruto mais doce do Povo das Fadas. Ele me beija, repetidas vezes, um beijo emendando no outro.

Sento em seu colo, passo uma perna em cada lado dele, sem interromper o beijo. Meus dedos deslizam embaixo de sua camisa e seguem a coluna até as omoplatas. Desço minhas mãos mais uma vez até o seu abdômen acariciando desesperadamente. Cardan solta um gemido e sorrio com satisfação contra a sua boca. Ele tira a boca da minha e começa a beijar o meu pescoço, passando a língua por toda a pele. Dessa vez eu solto um gemido. Cardan dá um sorrisinho contra o meu pescoço. Idiota presunçoso.

Dou um murro em suas costelas e ele beija a minha boca de novo, mais intensamente. As mãos vão até meus quadris e depois até minha bunda apertando fortemente. Logo em seguida passeiam por minhas coxas, indo para a parte interna delas. Justamente onde preciso que elas estejam.

Retiro o robe e fico só com as roupas de baixo. Mas Cardan não acha isso suficiente e me ajuda a tirar tudo, fico completamente nua.

- Jude - Chama ele, a voz rouca, cheia de desejo.

- Me toque - digo. - Por favor, estou implorando. Necessito disso.

Suas mãos descem até o amontoado de nervos entre as minhas pernas. Cardan passa o polegar pelo meu clitóris em movimentos circulares, e eu solto um gemido alto. Movimento meus quadris em direção a suas mãos. Impulsionado por isso, ele enfia dois dedos dentro de mim. Esse é literalmente o meu fim.

- Pretendo te devorar de todas as formas essa noite, cada parte de você, vou te fazer gozar até ficar exausta, Jude. Quero te comer, me permita isso, por favorb - Diz, ofegante. Olhando em seus olhos vejo o quanto estão escuros de desejo.

Ele continua tirando e enfiando os dedos dentro de mim de forma lenta e perversa, o quarto sendo preenchido por sons molhados. Introduz o dedo completamente e curva, atingindo um ponto essencial. Os dedos dele entram e saem de mim, a base da mão pressionando o clitóris intumescido e latejante. Poucos segundos depois, começo a sentir o calor se formando na parte inferior do meu ventre, tenho certeza que estou perto de gozar.

- Vou gozar - digo, as palavras saindo com dificuldade da minha boca devido a respiração ofegante.

Cardan para de movimentar os dedos. E eu solto um gemido de frustração misturado com raiva.

- Por que parou? - Falo, minha irritação evidente.

Ele dá um risinho atrevido.

- Calma, tenho planos melhores. Eu quero que você goze na minha boca.

Cardan me tira de cima dele, me deitando na cama e desliza até o meio das minhas pernas. Em seguida, ele abaixa a cabeça, com o hálito quente sobre mim, então sinto o toque erótico de sua língua na minha vagina.

Dou um grito. Um turbilhão de prazer descendo pelas minhas pernas e subindo pela minha espinha. Juro que vi pontos pretos na minha visão. Ele fecha a boca sobre o ponto latejante enquanto enfia, novamente, dois dentro de mim. Ergo os quadris em direção a sua boca, em busca do prazer da sua chupada deliciosa no meu centro. Ele continua enfiando e retirando a língua com intensidade.

Cardan se banqueteou comigo. Sugando avidamente e demoradamente. Ele me consumiu, enquanto bombeava o dedo. Sinto novamente o calor crescendo no meu ventre e dessa vez eu gozo com força em sua boca. Ele ergue os olhos travessos e carregado de satisfação e sustenta o meu olhar. Lambendo todo o meu gozo em seus lábios, em seguida enfia os dedos que estavam em mim dentro da boca e suga tudo.

Ele se levantou e veio em minha direção, segurando o meu rosto entre suas mãos. Colou os lábios nos meus novamente, enfiando sua língua na minha boca, assim, eu pude sentir tudo que ele tinha acabado de provar.

- Espero que não esteja satisfeita ainda, estamos apenas começando. Vou te foder até que esqueça o seu próprio nome.- Disse, passando a ponta da língua pelo meu lábio inferior.

Cardan pressiona a ponta do membro ereto no meu centro, e eu inclino a cabeça para trás. Com uma risadinha, ele me penetra em um único movimento forte.

Ergo as pernas e envolvo a cintura dele, deixando-o ir mais fundo. Eu contraio a vagina e sou recompensada com um gemido dele.

Ele gemeu mais uma vez, o corpo se movendo com estocadas fortes. E soltou:

- É tão gostoso sentir você... É gostoso pra caralho. Porra, Jude.

Ele meteu cada vez mais rápido, as estocadas ficando cada vez mais intensas e forte. Eu estava adorando tudo aquilo, queria que ele me fodesse dessa forma selvagem. O seu membro estava atingindo todos os pontos certos. Perfeito.

Eu atingi o orgasmo com a súbita inundação de um doce alívio que me fez gritar de prazer. Cardan soltou um som gutural de satisfação e investiu mais uma vez com um último e forte tremor, antes de gozar junto comigo, gemendo o meu nome.

Puxei ele para um beijo e disse:

- Eu te amo.

- Eu também, minha doce Nêmesis. - disse ele, e deu beijos suaves nos meus lábios, enquanto o seu rabo se enrolava na minha perna.

Fim

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Jurdan - Cena hot +18 ( Capítulo único) Onde histórias criam vida. Descubra agora